Cinco coisas que não quero mais ver em 2017
Todo mundo faz resoluções de ano novo, desejando que muita coisa boa aconteça no ano que está por vir. Bom, estamos começando 2017 e é impossível não olhar para aquilo que tivemos no universo Android em 2016. É claro que muita coisa boa aconteceu, mas alguns problemas parecem se rastejar ano após ano, até que alguma fabricante tome iniciativa e resolva mudar alguma coisa. Neste artigo, eu trago algumas críticas sobre os repetecos que tivemos no ano passado e que, pessoalmente, espero que eles não passem por nossos olhos novamente este ano.
Sensor biométrico servindo só para desbloqueio do aparelho
O sensor biométrico traz bastante segurança ao aparelho, e disso todos nós estamos em comum acordo. A questão aqui é que essa ferramenta vem sendo pouco aproveitada pelos fabricantes. Ah, e por favor, não venha se justificar dizendo que você usa o sensor do seu aparelho para tirar fotos ou atender chamadas. Isso não é a forma mais adequada para tirar proveito de um leitor biométrico.
A própria Apple vem implementando alguns recursos úteis ao sensor que está presente nos iPhones, embora isso tenha demorado um pouco para acontecer. No caso do Android, os apps da Play Store sequer se integram ao leitor, exceto alguns aplicativos de bancos e gerenciadores de senhas. O Google Drive, Keep, Gmail e entre outros aplicativos mereciam uma atenção melhor nesse sentido, visto que eles guardam dados e informações pessoais dos usuários.
Com relação ao trabalho dos desenvolvedores e da comunidade, boas propostas estão surgindo nesse campo da biometria. Um exemplo disso é o trabalho feito pelo pelo desenvolvedor ztc1997, publicado no fórum do XDA Developers, que é o aplicativo Fingerprint Quick Action. Através dele é possível navegar por parte do sistema e utilizar o sensor para outras ações que vão além do desbloqueio da tela.
São funções existentes nos Google Pixel, e que podem ser aproveitadas em smartphones não-Google e que rodam com o Marshmallow. Bacana, né? Para saber mais sobre esse projeto, acesse o artigo abaixo:
8GB de armazenamento interno
O que os LG K4, Vibe B e Blade A510 têm em comum? Além de custarem em média R$ 550,00, todos saem de fábrica com 8GB de armazenamento. Agora, me responda uma coisa: como você aproveitaria 8GB de memória interna? É claro que o sistema vem rodando liso quando o aparelho ainda é novo, mas todo usuário deve ter em mente que as atualizações e os aplicativos que serão instalados irão comprometer esse espaço em pouco tempo.
O microSD pode ser usado para aliviar algumas coisas, mas, convenhamos, essa capacidade de armazenamento já deveria ter sumido do mapa há tempos. Além disso, smartphones lançados com 8GB já nascem comprometidos no que diz respeito às atualizações, visto que essa capacidade é um prato cheio para o fabricante negar a manutenção do sistema ao usuário. É a chamada "obsolescência programada".
Mesmo em smartphones de entrada a capacidade mínima de 16GB deveria se tornar um padrão. Dependendo do fabricante e do software embarcado, até mesmo os 16GB são questionáveis. Mas para a faixa que usei de exemplo neste artigo, de R$ 550,00, os 16GB são mais do que justos.
Outro problema que temos com relação ao armazenamento baixo é a falta de suporte do próprio software aos cartões microSD, principalmente em relação as interfaces customizadas. O Android 6.0 Marshmallow e o Nougat abriram essa compatibilidade que era vetada no Lollipop, contudo, algumas fabricantes continuam bloqueando a transferência completa de aplicativos para a memória externa.
Com armazenamento baixo e limitações da própria fabricante, fica difícil apoiar um dispositivo que chegue com memória interna baixa, certo? Sony, Samsung e LG são algumas marcas que colocam limitações na expansão do armazenamento interno e, para contornar isso, o usuário precisa ter conhecimentos avançados para criar e gerenciar partições, afim de tornar a memória externa como parte de interna. Inaceitável, não?
Slot híbrido
Vocês podem discordar da minha opinião, mas acho que usar slot híbrido num smartphone é uma falta de respeito com o usuário. Hoje em dia, nós aceitamos inúmeras desculpas que os fabricantes nos impõe, até porque continuamos consumindo essas marcas todos os anos. Sacrificar a bateria em prol do design já está virando regra. Logo, entraremos oficialmente na era do "adeus ao mini-jack" e, se tudo der certo, iremos perder a opção de ter dois SIM e um microSD num piscar de olhos.
Smartphones que vem com modo dual-SIM devem ter esse recurso disponível para o usuário sem nenhum tipo de contrapartida ou limitação. O microSD é algo útil, e não deveria dividir a cena com o slot do SIM card, até porque isso não faz o menor sentido.
De certa forma, isso pode parecer uma implicância, mas se olharmos para a evolução dos smartphones ao longo dos anos, notamos que aspectos essenciais estão sendo deixados de lado, como baterias com tecnologias melhores. Olhando por esse ângulo, um recurso a menos passa a ser quase um abuso.
Smartwatches custando os olhos da cara
Já notei que muitos leitores do site se interessam por smartwatches, mas o problema em obtê-los está quase sempre ligado ao preço. O preço do melhor smartwatch disponível no Brasil, na minha opinião, o Gear S3, de R$ 2.199,00, nos deixa em dúvida entre comprar um Moto Z, um Zenfone 3 ou qualquer outra coisa de maior valor e utilidade. A evolução dos smartwatches está ligada também a usabilidade, ou seja, quanto mais pessoas estiverem usando, melhor será o desenvolvimento da plataforma.
Isso implica também no interesse dos desenvolvedores, até porque se ninguém usa determinada plataforma, a vontade em desenvolver algo para a mesma será mínima (olá, Windows Phone). As fabricantes também tem culpa no cartório no que diz respeito aos smartwatches, que por muitas vezes chegam sem recursos básicos, como um medidor cardíaco, como é o caso do ZenWatch 3.
Não à toa, o Google está correndo atrás de uma plataforma mais otimizada para conquistar os usuários com o Android Wear 2.0. Mas, levando em consideração o conjunto da obra, fica difícil a gente achar que apenas um upgrade no sistema pode aumentar o interesse das pessoas.
Baixar os preços pode não uma tarefa fácil, principalmente com a tributação que temos aqui no Brasil. Poucas - ou nenhuma - são as fabricantes que fabricam esse tipo de gadget no país, logo, produtos importados acabam custando ainda mais. Contudo, esse seria o primeiro e grande passo.
Sonho meu: fim da fragmentação do Android
O lançamento dos novos Pixel e Pixel XL foi incrível. Confesso que todos os dias quando acordo eu olho debaixo do meu travesseiro para ver se alguma fada madrinha deixou aquela caixinha branca de presente pra mim. Contudo, tirando o lado bacana do lançamento, o Google deu um passo para trás naquilo que é o maior problema do Android: a fragmentação.
Os Pixel deixaram os próprios Nexus de escanteio, visto que esses modelos não são mais a prioridade da empresa na entrega de updates. Os Nexus também perderam a exclusividade no software, pois o Android com mais recursos e diferenciado agora pertence aos Pixel. Pois bem, Google, que tipo de exemplo você está dando para nossas fabricantes?
A existência do Android 7.1 trouxe ainda mais complicações, visto que essa é uma segunda versão do software lançada no mesmo mês que a versão primogênita foi liberada. Logo, as fabricantes terão que adaptar o sistema para o 7.0 e também para o 7.1, que, para modelos não-Pixel, traz poucas novidades. Nesse ritmo, a questão da fragmentação só irá se complicando, mas, isso não impede que a gente sonhe alto.
E na sua opinião, o que não vale a pena ver de novo em 2017? Qual ponto desse artigo você não concorda?
Fato, já estamos em 2017, pois não há evolução se não houver revolução!!!
É, 8gb deveria vir só para o sistema operacional
Não só acho que 8gb deveriam sumir, mas também 16gb. De resto, concordo com tudo e abomino o slot híbrido.
O que espero é que voltem a vender smartphones pelo valor que deveriam ser vendidos, uns anos atras os aparelhos top custavam em media uns R$2.000 valor que na época agente já achava absurdo, agora tem intermediario nessa faixa de preço, daqui uns anos pessoal vai ver aqueles aparelhos de entrada bem simples por R$2.000
São essas as 5 respostas que não quero ver mais em 2017...
1° Celular bugando.
2° Bateria que não chega 12horas carregada.
3° Falta de atualizações seja Software mais recente ou pacth de segurança.
4° Fones e alto falantes do dispositivo sem ser estéreo.
5°Preços assustadores, em um celular de 8 GB de memória interna... E 1GB RAM.
Slot híbrido :(
uma coisa que eu não quero ver em 2017 , meu moto g4 demorando tanto para atualizar kk
atualizações ? eh mesmo vc tem um smartphone capado precisa de atts rsrsrs
Não quero ver mais é algumas publicações do próprio site android PIT...
1) Telegram
Concordo com as cinco coisas, mas sei que a última é impossível, assim como smartwatches mais baratos. As pessoas esquecem que a tecnologia empregada em um smartwatch é mais complicada que a de um smartphone porque o espaço para abrigar tudo é muito mais reduzido. E esse desenvolvimento é que encarece o produto.
Porém, acho que o preço no Brasil é ridículo, sendo que pagamos metade lá fora.
Mas pagar mais de R$2000 para algo que ainda é dependente do smartphone é dose. Lembro que o Moto 360 custava 799 reais, mas a própria Motorola salgou a mão segunda geração dele.
Esqueceu um: O fim dos bloatwares de fabrica.
Sonhar não custa nada
Isso realmente é sonho. Nenhuma fabricante vai abrir mão disso.
Não vai acontecer, infelizmente.
As fabricantes poderiam ao menos dar a opção de desinstalar esses bloatwares...
so usar o Titanium backup .-. pq esse mimimi
nem todos usam root
Concordo Niedja! Alguns "especialistas" acham que todos precisam de Root.
Baseado em alguns comentários:
UMA COISA QUE NÃO QUERO MAIS VER EM 2017: Leitor babaca tendo chilique toda vez que escuta a palavra "iPhone" ou "Apple"