Review do Pixel XL: quando a experiência de uso não justifica o preço

Google Pixel XL – Data de lançamento e preço

O Google Pixel XL está disponível na Google Store norte-americana e em países selecionados para a pré-venda, e estará nas lojas a partir do dia 20 de outubro. O preço do dispositivo é de 749 dólares para o modelo de 32GB (R$ 2.389,61 sem impostos) e 869 dólares para a versão de 128GB (R$ 2.768,98 sem impostos).

Diferente do Nexus 6P, o Pixel XL não é vendido na versão com 64GB. Segundo a assessoria de imprensa do Google Brasil, não existe previsão de chegada dos novos Pixel ao país no momento.

Não existe previsão de chegada dos novos Pixel ao país

No Kit do Pixel XL, a Google envia o um pequeno manual de inicialização, uma propaganda dos serviços Google Play Music (três meses grátis) e Google Assistant, um agradecimento pela compra do aparelho, o documento de garantia do dispositivo, a ferramenta para acessar a bandeja do chip SIM, o adaptador para carregamento do bateria, um adaptador USB/Type-C, um cabo USB Type-C/USB Type-C e um cabo USB 3.0/USB Type-C. Os fones de ouvido não estão incluídos no caixa. 

Google Pixel XL – Desenho & Qualidade de Construção

Embora o Pixel XL seja construído pela HTC, em parceria com a Google, o Pixel XL não traz nenhuma menção à fabricante taiwanesa no visual. Além disso, muito poucas foram as características do último carro-chefe da HTC utilizadas na construção deste modelo. A única similaridade é o uso do alumínio como material de fabricação, também presente do HTC 10.

O Pixel XL não traz certificação de resistência à água, apenas a respingos (IP53), o que o cloca atrás dispositivos como o Galaxy S7 Edge e iPhone 7 Plus, por exemplo. Com uma tela de 5,5 polegadas, o novo smartphone da Google é grande, e essa é a sensação que temos com o dispositivo nas mãos. Normalmente consigo lidar muito bem com um aparelho com este tamanho de tela ou até maior, como o S7 Edge. Porém, a otimização dos componentes do dispositivo não é o forte do Pixel XL, que lembra bastante o iPhone 6S Plus em aproveitamento das bordas.

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Contudo, a Apple traz o sensor biométrico na parte frontal dos seus smartphones, facilitando o processo de desbloqueio do dispositivo. Já no Pixel XL, isso tudo é um pouco mais complicado quando usamos o aparelho com uma mão, visto que o leitor de digitais está na parte traseira superior.

O Pixel XL não traz certificação de resistência à água

Essa escolha também causa certa aflição para desbloquear o aparelho quando este está sobre a mesa. Se você estiver no seu ambiente de trabalho e quiser verificar algo rapidamente, terá que ativar a tela na parte lateral, digitar a senha e, então, acessar o app desejado. Se pegarmos o exemplo do S7 Edge, basta pressionar o sensor biométrico e você poderá ver o que seja de forma rápida.

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Dito isso, o Pixel XL é construído em alumínio e vidro, vem em um corpo único, ou seja, não é possível acessar a bateria do aparelho ou qualquer componente interno sem perder a garantia do aparelho. As laterais são ligeiramente curvas e trazem o botões para ligar/desligar o Pixel XL e de volume na lateral direita, o minijack na parte superior, a entrada para o cartão SIM na lateral esquerda e o auto-falante, a entrada USB Type-C e o microfone, nesta sequência, na parte de baixo.

Agora, o que realmente chama a atenção no design do Pixel XL, bem como no Pixel, é a gritante placa de vidro na parte traseira superior. Essa, de fato, não é a primeira vez que vemos esta característica em um smartphone da Google, pois o Nexus 6P trazia a mesma característica, apenas um pouco menor.

Na época em que os Pixel eram apenas rumor, pensava-se que esta característica estaria associada ao fato da Google trazer a tecnologia de carregamento sem fio à nova série. Assim, mesmo tendo um copo metálico, o Pixel XL poderia usar esta parte em vidro para adicionar tal sensor. Contudo, assim como no Nexus 6P, essa placa de vidro existe para alojar as antenas e o NFC.

A placa de vidro existe para alojar as antenas e o NFC

O vidro usado na parte traseira é protegido contra riscos e arranhões pela tecnologia Gorilla Glass 4. Neste reduto, também podemos encontrar o sensor biométrico, que possui uma resposta de reconhecimento da digital muito rápida; o sensor da câmera, sem protuberância alguma; o dual flash de LED; dois sensores para o foco, com detecção por fase (PDAF) e por laser (LDAF); e o microfone de suporte à câmera.

Ainda na parte da frente, encontramo o sensor da câmera frontal, o speaker para ligações, e o sensor de aproximação logo abaixo deste. Como a unidade de teste que utilizei veio em preto, este sensor de aproximação não se sobressai ao design, mas o mesmo não posso dizer da variante em branco.

Google Pixel XL – Tela

Uma das poucas diferenças entre o Pixel XL e o Pixel está no tamanho e resolução da tela. Tive a chance de usar ambos os modelos e este quesito deveria ser levado em consideração na hora de escolher entre um e outro. O Pixel XL vem com uma tela com tecnologia AMOLED e resolução WQHD (2.560 x 1.440 pixels), o que oferece uma densidade de pixel por polegada quadrada de aproximadamente 534ppi.

O painel AMOLED é desenvolvido e fornecido pela Samsung, ou seja, temos aqui um forte nível de contraste e uma reprodução de cores excepcional. A única diferença para a qualidade deste display e a do Galaxy S7 Edge está no brilho, que é mais intenso no carro-chefe da Samsung.

O Android 7.1 Nougat traz o recurso de Luz Noturna

A proporção da tela é de 16:9 e a tecnologia de durabilidade usada no vidro do display é o Gorilla Glass 4. Além disso, temos um revestimento oleofóbico resistente a manchas e marcas de impressão digital, o qual, de fato, faz diferença. Contudo, ainda assim sugiro o uso de um adesivo de proteção da tela, pois a nossa unidade de teste do Pixel teve a tela riscada no bolso de um dos meus colegas de redação.

Aproveitei para usar aplicativos como o YouTube, o Netflix, Twitter e dois outros games (Brothers e Assassin's Creed - Pirates) e a tela do Pixel XL não decepcionou em nenhum momento, pelo contrário, é realmente boa para o consumo de mídias.

Se você é um entusiasta da realidade virtual e pensa em comprar o Google Daydream VR, saiba que entre o Pixel XL e o Pixel, a resolução maior da tela entrega uma experiência melhor. 

Luz noturna

O Android 7.1 Nougat traz o recurso de "Luz Noturna", que altera o tom das cores do display e o adapta para melhor visualização em ambientes com baixa luminosidade. Assim, a tela do Pixel XL conta com uma variação de cores mais quentes (avermelhada).

Outras fabricantes, como Samsung e Apple, já trazem a opção em seus flagships e, para nós, usuários, deixa mais confortável a leitura de um livro, por exemplo, à meia luz. Seu cérebro também agradece, visto que não fica alerta como quando estamos usando o celular com brilho adaptativo. Acessando as configurações, é possível tornar essa função automática e, conforme a luz do dia vai se dissipando, o aparelho vai deixando a tela com um tom mais avermelhado.

Google Pixel XL – Características Especiais

O Google oferece agora um sistema de atendimento ao consumidor nativo, acessível a partir das configurações do aparelho. Enquanto nenhum outro dispositivo roda com a versão Android 7.1 Nougat, ainda é difícil saber se este é um recurso exclusivo da série Pixel ou será estendido para todos os usuários da plataforma Android. 

Ao acessar as configurações do Pixel XL, temos duas opções: Menu ou Suporte. Optando por este último, você poderá requisitar a ajuda via telefone ou chat. O serviço lembra bastante o Moto Care, por exemplo. Além de ajuda, você pode tirar dúvidas frequentes e explorar dicas e truques.

Mas o que torna este recurso funcional e inteligente, é o fato de que o atendente do Google poderá assumir o controle do seu aparelho remotamente, com a sua permissão, claro, e corrigir problemas do sistema. Este recursos é muito comum em assistências técnicas de computadores, espero que se mostra efetivo também em smarthones agora.

Nos Estados Unidos, o serviço está disponível 24 horas por dia, durante toda a semana, mas na Alemanha, por exemplo, pode ser acessado das 9h às 21h, de segunda a sexta-feira, e das 10h às 18h, nos fins de semana. Não foi possível testar o suporte neste momento, mas a promessa é tê-lo em pleno funcionamento a partir de 20 de outubro.

Google Pixel XL – Software

O Android 7.1 Nougat vem instalado de fábrica no Pixel XL, que é o primeiro smartphone a trazer de forma nativa o Google Assistant (que vou chamar aqui de Assistente do Google) como anunciado no Google IO 2016. Contudo, este recurso funciona apenas em inglês e alemão, por isso, algumas das capturas de tela deste review estarão em inglês.

Durante o lançamento do Pixel XL, a impressão que tinha era a de que a experiência com o software deste dispositivo seria diferente daquela do restante da linha Nexus, porém não é de fato. Com o Pixel Launcher, temos um unidade de design dos ícones dos aplicativos do Google e atalhos para funções específicas - não necessariamente em apps de terceiros -, uma diferença no acionamento da gaveta de apps e uma barra de pesquisa que já não é mais fixa.

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Se você possui um dispositivo da linha Nexus, é possível dizer que este lançador representa o mesmo que o Google Now launcher para o Nexus 5X, por exemplo. Assim, por trás do sistema operacional, temos muitas coisas que se mantiveram  associadas ao Android Nougat como apresentado em agosto deste ano. O que realmente pode não estar disponível em outros aparelhos que não Pixel, é o Assistente do Google.

O que é notável em um smartphone que chega pelas mãos da Google é o fato de termos um software com um número muito pequeno de bloatwares. Para se ter uma ideia, nem o Google Do nem o Google Allo estão embarcados, aliás, nem o Google Fotos. Com cerca de 20 aplicativos do Google e 4GB de memória RAM, a experiência de uso é uma das mais fluidas do mercado de smartphones Android.

Software com um número muito pequeno de bloatwares

A impressão que tenho é que este é realmente um smartphone inteligente quando o assunto é interatividade. Atalhos a partir de ícones, acesso rápido ao menu de configuração a partir da lateral da tela, o uso do Google a um toque para pesquisas rápidas e até edições de agenda e upload ilimitado de imagens e vídeos, tudo em apenas um smartphone.

Optei por usar o papel de parede "Seu mundo, sistema solar", que mostra a terra via satélite e a mudança do dia em tempo real. Ou seja, este dispositivo é inteligente até no wallpaper (pergunta para um usuário do iOS se ele tem isso). São estes pequenos detalhes que encantam no uso do Pixel XL no dia a dia.

Por fim, outro recurso que fazia tempo que era esperado e chega com o Android 7.1 Nougat são os updates em segundo plano, ou silenciosos. Estes, utilizam uma segunda partição do sistema para armazenar o arquivo de atualização que, automaticamente instala as modificações no dispositivo sem que você tenha que tomar uma ação aqui.

Ou seja, a tela com o Android de barriga aberta é coisa do passado e você já não precisa mais esperar pela instalação de cada atualização do sistema para usar o seu aparelho novamente. Como este é um recurso, no entanto, que depende da capacidade de memória de um smartphone, é possível que nem todas as fabricantes venham a oferecê-lo.

Google Assistant

O Assistente do Google é uma espécie de união entre o app de pesquisas da gigante das buscas e o recurso Google a um Toque. O serviço pode ser ativado através ao botão home ou do comando de voz "Ok, Google" e oferece informações sobre pesquisas de voz, pode abrir aplicativos específicos, tocar músicas de artistas pré-determinados através do comando de voz, aumentar e diminuir o volume do dispositivo, contar piadas (quase nunca engraçadas) e oferecer jogos online.

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Assim, ainda falta uma melhor integração deste serviço ao ecossistema de dispositivos Android, bem como uma otimização das capacidades deste recurso, visto que mesmo tentar fazer uma reserva em um restaurante é difícil, ou comprar uma passagem aérea, neste sentido, os chatbots de terceiros, disponíveis no Facebook Messenger, são muito melhores, como o Kayak, por exemplo.

Essa ainda é uma tecnologia que será desenvolvida com o tempo e, claro, aprende com o usuário. Contudo, poucas são as funções oferecidas pelo assistente da Google que não podemos fazer neste momento com o App do Google, e em português.

Google Pixel XL – Performance

O Pixel XL é embalado pelo processador Snapdragon 821 com clock máximo de 2,15GHz e 64 bits, possui 4GB de memória RAM (LPDDR4) e vem com a GPU Adreno 530 com suporte para a API Vulkan. Em nossos testes de benchmark, o hardware do Pixel XL teve uma performance acima da média em quase todos os quesitos, com exceção da bateria que se manteve na média.

Este componentes de hardware combinados com o Android na versão mais pura que pode chegar aos usuários de fábrica, o Pixel XL é um avião. Não lembro de ter nenhum problema com o desempenho de aplicativos em execução, com exceção de um engasgo no software da câmera. Certamente este smartphone está muito próximo do patamar do iPhone 7 Plus em relação à performance do processador.

O Pixel XL é embalado pelo processador Snapdragon 821

Por curiosidade, o recém-lançado Xiaomi Mi 5s Plus possui o mesmo processador, mas pelo fato de vir com 6GB de RAM, teve uma pontuação superior no benchmark AnTuTu. O smartphone da fabricante chinesa chegou a 164.199 pontos, enquanto a unidade de testes que tenho aqui atingiu 139.989 pontos.

O Pixel XL chega em duas versões de armazenamento interno, são 32GB ou 128GB, sem a chance de expansão via cartão microSD. Além disso, a Google oferece armazenamento online ilimitado para fotos e vídeos através do Google Fotos.

• USB Type-C ou Lightning, eis a questão

Os engenheiros da Google optaram por manter o padrão USB Type-C dos últimos Nexus nos novos Pixel. Assim, temos mais velocidade de transferência de dados, bem como rapidez no carregamento da bateria.

Google Pixel XL – Áudio

Um dos pontos fracos deste smartphone é, sem dúvida, o alto-falante principal, mas muito mais pela sua localização que pela qualidade de áudio em si. Como disse acima, instalei dois jogos no Pixel XL e passei algumas horas neles durante o final de semana. Contudo, foi possível jogar apenas com o dispositivo emparelhado com um speaker via Bluetooth para poder acompanhar os diálogos e a trilha de cada jogo.

O som que sai do alto-falante mono é satisfatório para assistir a uma série do Netflix em casa, antes de dormir, mas se você quiser escutar música em um lugar aberto, como praia ou parque, mais uma vez terá que usar um speaker extra.

A saída de áudio em ligações é boa, você consegue escutar muito bem a pessoa do outro lado da chamada, sem ter que pressionar o aparelho ao ouvido e o microfone entrega um bom resultado também durante às chamadas de voz.

Como informado anteriormente, a Google não oferece um fone de ouvido aos usuários, como se o preço pago pelo aparelho praticamente já não exige isso. Assim, a qualidade do áudio estéreo estará diretamente ligada à qualidade do seu fone de ouvido. Contudo, vale lembrar aqui que o Android não traz um serviço de equalização de som nativo do sistema, como a Sony e a Samsung.  

Google Pixel XL – Câmera

Durante o lançamento dos novos Pixel, os executivos do Google soltaram a frase clássica de Tim Cook: "Essa é a melhor câmera já construída para um smartphone". Os dados usados para embasar essa teoria vieram dos laboratórios do DXOmark, que vem sendo referência em testes de câmeras de smartphones nos últimos anos.

Com um score de 89 pontos, a câmera embarcada nos novos Pixel está em primeiro lugar no ranking do site, seguidas dos HTC 10, Galaxy S7 Edge, Xperia X Performance, com 88 pontos, e dos Moto Z Force, Galaxy S6 Edge Plus e Xperia Z5, com 87 pontos.

A câmera principal do Pixel XL possui 12,3 MP, assim como o Nexus 6P. Contudo, vem com pixels com tamanho de 1,55 µm e abertura f/2.0. O foco automático possui detecção por fase (PDAF) e por laser (LDAF). E os dois orifícios ao lado do sensor da câmera representam o sensor a laser, é o mesmo que temos no Nexus 5X, contudo aqui estão separados.

O foco automático é realmente rápido, tanto na captura de fotos, quanto na hora de fazer um vídeo. O que chama a atenção mesmo é o fato do aparelho ter um estabilizador de imagem digital e não ótico e, ainda assim, fazer um excelente trabalho. Fiz um comparativo entre um vídeo com o estabilizador ativado e outro com o estabilizador desativado, e a diferença é marcante. Entretanto, o estabilizador de imagem ótico do Galaxy S7 Edge entrega um resultado melhor.

Entre os modos de câmera temos o "Efeito foco", que permite escolher qual objeto aparecerá em primeiro plano; e o câmera lenta, capaz de capturar vídeos em 240 fps (8x) e 120 fps (4x) em Full HD. O Pixel XL também oferece a captura de vídeo em 4K.

Já a câmera frontal possui um sensor de 8 MP, com pixels com tamanho de 1,4 µm e abertura de f/2,4. A câmera frontal faz vídeos em Full HD (30 fps). O ângulo proporcionado pela lente frontal cobre uma gama de espaço suficiente para fotos em grupo, mas tende a processar bastante a imagem. Isso não é um problema para quem deseja fazer uma foto e compartilhar em uma rede social ou usar o aparelho para fazer um streaming de vídeo em tempo real.

Agora, para quem deseja fazer uma edição prévia, tanto imagens feitas com a câmera frontal quanto traseira, podem perder em detalhes, devido à perda de contraste. Confira aqui a galeria de imagens de teste da câmera do Pixel XL em tamanho real e sem edição:

• Galeria de imagens - Pixel XL

Google Pixel XL – Bateria

Outra característica que torna o Pixel XL diferente do Pixel é o fato daquele vir equipado com uma bateria de 3.450mAh, visto que o segundo possui 2.770mAh. Entretanto, ambos os modelos usam a tecnologia de carregamento rápido da Qualcomm.

Como dito anteriormente, este é um smartphone unibody, ou seja, você não terá acesso à bateria. Desta forma, para estender o tempo com o aparelho será necessário carregar com você uma bateria portátil, como a Mi Bank. Entretanto, a autonomia do Pixel XL para atividades do dia a dia está na média dos smartphones da com especificações similares. No teste de benchmark  PCMark, o dispositivo apresentou uma pontuação de 8h12min, abaixo da do Xperia XZ, que ficou acima das 9 horas.

Contudo, quando você exige do aparelho, como uma hora e meia de Assassin's Creed, a bateria é consumida de forma rápida. Neste tempo, foram usados 540mAh apenas para o jogo. Somado ao consumo de energia da tela, que em pouco menos de 3 horas usou 759mAh, o Pixel XL poderia ficar sem energia em menos de quatro horas.

Um ponto crítico aqui também, é o fato de que o aparelho esquenta bastante quando usado para jogos. Isso não é uma característica exclusiva do Pixel XL, visto que smartphones aquecem quando sob stress do hardware. Este aquecimento, no fim das contas, também é responsável pelo alto consumo de energia em poucas horas.

O Android 7.1 Nougat possui um modo nativo de economia de energia, que pode ser ativado automaticamente ou manualmente, a partir das configurações de bateria do aparelho. Este modo, é o mesmo que encontramos no Nexus 6P, por exemplo. Claro, com este modo ativado, você terá limites de dados em segundo plano, mas pode garantir mais tempo com o aparelho. Entretanto, os modos de economia de fabricantes como a Samsung e a Sony são muito mais eficientes que este oferecido pela Google.

O aparelho esquenta bastante quando usado para jogo

Por fim, para tarefas diárias, como assistir vídeos, navegar na internet, acessar as suas redes sociais, ouvir música e fazer fotos, a autonomia do Pixel XL está na média de smartphones high-end do mercado. Um das características positivas deste smartphone é o uso da tecnologia de carregamento rápido, que em 1h30min de carregamento, sai de 0% para 100%.

Google Pixel XL – Especificações Técnicas