Reinfecção por COVID-19 pode ocorrer em 90 dias, segundo a Fiocruz
A reinfecção por COVID-19 já era uma realidade possível para muitos pesquisadores, que vêm investigando casos suspeitos no mundo inteiro.
Na última quarta-feira (9), o primeiro caso de reinfecção no Brasil foi confirmado. A doença acometeu pela segunda vez uma profissional de saúde de 37 anos. A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), que vem investigando os casos, veio a público a respeito dos critérios de pesquisa utilizados.
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Segundo a chefe da Fundação, Marilda Siqueira, em entrevista à GloboNews, o principal critério para definir uma reinfecção "é que o intervalo de tempo entre a primeira infecção e a segunda não seja menor que 90 dias". Outro critério é a avaliação dos resultados do exame PCR (Proteína C-Reativa), que devem ser positivos.
Por fim, a pesquisadora afirmou que o terceiro critério consiste no sequenciamento completo do genoma do coronavírus. "Fizemos isso nos dois episódios e verificamos que os vírus pertencem a linhagens diferentes do coronavírus. Portanto, confirmando a reinfecção", contou.
Sendo assim, o resultado mostra que reinfecções por COVID-19 são possíveis após 90 dias da primeira infecção. Os pesquisadores também afirmam que os sintomas podem ser diferentes e, algumas vezes, mais fortes. No caso da paciente reinfectada, os primeiros sintomas foram dor de cabeça, dor no abdômen e coriza. Já, na segunda vez, houve a presença de fraqueza, dor nos músculos e perda de olfato e paladar.
As pesquisas são um alerta para não baixarmos a guarda contra a COVID-19. O uso de máscara, álcool gel, higienização das mãos e distanciamento social é imprescindível.
Fonte: GloboNews
E a eficácia das vacinas , também são de 90 dias após a 2a dose?