Fintechs podem ver US$ 100 bilhões de liquidez em 2021

Os estudos são feitos pela Matrix Fintech Index, que avalia as tendências de mercado no setor, todos os anos. 

Algumas razões para esse crescimento estão ligadas diretamente com maior uso do e-commerce durante a pandemia, além da adoção de pagamentos e transferências online como nunca antes vistos. 

Naturalmente, ao fazer uma transferência, os consumidores preferem bancos que não cobram taxas altas. É aí que entram as fintechs, cujo crescimento tem sido notório nos últimos anos. 

Fatores como um amplo movimento de crédito para o débito também podem representar uma mudança significativa para essas empresas.

No Brasil, as fintechs cresceram 34% em 2020, atraindo US$ 939 milhões em aportes. Entre os destaques está a Sinqia, empresa de tecnologia voltada para o mercado financeiro, que só em 2020 aprovou R$ 50 milhões em investimentos. 

Ações para fintechs subiram 97% em 2020

Não, você não leu errado. Enquanto alguns outros setores do mercado enfrentam uma crise financeira causada pela pandemia de COVID-19, as fintechs puderam ver um crescimento de 97% em suas ações públicas. Isso foi causado, em parte, porque clientes passaram a evitar idas presenciais até os bancos - preferindo migrar para aplicativos que tinham um atendimento à distância de mais qualidade.

Além disso, o e-commerce mais uma vez pode ser cotado como um dos causadores do crescimento, já que o setor teve um aumento de 35% em seus lucros - o que levou empresas como PayPal e Shopify a adicionarem cerca de US$ 160 bilhões em capitalização. 

Por falar em PayPal, o banco digital abriu 15 milhões de contas ao longo do ano passado, o maior número já registrado.

Previsões de mercado que colocavam as fintechs como um setor promissor em 2020 foram confirmados. Apenas no Brasil, estima-se que existam cerca de 770 empresas do tipo. 

Fonte: TechCrunch, InfoMoney