Dono de um Galaxy Fold compartilha primeiras impressões sobre aparelho
O editor-chefe da XDA Developers, Mishaal Rahman, conseguiu entrar em contato com um dos beta testers do Galaxy Fold, o primeiro smartphone dobrável da Samsung. Embora a pessoa não pudesse fornecer nenhuma imagem do dispositivo (provavelmente para evitar ser reconhecido), ela respondeu a uma série de perguntas que nos dão informações mais concretas sobre o aparelho.
O Samsung Galaxy Fold pode não ser acessível a muitos usuários, mas isso não significa que não haja interesse no dispositivo. O primeiro smartphone dobrável da fabricante sul-coreana finalmente tem um preço e uma data de lançamento oficial, mas parece que algumas unidades já chegaram a usuários sortudos que terão a difícil tarefa de testá-lo antes que ele chegue ao mercado.
Experiência do usuário e qualidade da dobradiça
Uma coisa que muitos querem saber é se os dois painéis do Galaxy Fold se tocarão quando o dispositivo estiver fechado ou se haverá um espaço entre eles, próximo à dobradiça. Infelizmente, quando o dispositivo é dobrado há espaço entre as metades.
Outra característica importante deste smartphone é a transição entre o display externo menor e o display interno maior. Segundo a fonte, ainda há muito atraso na transição entre as telas. Às vezes o Galaxy Fold leva alguns segundos antes de redimensionar uma página web e formatá-la para a tela maior. Em resumo, a experiência ainda não é tão fluida quanto a que foi vista durante a apresentação, mas é um aspecto que pode ser melhorado via software.
O Galaxy Fold é claramente destinado a ser usado completamente aberto ou completamente fechado. Mesmo quando está aberto, nada acontece quando é girado. A tela não muda de modo retrato para paisagem.
No que diz respeito à dobradiça, a fonte afirma que é tão forte que não permite que a tela ultrapasse o ângulo de 180 graus depois de aberta. Isso leva a outra questão que muitas pessoas se perguntam: dá pra ver um vinco na tela? O proprietário anônimo relatou que sim, dá pra ver um vinco e também senti-lo com os dedos ao usar o dispositivo, mas com um brilho de tela mais alto (acima de 70%) fica mais difícil notá-lo.
Desempenho
Além do atraso ao trocar de uma tela para outra, o Galaxy Fold ainda apresenta alguns outros probleminhas, uma vez que o software ainda não está maduro, mas no geral o desempenho geral é comparável ao do Galaxy S10. Mas ao contrário deste, não haverá variante com processador Exynos: Galaxy Fold chegará com o SoC Snapdragon 855 da Qualcomm. O aparelho é o primeiro no mercado com memória interna no padrão UFS 3.0 e os benchmarks mostraram um aumento de 50% na velocidades de leitura de dados em comparação com o Galaxy S10.
Como esperado, a pequena tela frontal pode ser usada como um smartphone normal, sem nenhuma limitação além do tamanho. Provavelmente ninguém vai querer jogar em uma tela tão pequena (são 4,6” com resolução HD+), mas em qualquer caso saiba que isso é possível.
Autonomia de bateria
A duração da bateria talvez seja uma das principais questões, já que o Galaxy Fold não tem uma bateria proporcionalmente maior considerando a enorme tela interna: são 4.380 mAh, menos do que smartphones como o Moto G7 Power, com 5.000 mAh.
Mas depois de passar algum tempo com o aparelho, a fonte diz que a autonomia é muito boa. Obviamente, a experiência dependerá em grande parte do tipo de uso. Também está claro que usar a tela externa com mais frequência que a interna dará mais autonomia.
Isso é tudo o que sabemos até agora, mas certamente teremos muito mais detalhes nas próximas semanas. Lembramos que o Galaxy Fold estará disponível nos EUA a partir de 26 de Abril e custará cerca de US $ 1.980 no modelo básico com 512 GB de armazenamento e 12 GB de RAM.
Pré-encomendas na Europa também começam na mesma data, onde o preço deverá exceder 2.000 euros. O dispositivo deve vir ao Brasil, porém ainda sem data de lançamento ou preço definidos.
O que você acha do Galaxy Fold? Você pensa em comprar um? Compartilhe sua opinião nos comentários.
Fonte: Phone Arena
É uma ótima inovação, a unção de um tablet com smartphone. O grande problema é o altíssimo preço cobrado por esse novo dispositivo.
Parabéns ao corajoso early adopter, dentro de algum tempo , uns 12 meses , o avanço será grande nos gadgets com tela dobrável
Passo
Ultimamente eu tenho achado a proposta interessante, mas ela precisa amadurecer muito ainda. Eu não gostaria de ver uma tela com um vinco no meio.
A Microsoft lançou a idéia da tela dobrável, os usuários dos Windows Lumia "amargaram", esperaram e nada aconteceu . Hoje já temos vários fabricantes mostrando seus produtos . Devido ao fato de que os preços são exorbitantes, duvido muito que pelo menos nesta fase inicial, o produto seja vendável . Quem sabe no futuro isto seja possível .
Se vc conhece algum tipo de material que pode ser dobrado e aberto sucessivamente sem deixar nenhum tipo de marca, apresente à indústria, deixe tudo mundo maravilhado e ganhe muito dinheiro
Tá ai uma coisa que a indústria tá tentando a muito tempo, realmente, quem tiver essa solução ficará bilionário em questão de dias. Pq isso ai vai ser um avanço descomunal para as empresas, não apenas de smartphones, mas para tvs, monitores, tablets e por ai vai.
Edinho, por isso que eu disse que a ideia precisa amadurecer. Não vejo essas telas como "telas dobráveis", mas sim "telas maleáveis".
De toda sorte, é minha opinião, eu não pagaria um valor alto num aparelho que tá mais para protótipo do que para produto final.
Eu não conheço, mas certamente alguém da Área 51 conhece vários tipos de metais e polímeros orgânicos amorfos. Tudo será revelado no tempo certo.