O que iPod, Netflix, Spotify e o “Galego do WhatsApp” têm em comum?
Qual é o ponto em comum entre o iPod, o Netflix, o Spotify e um recém-descoberto sistema de conteúdo underground do WhatsApp? São plataformas que levam em consideração a experiência do usuário como fator decisivo para escolha destes serviços e que tem uma aceitação cada vez maior do público. Para provar isso, confira abaixo a minha relação na ordem cronológica dos fatos.
Outubro de 2001
Quando o primeiro iPod estava em desenvolvimento, uma das exigências de Steve Jobs era que todas as funções do music player fossem acessadas em, no máximo, três cliques no click wheel. Os responsáveis pela interface do dispositivo disseram que isso era impossível, mas Jobs tanto infernizou a vida deles (sim, o bom e velho campo da distorção da realidade em ação) que os engenheiros acabaram conseguindo.
Resultado: o iPod foi o music player mais vendido da história e abriu caminho para que o iTunes Store dominasse o mercado de música digital por um bom tempo.
Janeiro e outubro de 2015
Um estudo da consultoria IP Awareness, feita na Austrália, revelou que a pirataria online de vídeos sofreu uma redução de 4% de 2014 para 2015. A queda nesses números aconteceu a partir da chegada do Netflix no país, em março do ano passado.
Já uma pesquisa feita pelo instituto online Opinion Box identificou que o hábito de fazer downloads de músicas de forma ilegal é 31% menor entre os usuários de serviços de música streaming, como o Spotify.
Janeiro de 2016
Uma reportagem do site YouPix revelou um sistema de conteúdo underground no WhatsApp, no qual um cidadão conhecido como “Galego”, administra mais de 500 grupos no aplicativo, cobrando de cada participante a quantia de R$10 para fazer a curadoria de conteúdos como músicas, vídeos de humor, informações sobre o trânsito, política, entre outros assuntos. De acordo com a matéria, o detentor da ideia fatura mais de R$ 15 mil por mês com o serviço.
O que esses três cases têm em comum?
Simples. O pensamento na experiência do cliente. Ou, em outras, palavras, na forma de entregar o conteúdo que o usuário quer de forma rápida, fácil, intuitiva e, acima de tudo, a um preço justo.
Nos três exemplos citados acima, é possível entender todo o seu funcionamento em menos de cinco minutos, seja no PC, no tablet ou no smartphone. É possível achar exatamente o que você quer em no máximo três cliques. E tudo entregue com uma qualidade aceitável e pensando na necessidade do usuário (no caso do Galego, que administra os grupos do WhatsApp, ele até mesmo reduz o tamanho dos arquivos para não comprometer o plano de dados de quem tem pré-pago ou poucos Megabytes para gastar).
E, tão importante quanto: todos os serviços são pagos, o que mostra que o usuário não se importa em desembolsar, quando ele nota que a qualidade e a facilidade andam de mãos dadas naquilo que ele está gastando seu suado dinheiro.
Não por acaso, iPod, Netflix , Spotify e o “Galego do WhatsApp” são (ou foram) líderes em seus segmentos, gerando uma bela grana para os seus responsáveis. E, não por acaso, três dos quatro serviços (o Galego ainda prefere o anonimato) são ou foram os principais alvos de quem quer manter o domínio do mercado com produtos ruins.
Operadoras de telefonia, TV a cabo e internet entenderam ou querem que a gente desenhe?
E você? Que tipo de conteúdo digital você está disposto a pagar e até quanto? Dê a sua opinião!
Além de assinar por todos esses serviços, eu DIVIDO minha assinatura com as pessoas. É uma forma que encontrei de usar os serviços sem recorrer à pirataria. Hoje pago pelo netflix por exemplo 8 reais por mês. se alguém se interessar www.kotas.com.br
Esperar q as gigantes da telefonia, TV a cabo e internet aprendam a melhor forma de se relacionar com seus clientes eh quase uma utopia. Mas ta valendo. A esperança eh a última que morre.
Spotify, melhor serviço de assinatura que já fiz, ouço o que quero, quando quero e da forma que quero! Já Netflix tive um mês e não me agradou, o atraso nas temporadas comparado a disponibilidade da Netflix americana e a quantidade enorme de filmes velhos, me fez cancelar o serviço, lembro que procurei o filme do Capitão América 2 com mais de um ano de lançado e somente tinha o primeiro!
Foi justamente esse pensamento que imaginei e até comentei lá no site TecMundo sobre os grupos de "Whatsapp"pagos. O usuário quer tudo mastigado e pronto pra consumo, mesmo que saiba que tudo que ele procura está acessível aqui na rede de forma gratuita.
Toda mídia de música que tenho no meu Moto X é proveniente dos meus CDs, logo não se caracteriza pirataria, todavia, eu queria ter esse espaço livre. O que me impede de apagar esses arquivos e usar o Spotify única e exclusivamente para streaming, é minha rede de dados.
O Netflix por exemplo, que eu só uso no Wi-fi em casa, me atende perfeitamente bem!
instala o Google Play Music no smartphone, e o Gerenciador de Música do Google no PC, faz a sincronização da sua biblioteca pelo PC, daí vai aparecer por streaming no smartphone, podendo até baixar se vc quiser ouvir offline, eu fiz isso e o google permite até 20.000 músicas sem ocupar espaço do google drive.
Pago pelo Spotify, melhor aquisição que fiz.
Idem.
Google Play Music e Netflix estão na lista das minhas despesas primordiais
Sei la mas isso me lembra,vagamente o Uber..
Quando comprei minha primeira Smart TV resisti por um tempo em testar Netflix, não por dúvidas sobre o serviço mas por causa da minha net que na época era de 600kbps, eu simplesmente achava impossível o serviço funcionar com uma conexão como esta, até que resolvi testar mesmo assim, e para minha enorme surpresa funcionou, claro que com uma limitação de dados e baixa qualidade, mas funcionava. Hoje tenho uma net veloz e assisto na Netflix em HD e áudio 5.1 na maioria do conteúdo. É isso que o consumidor quer, preço justo por um serviço que funcione e lhe entregue o que promete, ou seja, respeito.
Exatamente brother!!
Que dura hein!!! Maciel.... hehehe!!
Vamos desenhando aí pessoal!
Fui averiguar mais como funcionava o serviço do Galego, mas no geral , 80% pode ser feito somente com BOTs que nada mais são que robôs que são programados para fazer as funções que você quiser, puxar informações de vários lugares, administrar grupos, ditar regras, acionar comandos exigidos pelos usuários como pesquisas e videos, além de alimentar os grupos com informações determinadas de várias fontes, ao gosto do "cliente".
TELEGRAM faz exatamente isso com os bots e vejo isso todos os dias. Mas genial a idéia do cara e ganhar dinheiro com isso.
Acho que o mais díficil desses aí seria somente o de informaçõe de trânsito OU NÃO. bastando os bots fazerem a msma coisa e outros motoristas complementarem com suas "dicas". Lembrandoq ue dá pra deixar privado.
Ah, melhor ainda que isso, temos os CANAIS! ;D
Realmente esses bots são ótimos, até hoje me pergunto porque não passei utilizar o Telegram antes.
Cara exatamente! O Telegram é infinitamente melhor que o Whatsapp, só falta fazer ligação, desde que experimentei ele, esta questão dos bots são uma mão na roda viu!!!!
Atualmente uso Google Play Música como meu acervo de músicas e a Neflix pra filmes e séries, numa mais baixei músicas ou filmes ilegalmente
O problema da TV a cabo não é pirataria.
O problema é "entubar" conteúdo, pacotes e venda casada goela abaixo!
Como em quase todas empresas brasileiras, faltam arquitetos de TI, desenvolvedores etc, e falta de vergonha na cara para entregar conteúdo que eu (nós) quero (queremos).
Exemplo: Se eu gosto só de futebol, porque não vender somente futebol para mim, por R$15,00? Ou só conteúdo infantil? Ou só filmes? E não GNT, GloboNews, etc!
Netflix arrebenta porque usa algoritmos bons para me entregar o que aparentemente eu vou curtir.
E "Galegos" existem não porque existem trouxas ou preguiçosos. Existem porque tem pessoas dispostas a pagar pela mediação de conteúdo, ou para quem não tem tempo, saco, conhecimento ou sei lá o q, mas que estão dispostas a pagar R$10,00/mês para ter o que querem com facilidade.
É o mesmo que Netflix faz, não? Ou nós, que sabemos garimpar nos torrents, não achamos tudo que queremos na internet? Pq então usamos Netflix?
Mas minhas filhas pequenas não sabem, então prefiro pagar um pouco para o Netflix ("Galego" é a mesma coisa) para ter a conveniência e simplicidade do conteúdo na minha SMART-TV para minha filha (de 5 anos!) consumir com facilidade.
Abcs!
Eu particularmente demorei a usar Netflix!
Dai ouvi todo mundo falando bem, elogiando, aquele burburinho todo, e mesmo assim quis resistir! Foi ai então que recentemente saiu a noticia que o Netflix tinha superado o SBT. Foi ai que resolvi testar, mas sem muita pretensão!
Já faz 15 dias que estou testando, e sem sombras de duvidas irei assinar!
Netflix é simplesmente espetacular, e por um preço muito justo! Quem nunca testou assim como eu, recomendo!
Galego do WhatsApp? Nunca ouvi falar.