Existem alternativas reais ao Android além do iOS? Sim, e elas estão aqui!
A notícia de que o Google rompeu relações com a Huawei após um embargo imposto pelo governo dos EUA sacudiu o mercado de tecnologia. A empresa chinesa já era a 2ª maior fabricante de smartphones no mundo, todos com Android, e com modelos recentes como a família P30 vinha consolidando sua posição entre os grandes como a Samsung e a Apple.
Sem o Android e os serviços do Google, como a Play Store, fica muito mais difícil para a Huawei desenvolver um smartphone atraente aos consumidores. Mais difícil, mas não impossível. Embora sejam poucas, existem no mercado alternativas ao Android que podem ser usadas como um plano B.
Entretanto, a história mostra que quem se atreve a desafiar o “gigante verde” não vive muito tempo. Conheça a seguir algumas alternativas modernas ao Android, e aprenda um pouco mais sobre o destino de quem tentou derrotá-lo no passado.
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O que existe hoje?
Fire OS
O Fire OS, desenvolvido pela Amazon, não é “o” Android como o conhecemos, mas é muito similar. Ele é baseado no código fonte Open Source do Android (o AOSP), porém com os serviços do Google (loja de apps, backup, mapas e localização, mensagens, etc) substituídos por equivalentes da Amazon.
Inicialmente desenvolvido para os tablets Kindle Fire, o Fire OS chegou a ser usado em um smartphone, o Amazon Fire Phone, que durou pouco mais de um ano no mercado. Atualmente ainda é usado em tablets e no Fire TV, “dongle” da Amazon que dá a uma TV comum recursos de uma Smart TV
PureOS
Desenvolvido pela norte-americana Purism, o PureOS é uma distribuição Linux usada nos notebooks da empresa, a família Librem, e que também será usada no smartphone Librem 5, já em pré-venda.
Seu principal destaque é o respeito à privacidade digital do usuário: o sistema evita o uso de apps, produtos ou serviços que possam coletar informações sobre o usuário que possam ser usadas para construção de perfis de consumo e entrega de propaganda. Por isso, por exemplo, o navegador padrão é o Chromium (a versão Open Source do Chrome, desacoplada de serviços do Google), e o sistema de busca padrão é o DuckDuckGo.
Como é baseado em Linux, o PureOS vem com um “modo desktop” integrado. Basta conectar o Librem 5 a um monitor, teclado e mouse e você tem um sistema operacional completo, com os mesmos apps que você está acostumado a usar em um notebook ou desktop. Um recurso que pode se mostrar muito atraente para profissionais e o mercado corporativo.
KaiOS
O KaiOS é um descendente do Firefox OS (veja mais sobre ele abaixo), e como tal tem como alvo aparelhos de baixíssimo custo, como Feature Phones. A idéia é oferecer alguns recursos dos smartphones (como mapas, YouTube, WhatsApp, buscas no Google, etc) sem que para isso seja necessário um sistema operacional mais sofisticado, como o Android, e todo o hardware associado a ele (mais RAM, tela e bateria maiores, etc).
O Kai OS está se tornando muito popular na Índia, onde milhões de pessoas tem em seus telefones celulares a principal forma de comunicação, mas ao mesmo tempo não tem os recursos necessários para investir em um smartphone.
Para se ter uma idéia, lá um aparelho com o KaiOS, como o MTN Smart S, pode custar apenas US$ 17 (cerca de R$ 70). Mesmo um Android de entrada, como o Nokia 3.1, custa 10 vezes mais. Não é à toa que 23 milhões de aparelhos com o Kai OS foram vendidos na Índia só no primeiro trimestre de 2018, e que ele tenha rapidamente se tornado o segundo sistema operacional móvel mais popular no país.
Ubuntu Touch
O Ubuntu Touch foi anunciado em 2011 pela Canonical como uma versão “mobile” de sua popular distribuição Linux. Uma de suas principais promessas era a total convergência entre a computação mobile e desktop: com um cabo seria possível ligar o smartphone a um monitor, transformando-o em um computador pessoal completo.
Os planos eram ainda mais grandiosos, com a expectativa de que o sistema fosse usado em Smart TVs, Smart Watches, tablets, sistemas de entretenimento e muito mais. Dois aparelhos chegaram ao mercado, o smartphone BQ Aquaris E4.5 e o tablet BQ Aquaris M10.
Entretanto a indústria não comprou a idéia, e a Canonical anunciou o fim do suporte ao projeto, devido ao desinteresse do mercado, em Abril de 2017. Mas como todo projeto Open Source, o Ubuntu Touch se recusa a morrer: atualmente o sistema é mantido por voluntários do projeto UBPorts.
Sailfish OS
O Sailfish OS nasceu das cinzas do Meego, sistema operacional baseado em Linux desenvolvido pela Nokia e usado em um smartphone, o Nokia N9. Com a aquisição da Nokia pela Microsoft o projeto Meego foi encerrado, mas sua equipe de desenvolvimento se recusou a “jogar a toalha” e fundou uma empresa, a Jolla, para continuar desenvolvendo o conceito.
A Jolla lançou um smartphone (o Jolla Smartphone) e um tablet (Jolla Tablet) com o sistema, antes de abandonar o mercado de hardware. Também há uma versão do sistema chamada Jolla X, que roda em dois aparelhos da Sony, o Xperia X e XA2. Hoje em dia a empresa foca em soluções para o mercado corporativo e governamental.
O que está por vir?
Fuchsia
O Fuchsia é o terceiro, e menos conhecido, sistema operacional desenvolvido pelo Google. Pouco se sabe sobre ele além do que pode ser inferido pelo código-fonte, que é mantido abertamente em repositórios Git.
O sistema operacional parece ser agnóstico em termos de hardware, e capaz de rodar em aparelhos que vão de smart devices como o Google Home a notebooks. Ao contrário do Android e ChromeOS, que são baseados no Linux, o Fuchsia é baseado em um kernel próprio, chamado Zircon. Uma interface gráfica rudimentar lembra um pouco o Material Design em versões recentes do Android e Chrome OS.
Durante o Google I/O 2019 Hiroshi Lockheimer, Vice-Presidente Sênior encarregado do Android, Chrome, Chrome OS e Google Play no Google, deu uma rara declaração sobre o projeto ao site “The Verge”:
“Estamos estudando uma nova abordagem em sistemas operacionais. E eu sei que há gente lá fora super animada dizendo ‘Oh, esse é o novo Android’ ou ‘Esse é o novo Chrome OS’. Mas o Fuchsia não é isso. O objetivo do Fuchsia é avançar o estado da arte em sistemas operacionais, e as coisas que aprendemos com o Fuchsia podem ser incorporadas em outros produtos”.
Fantasmas do passado
Windows Phone
A Microsoft bem que tentou, mas não conseguiu emplacar o Windows Phone como uma alternativa ao Android e iOS. O sistema operacional estreou em 2010, três anos depois do iOS e dois anos depois do Android, e desde o começo já encontrou rivais bem enraizados no mercado.
Ao contrário de sistemas anteriores, como o Windows Mobile, o Windows Phone era voltado ao consumidor final, e não ao usuário corporativo. Sua característica mais visível era a interface Metro, que também foi usada pela Microsoft na tela inicial do Windows 8, antes de perder força no Windows 10.
O Windows Phone sofreu com um efeito tostines que acabou levando à sua ruína. Poucos fabricantes adotaram o sistema, em parte devido aos requisitos de hardware impostos pela Microsoft, que encareciam os produtos. Sua principal apoiadora era a Nokia, que logo foi comprada pela Microsoft.
Com isso, as vendas foram poucas, o que resultou em uma base de usuários pequena (que nunca ultrapassou 1,9% do mercado global) e que não atraía os desenvolvedores. Por isso o sistema ficava atrás na disponibilidade de apps como o Instagram, WhatsApp e jogos, o que acabava desencorajando mais consumidores, resultando em um círculo vicioso: “Não tem apps porque vende pouco, vende pouco porque não tem apps”.
A Microsoft descontinuou o desenvolvimento do Windows Phone em Outubro de 2017, e encerrará o suporte em dezembro deste ano. A empresa recomenda que os usuários (sobrou alguém?) migrem para o iOS ou Android.
webOS
Desenvolvido originalmente pela Palm, o WebOS foi criado como uma alternativa ao iOS e Android e apresentado ao mundo durante a CES de 2009, junto com o primeiro aparelho usando o sistema, o smartphone Palm Pre.
Você pode não saber, mas o Android deve um pouco de sua identidade a este sistema. Matias Duarte, Vice-Presidente de Design do Google, foi o responsável pelo desenvolvimento da interface gráfica do webOS e de suas linhas-guia para interação com o usuário.
Embora tecnicamente muito sofisticado, o webOS morreu de inanição. A Palm não tinha recursos para brigar com a Apple ou uma multidão de fabricantes de aparelhos Android, e após lançar alguns aparelhos (Pre, Pixi, Pre Plus, Pixi Plus, Pre 2) acabou sendo vendida para a HP em Abril de 2010.
A HP, por sua vez, chegou a lançar aparelhos com o sistema, como os smartphones Veer e Pre³ e o tablet TouchPad. Aliás, talvez caiba ao Pre³ o título de “produto com a menor vida útil na história”: foi lançado em 17 de Outubro de 2011 no Reino Unido, apenas 24 horas antes da HP anunciar que estava encerrando o desenvolvimento e comercialização de todos os produtos com o webOS.
O sistema operacional foi vendido para a LG, onde ganhou vida nova como base para as Smart TVs da empresa.
Tizen
O Tizen surgiu das cinzas de outros sistemas operacionais mais antigos que não tiveram o sucesso esperado, apesar de terem seus méritos. A plataforma deriva da união de projetos como o Maemo (Nokia), Moblin e MeeGo (ambos da Intel). Atualmente, o desenvolvimento do Tizen é liderado por funcionários da Intel e Samsung, embora o projeto continue a ser de código aberto e disponível para todos.
A Samsung chegou a lançar uma linha de smartphones, a Galaxy Z, baseada no Tizen e rodando uma versão da TouchWiz, a interface gráfica da empresa na época, também usada em aparelhos Android. Na época isto foi visto como um “Plano B” caso o relacionamento entre o Google e a Samsung se deteriorasse.
Hoje em dia o Tizen, assim como o webOS, encontrou um novo lar. É usado nas Smart TVs da Samsung, e também em smartwatches da empresa como o Galaxy Gear S2 e Galaxy Gear Fit.
Blackberry 10
O Blackberry 10 foi a última cartada da Blackberry, que já dominou o mercado de smartphones, para se manter relevante depois de ser atropelada por dois furacões chamados iOS e Android. Tecnicamente sofisticado, o Blackberry 10 sofreu um destino similar ao do webOS: preso a smartphones de um fabricante com pouca participação no mercado, não conseguiu atrair usuários e desenvolvedores o bastante para garantir sua sobrevivência.
A Blackberry lançou 10 aparelhos com o Blackberry 10 antes de decidir abandonar a produção de hardware e licenciar a marca para a TCL. Hoje, smartphones com o nome “Blackberry” rodam o Android.
Firefox OS
Que tal um sistema operacional baseado em um dos navegadores mais populares do mundo? Não, não estamos falando do Chrome OS, mas sim do Firefox OS, lançado em 2013 pela Mozilla. A idéia era criar um sistema operacional totalmente Open Source, voltado a aparelhos de entrada em mercados emergentes, como a Índia e América Latina.
Um dos grandes destaques do sistema era o uso de Web Apps que rodavam sem precisar de instalação e apareciam entre os resultados de buscas, eliminando a necessidade de uma loja de aplicativos.
A idéia sobrevive até hoje: visite m.instagram.com em um smartphone, por exemplo, e você encontrará um web app do Instagram que dá acesso à maioria dos recursos do serviço, incluindo a postagem de fotos, sem que você tenha que instalar o app em seu aparelho.
A Mozilla conseguiu um grande feito: trouxe o Firefox OS ao Brasil e a países latinos através de parcerias com grandes fabricantes, como LG e Alcatel. Hoje em dia, diga-se de passagem, nem o Google consegue emplacar o Android Oreo Go em países emergentes pela baixa adesão. O fim do desenvolvimento do Firefox OS se deu em maio de 2016, mas seu espírito ainda vive em descendentes como o KaiOS.
Symbian
Ah, o Symbian. Ele já foi o rei absoluto do mercado de smartphones, presente em aparelhos cobiçados como o Nokia N95 e Samsung Omnia HD. Em 2006, um ano antes do lançamento do iPhone, o sistema tinha 73% do mercado mundial de smartphones. Ainda assim, em um espaço de 5 anos sofreu queda livre e morreu ao atingir o solo em 2011.
O Symbian foi vítima de fragmentação e falta de direção. Era usado por várias empresas (entre elas a Sony, Samsung e Motorola), mas cada uma tinha uma interface própria, e muitas vezes elas eram incompatíveis entre si.
Com a chegada do iPhone e a popularização das telas sensíveis ao toque, a Nokia (de longe a empresa que mais contribuía e investia no projeto) teve dificuldade em adaptar o sistema, criado para uso com um teclado numérico, para os “novos tempos”.
Enquanto isso, múltiplos projetos internos para modernizar ou criar um sucessor para o Symbian drenaram recursos da empresa, e uma sucessão de aparelhos que prometiam “matar o iPhone” mas desapontavam com bugs ou baixo desempenho espantaram os consumidores.
A Nokia abandonou o Symbian em 2011, quando adotou o Windows Phone, muito depois de suas parceiras já terem adotado o Android. No mesmo ano o desenvolvimento e suporte ao Symbian foram terceirizados para a Accenture, e em 2014 a Nokia anunciou o fim de todos os esforços de desenvolvimento de software e manutenção do sistema.
Renascida, hoje a Nokia usa o Android, como quase todos os outros fabricantes.
E você, já usou um smartphone com alguns destes sistemas? Quais lembranças tem deles? Compartilhe sua experiência nos comentários.
Saudades do meu Nokia N900 com Maemo 5.
Saudades do Symbian... Eu tinha um Nokia 5800 xpressMusic com o s60v5 e nele aprendi muito sobre apps, hack, flash, ROM, kernel, etc... Depois migrei pra um Nokia 701 com s^3 Belle, o sistema era lindo e extremamente fluído! Esse aparelho inclusive tenho e funciona até hoje kkkk
Mas era uma época difícil, todo mundo tinha vários apps e jogos e eu não tinha nada...
Uso o 701 ate hoje (com a "deliciosa" CFW Delight) como mp3 player na hora daquela corridinha basica ou demais atividades esportivas. O 701 inclusive foi um aparelho que nao teve o valor merecido na época... Era muito mais bonito e mais rápido que o N8, mas a galera tinha uma adoração maior por esse último citado.
não existe outros sistemas apesar que gostava do Symbian kkk
O autor do texto apresentou um monte de opções que nem existem mais. Dessa lista, para celulares, só tem existência real o Fire OS (que nem sequer aceita o WhatsApp sem gambiarras) e aquele outro que só roda na Índia. O que eu queria era poder substituir um SO assim como fazemos no PC.
Utilizo até hoje um Nokia Lumia 630 com windows 10 e não tenho problema nenhum com ele, me atende em tudo que o Android me atendia antes de comprar esse em 2015.
legal a matéria... mas curiosa a preocupação por causa da huawei sem o google no ocidente...
Nunca se preocuparam com o mesmíssimo problema que ela tem dentro da própria casa.
sub-existem...
Saudades, Symbian!
😍
Muitas alternativas...
Porem a maioria defasada, que mesmo se fosse aplicar um investimento pesado em cima, não conseguiria acompanhar o robô verde.
Cadê o Plasma Mobile? O projeto da KDE Plasma pra dispositivos mobile é muito interessante e, apesar de a comunidade KDE não costumar fechar parcerias comerciais de tipo (não que eu saiba mas não conheço muito), uma parceria da segunda maior empresa de telefonia móvel do mercado com um sistema com boa base, certamente conseguiria rapidamente suporte para os principais aplicativos de redes sociais, o WPS Office já está bem divulgado como opção muito similar e compatível com o Office da Microsoft (inclusive tem na loja do Windows 10), além do pacote Office próprio, navegador, e-mail, etc...
Seria uma ideia fantástica, mas sou suspeito em dizer, adoro o Plasma... Rsrs
Utilizei Symbian, no N73 Black que deu pau com três merece se uso e o N95 8GB
Se o governo chinês apoiar as empresas internas para desenvolver seu próprio SO, poderemos ver grandes produtos nos próximos anos.
Investimento do governo ...... INVESTIMENTO DO GOVERNO ...... MDS
É que lá na China tudo tem a mão do governo.
Ué, algum problema? A China está prestes a se tornar (se é que já não se tornou) a maior potência do planeta.
Sim, o governo não deve suprir necessidade de empresa alguma, nem ajudar financeiramente. O dinheiro público dever ser investido apenas em coisas públicas, para o povo.
Concorrência é bom e todo consumidor gosta, mas convenhamos que sistemas operacionais é um mercado ingrato quem quer começar.
Não importa absolutamente NADA se um novo sistema é melhor que os outros, se os desenvolvedores não comprarem a idéia e disponibilizar aplicativos, estará fadado ao fracasso.
Foi o que aconteceu com a Microsoft, e de uma certa forma deu até um gostinho de ver o produto deles não ter aceitação, já que eles quase monopolizam o mercado de Desktops. Minha esposa tinha um Nokia com Windows, e apesar de eu não curtir a interface tenho que reconhecer que o sistema funcionava muito bem. Tinha excelente aproveitamento do hardware, era estável e bem fluído. Mas tudo isso não compensou a escassez de aplicativos.
O problema é que pros desenvolvedores é difícil ficar fazendo várias versões do mesmo produto, imagina se cada marca de carro rodasse apenas com uma variação própria da gasolina... as petrolíferas iam fazer só um ou dois tipos no máximo.
Você está certíssimo Lucas. É o mesmo problema que impede a adoção de sistemas como o Linux ou Chrome OS. As pessoas me perguntam "Roda o Office"? A resposta é não, mas antes mesmo de eu explicar que há pacotes tão ou até mais capazes a pessoa já perdeu o interesse.
O Android e iOS conseguiram se estabelecer porque o mercado cresceu junto com eles. Para um "novato" as coisas serão muito mais difíceis.
Obrigado pelo comentário!
Realmente esse cenário pode parecer difícil de mudar, mas o que me deixa no mínimo curioso sobre o futuro é que as coisas estão mudando muito rapidamente. E o que costumava ser de um jeito hoje, pode nem se quer existir daqui 10 anos.
Pessoalmente eu acredito que deve ser preocupante pra empresas como a Microsoft e a Intel não serem tão relevantes como eles gostariam pro mercado mobile. Mas o mais interessante é ver como o inverso está sutilmente acontecendo. Como por exemplo a Qualcomm aos poucos querendo uma fatia do mercado de Desktops (e notebooks).
O Chrome OS não vingou, mas a Google tem poder e influência pra introduzir um sistema que realmente coloque o futuro do Windows em cheque.
Tomara... o mercado de sistemas pra desktop anda tão tedioso...