"Criptografia do WhatsApp impede a entrega de mensagens à Justiça”, diz diretor da empresa
Depois de respostas evasivas, o WhatsApp finalmente se manifestou de forma mais clara e aberta sobre a impossibilidade de entregar as mensagens do seu programa solicitadas pela Justiça brasileira. Esse fato chegou até mesmo a causar a prisão de Diego Dzodan, vice-presidente do Facebook (dona do app de mensagens) na América Latina, na última semana, em São Paulo.
Em entrevista ao site Olhar Digital, Matt Steinfeld, diretor de comunicação do WhatsApp, explicou que o programa não armazena nenhum conteúdo das mensagens trocadas entre duas pessoas. O material permanece nos servidores da empresa até o momento em que ele é entregue ao destinatário. Quando isso acontece os registros são apagados instantaneamente desses mesmos servidores. Dessa forma, o Whatsapp não registra nada do que as pessoas conversam.
Steinfeld explicou ainda que a adoção por parte do WhatsApp de um recurso de criptografia chamado End-to-end também torna quase impossível o acesso às mensagens. Isso porque a funcionalidade “ ‘bagunça’ a mensagem enviada, o que inclui texto, fotos, vídeos, clipes de voz para que ela não possa ser acessada por cibercriminosos ou outros agentes maliciosos”. Nas palavras do executivo, isso significa que “o próprio WhatsApp não pode acessar o conteúdo das mensagens das pessoas”.
O WhatsApp usa um recurso de criptografia chamado End-to-end, que torna quase impossível o acesso às mensagens
Esse seria o principal motivo da empresa não conseguir enviar as mensagens solicitadas à Justiça brasileira. Essa suposta desobediência, inclusive, já causou o bloqueio do app no país em dezembro do ano passado. E o episódio pode acontecer de novo, já que o delegado Fernando Barbeiro - o mesmo que solicitou junto ao Judiciário que o programa tivesse seu funcionamento interrompido – afirmou que um novo pedido de bloqueio poderia ser feito.
Quando perguntado se existe algum risco do WhatsApp deixar de oferecer seu serviço no Brasil,Steinfeld afirmou que uma das prioridades da empresa é mostrar às pessoas como os servidores funcionam, indicando a impossibilidade de se registrar as conversas. Ele citou ainda que o país tem mais de 100 milhões de usuários e que a ideia é permanecer na região por muito tempo.
Para completar, o executivo declarou que o WhatsApp procura colaborar com as autoridades de diversos países, com canais dedicados a pedidos de emergência. Além disso, a empresa participa de tratados internacionais que permitem a solicitação de dados por parte de governos.
E o que você acha das declarações do executivo do WhatsApp? Você acredita que seja mesmo impossível atender os pedidos da Justiça brasileira? Dê a sua opinião!
Fonte: Olhar Digital
Pera, não sei, porem, ninguém pensou em usar o backup da conta ou os arquivos de banco de dados do celular para quebrar a segurança?
Isso eu faço em 20s
a justiça não sabe de nada mesmo, o backup das conversas (quando ativado) vai pro Google Drive (aparelhos Android) ou iCloud (aparelhos iPhone), o que o governo precisa fazer é contatar a operadora juntamente com a Anatel e em conjunto a Apple e Google, solicitar um chip e ativar o número da linha que precisa ser quebrado o sigilo, com um chip ativado em mãos e dois aparelhos (Android e iPhone) fazer a ativação desse número pelo App WhatsApp e restaurar o Backup (Google e Apple pode cuidar para fornecer o backup independente do email associado), é um puta trabalho? é, mas acredito que eles consigam sim, muito mais fácil do que tentar quebrar a criptografia (algo impossível senão usar alguma mensagem prévia com links suspeitos). O pessoal do governo, se quiser, me contratar me mande uma mensagem. Meu salário para iniciar módicos 8 mil por mês (sem impostos, obrigado).
A questão é: quanto mais informações o Whatsapp armazenar e por mais tempo, maiores são os riscos de invasão. Uma boa solução talvez fosse obrigar o usuário a fazer um backup de todas as conversas na nuvem, mas também não solucionaria o problema todo.
Pra falar a verdade todos tem a livre escolha de usar o que acha melhor...eu uso o Telegram e estou muito satisfeito. Tenho meus motivos por essa escolha, pra mim é muito melhor o Telegram, ele é mais profissional, seguro e com mais recursos.
As vezes as pessoas acostumam com determinadas coisas e fecham os olhos pro que ainda tem de melhor. Nem sempre o que é moda ou que todo mundo usa, é melhor...opnião particular.
talvez o whatsapp tenha como ter acesso às informações, desde que feito pedido de maneira prévia para a empresa por ordem judicial para que eles possam monitorar os números a partir da data da imposição. Mas a solicitação deve ser prévia, e não posterior ao fato.
O cara só pelo fato de ser juiz se acha o todo poderoso, mas não é bem assim que a banda toca. Se ele tivesse pedido um laudo técnico antes de mandar bloquear o Whatsapp, veria que os servidores (até então) não armazenam nenhum tipo de mensagem troca.
Infelizmente, o caminho para o onde o WhatsApp se dirige é esse: um mundo paralelo onde não há leis, não há ordem, não há um mínimo de civilidade e respeito. Desabafo feito, desejo um bom dia a todos!
Sinceramente acredito que as informações prestadas pelo whatsapp sejam verídicas guardam apenas os metadados , não a porque mentir , e já que a plataforma possui mais de 1 bilhão de usuários iriam armazenar estes dados aonde? Para que? A que custo?
como dito acima, os backups vão pro Google (Drive) ou Apple (iCloud), isso quando ativados pelos usuários.
Essa novela ainda vai longe!
MUDE PARA O TELEGRAM E PEÇAM LIGAÇÃO GRATUITA E CHAMADA DE VÍDEO PESSOAL
Aahuauhauhauauhahua!
Pois é!
Mude pro Telegram e implore para que seus amigos usem, assim o programa terá alguma utilidade.
Mude para o Telegram e compre um pacote de 10.000 SMS/mês.
Mas realmente não é viável conseguir os dados. Não da pra a justiça brasileira continuar insistindo nisso...
Bem, eu uso o Whatsapp e telegram, estou sem preocupações. 😉
^^
Gente a polícia esta certa toda empresa estrangera que queria atuar no brasil deve seguir as leis brasileiras
Criptografia não é contra nenhuma lei brasileira cara.
VPN na cabeça...