Cinco anos da linha Moto G: seria essa uma história de sucesso?
Como o tempo passou rápido! O ano de 2017 marca o quinto ano da série Moto G, lançado originalmente em 23 de novembro de 2013. O smartphone, queridinho dos brasileiros, teve momentos bons e ruins, mas se mantém até hoje como uma referência no segmento intermediário. Neste artigo, irei fazer uma rápida retrospectiva sobre estes últimos anos de Moto G, passando por todos os modelos.
O primeiro a gente nunca esquece
Galaxy Win, Nexus 4 e Galaxy S3 Mini. Estes são três exemplos de smartphones que estavam à disposição dos usuários que queriam gastar até R$ 1.500 em 2013. Quem tinha o orçamento curto, acabava investindo em modelos pouco atraentes e funcionais. A luz no fim do túnel naquele ano foi o lançamento do Moto G, em novembro.
Você pode não ligar para os modelos intermediários, ou então não gostar de aparelhos da Motorola. Mas, você não poderá negar que este dispositivo tem uma importância significativa na historia dos smartphones com Android. O preço era bom, o acabamento era interessante e, o melhor, as especificações eram mais do que justas.
Como disse, só não usava um Moto G na época quem realmente não gostava da Motorola, ou então preferia investir em modelos tops, como o LG G2 e Xperia ZQ.
O primeiro Moto G é um marco para sua própria fabricante, visto que este é o celular mais vendido em toda sua história até hoje. Existia um modelo com TV, um dual-SIM com mais armazenamento e também uma opção com mais cores de capas traseiras.
Crescendo
Definitivamente, o Moto G era um projeto sólido e bem posicionado no mercado em meados de 2014. Faltava apenas um amadurecimento na série, ou seja, crescer em alguns aspectos. A resposta da Motorola aos anseios do público que esperava pela segunda geração do seu best-seller veio em 5 de setembro daquele ano. A aposta para este modelo foi a tela maior, expansão da memória e áudio estéreo.
Com relação aos alto-falantes, uma curiosidade: a edição 2014 foi a última que trouxe som estéreo, infelizmente. A Motorola introduziu um novo visual, mais adequado ao novo tamanho do aparelho, mantendo as principais características que haviam consagrado a série anterior. Logo, poucas alterações foram feitas no hardware, mas, de modo geral, a novidade foi bem recebida pela comunidade.
O ponto mais interessante com esse lançamento era a abrangência do Moto G entre os brasileiros. Os altos índices de vendas fizeram com que o Moto G saísse da comunidade mais envolvida com Android e fosse alcançado por milhares de usuários. As cobranças por mais hardware e recursos logo aumentaram, e isso fez com que as coisas ficassem mais diferentes, digamos, com o próximo lançamento.
Diferente até demais
O que foi o Moto G3? Um erro, um acerto, ou o Moto G menos Moto G que você já viu? Ainda me lembro do evento de lançamento do Moto G3, que aconteceu em 28 de julho de 2015. O nome estava lá, assim como o software puro e suas especificações, que por sinal se mantiveram as mesmas de seu predecessor.
Era nítido que havia um esforço da Motorola em levar o Moto G a novos públicos, apresentando o modelo como um produto mais descolado, cheio de recursos modernos, como proteção contra água, e totalmente customizável. A chegada da plataforma Moto Maker ao Brasil naquele ano foi algo bastante promissor, visto que até então os usuários não haviam tido uma experiência de personalização neste nível.
Anteriormente, o Moto G podia ser customizado através de capas traseiras, o que deixava os usuários incomodados, visto que o excesso de aparelhos iguais pelas ruas era enorme. Logo, a Motorola apostou forte na personalização.
Alguns meses após o seu lançamento, o Moto G3 ganhou uma variante, o Moto G3 Edição Turbo. Nela, todas as correções que deveriam ter sido feitas no modelo principal estavam presentes por uma diferença de preço mínima. Tínhamos mais memória RAM e também o suporte para o sistema de carregamento turbo.
Afinal, quem quer gastar pouco num celular certamente irá priorizar um produto que seja funcional e rápido, e não irá se importar muito se o mesmo tem ou não certificação IP68. O Moto G3 foi a série menos atualizada até hoje, visto que o modelo recebeu apenas uma versão do Android, ao contrário de seus predecessores. Nem mesmo a Edição Turbo, com mais memória RAM, ganhou atualizações mais recentes do sistema.
De volta às origens
A Motorola havia se tornado Lenovo, e essa mudança de direção podia ser notada através de seus produtos. A proposta de marca chinesa era expandir a linha Moto para países asiáticos, logo, a necessidade de variar os modelos da série Moto G se tornou uma prioridade. Outro cenário em 2015 era o setor mobile, onde estava se tornando impossível criar um modelo com custo/benefício competitivo por menos de 900 reais.
O Moto G4 foi lançado em três variantes: Moto G4 Play, Moto G4 e Moto G4 Plus. Cada uma delas convencia o usuário por motivos diferentes. A mais básica tinha uma duração de bateria melhor, enquanto o modelo intermediário vinha com custo/benefício mais atraente e o último aparelho carregava alguns extras.
A Motorola otimizou o hardware, melhorou as câmeras e voltou a apostar no básico com o consumidor, como era feito com o Moto G2. Menos recursos mainstream e melhor experiência de uso foi a proposta dessa geração.
Aparência é tudo
Com hardware quase idêntico ao de seu predecessor, os novos Moto G5 chegaram ao mercado este ano apostando, entre outras coisas, no visual elegante. É claro que design é algo subjetivo, mas a Lenovo garante que priorizou a estética e a qualidade dos materiais que compõem os Moto G5. Neste ano, ao contrário de 2016, temos apenas duas variante, o que deixa a faixa de entrada em aberto para a Motorola investir em novas opções não-Moto G.
Os modelos novos não agitaram o mercado como aconteceu nos dois primeiros anos de vida, mas a Motorola ainda está por cima. A Lenovo assumiu de vez às frentes deste projeto, o que gerou uma onda de críticas entre a comunidade, que se incomoda bastante com os rumos que a série está tendo.
Talvez pela pressão, ou por questões mercadológicas, a Lenovo precisou rever seus planos e assumiu publicamente que ofuscar o brilho da gigante americana foi um erro. Agora, mais do que nunca, a Motorola volta a ser o cartão de visitas dessa joint venture. Aguardamos as cenas dos próximos capítulos.
Vida longa ao Moto G!
Hoje, a Motorola é a quarta maior fabricante do mundo fora da China. A segunda maior no mercado nacional. O Moto G pode não ser o principal produto no portfólio da marca hoje, na opinião de muitos usuários, mas, definitivamente, ele foi o responsável por consolidar a marca nessas posições tão disputadas entre os fabricantes. Desde 2013 muitas novidades chegaram ao país, e muitas dessas ameaçaram a popularidade do modelo intermediário, como a Asus.
Entramos no quinto ano de vida do Moto G, e pessoalmente desejo vida longa a este cara! Contudo, não devo fechar os olhos ou me ponderar com relação às críticas. O Moto G pode não ser o símbolo da inovação máxima da Motorola, pois já vimos a empresa desenvolver altas tecnologias para outros modelos, como o Moto X Force e o Moto Z, mas ele certamente é um símbolo de uma revolução que aconteceu num determinado momento. Foi o líder máximo.
Espero que os próximos Moto G voltem a olhar mais para a comunidade que o abraçou, que o divulgou e que difundiu seu valor as pessoas que sequer conheciam as possibilidades que um modelo com hardware justo era capaz de oferecer.
A Motorola abriu um caminho, deslizou em certos momentos, mas em contrapartida conseguiu montar uma base forte de usuários, que consomem a marca antes de olhar para os pontos contras de seus modelos. O Moto G original representa bem essa ideia, e espero que a série caminhe para o futuro sem deixar de olhar para o seu passado.
O que você tem a dizer sobre os Moto G? Já teve algum?
tenho um Moto G3 tenho uma experiência muito boa, mesmo sendo antigo
até agora só tive dois Moto G's um finado de segunda geração que não tenho nada a reclamar a não ser que só tinha quatro horas de autonomia, mesmo com modo de economia de energia ligado, e um 4 play que já sobreviveu de tudo na minha mão de uma simples queda até eu ter apagado o SO pela TWRP
Tive o moto G3, moto G4 sem nenhum problema , e devido a uma promoção da TIM resolvi mudar para o samsung A52017. Que decepção! Péssima camera de selfie, muitos aplicativos inuteis, etc....Comparei a câmera do G5 Plus com o Zenfone 3 e o A5 . Moto G5 Plus na questão foco ganhou de disparada. Estou colocando meu samsung a venda, para adquirir !
E ainda tem a TV que adoro...
Gostei muito da linha moto g5, mais o que não gostei foi que não veio a galeria do mogo g para gente visualizar nossos fotos e outra também e a tampa removível da bateria uma maior saco para tirar essa capa, podia ser mais pratico aos usuários.
Eu acho que perdeu a identidade do custo benefício.
Sucesso?????? Já vai sair o Android 8 e nada do 7.0 nunca mais compro nada dessa marca.
Na minha opinião apenas o primeiro moto g foi digno de aplausos o restante só vende graças ao nome do moto g do Google
Moto G2 é só abrir o menu que trava ,mentira de quem fala que não trava ,a não ser que estiver com custom ROM
O meu ficou uma desgraça depois das att. Kkkkkkk
Eu tive moto g 1,2,3,4 mais 5 eu não vi novidades novas nele , aparte que tela e menor , prefiro ficar MotoG 4
O único moto g que eu usei foi o moto g4plus e garanto em minhas mãos não houve problema algum .. talvez eu seja suspeito em defender o legado tão importante e promissor que a Motorola tem com a linha g até pq eu sou apaixonado pela Motorola e seus maravilhosos produtos.. e desejo que a linha x volte ao mercado foi onde tudo começou pra mim até hj estar aqui citando que a Motorola sempre será a senhora das telecomunicações e não adianta sempre se renova e surpreende a cada lançamento....
Eu estou fazendo a conta errada ou de 2013-17 são 4 anos, sem contar que o Moto G foi lançado quase em 2014, aí são 3 anos só...
Se o primeiro Moto G tivesse slot pra cartão, aposto que muitos que o abandonaram estariam utilizando ate hj!!! Aparelho fenomenal, tamanho de tela perfeito, encaixe perfeito nas maos e no bolso, roms customizadas "a dar e vender" ...... e tudo isso por um preço justo!
Mau g1 tá aqui até hoje!
Por incrível que pareça eu ainda tenho o moto G2, porém sempre quando eu atualizo para versão mais recente ele trava no logo da Motorola "forçando" voltar para versão anterior. Não sou consumista pretendo continuar com o meu celular até ele parar de funcionar, vejo que hoje em dia os celulares já vem com prazo de validade forçando o consumidor trocá los de ano em ano tanto que estamos na versão G5.
Eu ainda tenho meu g1, um senhor muito bem conservado fisicamente e e ainda roda liso internamente!
O meu ainda roda 7.1.1 suave.
Somos 2
É indiscutível que a linha G é uma campeã, mesmo com todos os erros que possam ter aparecidos no meio do caminho. Quando vi o G5 ao vivo me impressionei muito com ele, bem acabado e por um preço bem competitivo.
Sim, vai diminuir mais, eu acho.