A Xiaomi ainda não cresceu como esperávamos no Brasil. Mas podemos culpá-la?
Relatório divulgado pela consultoria IHS Technology indicou que a Xiaomi vendeu 14,8 milhões de aparelhos no primeiro trimestre de 2016. Esses números incluem China, Índia e Brasil, e foram puxados principalmente pelo Mi 5, o topo de linha da marca, anunciado em fevereiro. É muito provável que o Brasil responda pela menor parcela desses dados, até porque a empresa tem poucos modelos à venda por aqui. Mas podemos culpá-la por isso?
A resposta: não. Isso porque é provável que a Xiaomi ainda não tenha sentido que o Brasil seja um território devidamente estável para oferecer um número maior de seus modelos, incluindo o Mi 5.
Mesmo com um modelo de negócios que permite a venda de aparelhos com boas configurações a um preço bastante razoável, o fato é que a Xiaomi dá pistas de que ainda está entendendo melhor como funciona o mercado brasileiro e, principalmente, como conseguir vender seus smartphones a um preço justo ao consumidor.
Em uma economia instável como a nossa, é compreensível a cautela da Xiaomi em investir por aqui
Enquanto China e Índia oferecem um ambiente muito mais propício ao seu modelo de negócios, com isenções fiscais, moeda mais estável e mercado consumidor potencial na casa do bilhão de pessoas, o Brasil sofre com uma economia em recessão, variação cambial totalmente instável e impostos que sufocam qualquer empresa. Isso sem contar o fim da MP do Bem, que promovia isenção fiscal às fabricantes de smartphones.
Logo, a Xiaomi está cautelosa em sua atuação por aqui e dá para entender os motivos. Afinal, o objetivo de qualquer empresa é ter lucro e isso não seria diferente com a companhia chinesa.
Nossas apostas para a Xiaomi no Brasil
Contando apenas com os (bons) Redmi 2 e o Redmi 2 Pro no mercado brasileiro, nós apostamos que a Xiaomi deve trazer mais dois modelos de smartphones ao Brasil até o fim do ano:
1. O Redmi 3 Pro, anunciado no final de março deste ano, focado no mercado intermediário, mas com uma configuração mais robusta e a presença do sensor biométrico. Nossa expectativa é que ele substitua o 2 Pro na mesma faixa de preço, entre R$ 700 e R$ 750.
2. O Xiaomi Mi 5, o topo de linha da marca, que já mostrou que pode ser um dos melhores smartphones do ano, a um preço relativamente baixo em comparação a modelos high end de outras marcas. O aparelho, inclusive, já é compatível com as redes 4G brasileiras. Nós apostamos que ele deve chegar por aqui custando entre R$ 2,5 mil e R$ 2,7 mil.
Conclusão
Em tempos de crise, não adianta cobrarmos grandes ações da Xiaomi, principalmente por ainda ser uma empresa que está se estabelecendo em um mercado onde as grandes, como Samsung, LG e Motorola, já estão há muito mais tempo.
No entanto, podemos torcer para que a empresa chinesa traga modelos, digamos, cirúrgicos, que aliem bom desempenho e preço competitivo.
Devagar e sempre!
Claro q é culpa dela! Se trouxesse os tops de linha primeiro, a um preço acessível, muita gente compraria... Mas não, traz aparelhos sem nenhum atrativo, somente com preço baixo e espera q alguém compre pensando em um uso decente. O redmi e o redmi pro só servem pra dar de presente pra mãe e pra titia... Tragam os tops q a galera compra e a boa fama vai aparecer.
Acho que vai ganhar confiança,vai demorar um pouquinho
A Xiaomi ta demorando a trazer os aparelhos, mas espero a chegada do mi 4c, mi 4i, redmi note 3 e o Mi 5
Caro pra caralho igual qual quer outra empresa claro q não vai crescer, entre um caro xiaomi e uma marca tipo Motorola Samsung vai de marca top né, não tenha dúvida
Na minha opinião nem me importo mais esperei muito pra esta empresa tomar vergonha na cara e trazer produto que preste, cansei larguei mão do android e estou muito feliz como o mais novo membro de um usuário da Apple, comprei um Iphone 6 e o sistema é infinitamente melhor, não estou falando que o Android é ruim, tinha um Xperia Z3 Compact e é um ótimo aparelho, mais quem tem a oportunidade de usar o sistema IOS não volta pra android, só não gostei da porra do ITUNES ser obrigatório, mais já resolvi isto usando o Gerenciador de Smartphone da Apowersoft onde tem todo o controle do aparelho sem precisar deste Itunes
Eu acho que a Xiaomi ainda está enfrentando preconceito e ceticismo do público brasileiro. Frequentemente vejo as pessoas desdenharem da marca pelo simples fato de ser uma marca desconhecida e ainda de origem chinesa. O quê me deixa muito indignado também, porque a maioria prefere pagar mais caro naqueles smartphones intermediários da Samsung que muitas vezes são uma porcaria do que comprar um Xiaomi. Eu adoraria ter o Redmi Note 3 Pro aqui.
Toda marca desconhecida em um país passa por essa situação. Isso é normal, e ñ acontece só com a Xiaomi, mas com qualquer uma que entrar no mercado nacional. Enfrentar as empresas já estabelecidas faz parte do negócio.
Eu apostaria mais no Mi 4s, por uns R$1300, entrando na faixa dos intermediários (moto x play, lenovo a7010, etc) com um hardware melhor.
Mas gostaria muito do Mi 5 por aqui, e por no máximo R$2000.
Quem sabe, se o dólar abaixar à faixa dos R$3 novamente.
O Redmi 3 pro já tá bom, espero que chegue logo.
Sim pq se tivesse trazido os tops depois depois de algum meses tinha vendido bem, pq crise num é motivo é sim incompetencia é só ver na pagina deles aqui no Brasil todo mundo pedindo mi4, mi5 e outros à maioria do pessoal tá cansado dobasico. Muda o jeito xiaomi tem muita gente importada da china seus tops num vem arhe quando vai chegar.
Eu quero Redmi 4c
Estou feliz com Redmi 2 Pro, mas esperava que pelo menos o Note 2 viesse para cá...
Acredito que a Xiaomi não soube explorar uma das principais premissas do mercado brasileiro que se orienta pelo visual. O Redmi 2 é um bom aparelho, mas seu visual deixa muito a desejar o que força os mais visuais a buscarem modelos de outras marcas com melhor aparência. Espero ver aqui no Brasil o Redmi 3, MI 4S, o MI 5 e o Redmi Note 3 (O qual possuo e que me deixa bastante satisfeito).
Não podemos culpar? A lenovo já trouxe dois aparelhos e está arrebentando.......a xiaomi não tem desculpa, ta fazendo pouco caso do Brasil SIM
A Lenovo não trouxe muitos modelos intermediários e cima que poderiam vender aqui, como por exemplo Lenovo Vibe P1, Vibe X3 . Só trouxe modelos básicos, então está atrás da Xiaomi ainda vende intermediários.
Não estou tão otimista em relação a esses lançamentos, mas é possível sim. Agora, eu acho é que a xiaomi tem boas oportunidades aqui, claro que o mercado é menor, mas pelo menos a marca já tem uma boa quantidade de fãs aqui.
Além disso, ela não trouxe nenhum top, mas já acho a empresa ótima porque os celulares que trouxe tem um ótimo custo x benefício, então já valeu sim a vinda deles, só esperar agora os próximos lançamentos.
tbm com essa porcaria de redmi 2... é obvio que nao vai vende o esperado ... traz o mi 5 pra ca com um preço compativel pra ver...
"porcaria"...
Se levar em conta que a classe média da China são mais do que 400 milhões de pessoas, pessoas com poder de compra, e no Brasil não passa dos 30-40 milhões, por que investir em um mercado que não trará benefício nenhum (lucro), lógico que eu gostaria que a xiaomi fincasse sua bandeira de vez aqui e trouxesse seu melhor pra nós entusiastas, mas é compreensível, Barra melhor levantar acampamento e partir...
eu fiquei muito feliz quando a mi veio para o brasil porém nosso mercado não é mais tão interessante para uma empresa chinesa que não está acostumada com tanto imposto e burocracia eu sinceramente duvido até do redmi 3 por aqui eu acho que terminando o estoque de redmi 2 pro eles vão embora daqui infelizmente