Porque o LG G5 é o próximo passo na evolução dos smartphones
Na Mobile World Congress deste ano, nenhum aparelho causou tanto furor quanto o G5. Como você já deve saber bem, ele se destacou por trazer um design modular, onde é possível trocar a bateria e acoplar outros dispositivos. E com esse conceito, a LG pode ter determinado a evolução dos smartphones.
A customização como padrão
Customizar os recursos de hardware de um smartphone sempre foi o sonho de boa parte dos usuários. No entanto, por questões de engenharia e afins, essa personalização ficava restrita a efeitos mais cosméticos, como uma capa mais estilosa ou algum acessório que não era exatamente prático de se carregar ou que simplesmente não poderia ficar encaixado o tempo todo no telefone.
Mas o sonho de um smartphone modular começou por volta de 2014, quando o Google apresentou o Projeto Ara. O aparelho tinha apenas uma pequena “espinha dorsal” e podia receber speakers, bateria, câmera e outros componentes. Feito isso, ele podia ser ligado, rodava o Android Lollipop e funcionava perfeitamente. O Ara chegou a ter uma demonstração pública durante o Google I/O (conferência de desenvolvedores da empresa) do ano passado, mas o projeto acabou adiado por tempo indefinido.
Mas aí chegamos ao Mobile World Congress 2016 e...
...senhoras e senhores: conheçam o G5
Os elogios devem ser feitos à LG não apenas por causa do conceito modular que ela inseriu ao G5. Mas também porque a empresa sul-coreana teve a coragem de inserir essa funcionalidade em ninguém menos do que o seu smartphone topo de linha. Ela quebrou o marasmo pelo qual vinha passando os lançamentos de telefones nos últimos anos e implementou essa mudança radical no produto que deve ser responsável por uma boa fatia de seus lucros.
E o melhor: a LG fez isso sem comprometer a beleza do dispositivo. Ao inserir um acessório como uma bateria auxiliar, o design continua intacto, o aparelho não se transforma em um “Frankstein” que você não pode nem colocar no bolso.
E isso vale também para os outros periféricos que os sul-coreanos apresentaram: a LG Cam Plus, um dispositivo compacto que transforma o G5 em uma câmera com recursos mais robustos; e o LG Hi-Fi Plus with B&O PLAY, um amplificador Hi-Fi desenvolvido em parceria com dinamarquesa Bang & Olufsen e que promete som com tecnologia premium. Todos podem ser removidos com facilidade, sem estresse. E sim, o G5 ainda conta com uma poderosa configuração.
O futuro é personalizável
A chegada do G5 abre a porta para um sem-números de acessórios que podem ser vendidos não só ao modelo da LG, mas também a smartphones de outras marcas a serem lançados no futuro com o design modular. Imaginem, por exemplo, uma câmera modular da GoPro registrando fotos e vídeos em um Galaxy S8; ou uma memória RAM auxiliar que faça com que os futuros smartphones intermediários da Sony rodem games com mais rapidez; ou mesmo uma bateria auxiliar compacta, com 15.000mAh, que faça com que o Zenfone 4 dure dias e dias; uma pequena, mas potente, caixa de som para os Motorolas vindouros quem sabe; ou um dispositivo que permita que você faça um dual boot em um Xiaomi...as possibilidades são infinitas.
Claro que tudo isso vai depender tanto da receptividade do público ao G5 e seu conceito modular, quanto das fabricantes de acessórios em querer desenvolver itens úteis e que não custem um rim do usuário. Mas uma coisa é certa: o LG G5 finalmente sacudiu o mercado de smartphones, que estava funcionando no piloto automático (ou no Modo Avião, se preferir). E nós agradecemos!
E o que você acha? Será que o design modular será o futuro dos smartphones? Dê a sua opinião!
Celular da LEGO
Pena que segundo informações a versão para a América Latina terá um processador Econobroxa, mas o preço...
É verdade a notícia de que o G5 na américa latina vai ter snapdragon 652 e 3GB de ram?
Achei o G5 surpreendente, porém não bate ainda o galaxy s7 infelizmente.
Pode ser um começo, mas creio que a evolução a partir do compartimento de bateria não é a melhor solução porque limita a encaixar tudo lá... Melhor quando as peças forem substituíveis como no project ARA.
Isso me lembrou o mega drive da Sega, que tinha a possibilidade de se unir com o Sega CD para ler jogos. Mas como já era de se esperar não teve muito investimento e não foi pra frente.
Obs. Oque não foi pra frente foi o Sega CD, o mega drive foi muito bem sucedido rs.
Smartphone modular é idéia do Google, essa coisa aí não é modular é um treco com quinquinlharias que só vai fudeu os encaixes do smartphone e vai deixar tudo frouxo com esse tira e bota pra quem for muito rico e idiota comprar esses acessórios. As coisas tem que se comunicar sem fio.
concordo que ficará frouxo e que acessórios, hoje em dia, já deveriam ser wireless
Fato, não vai pra frente, todos que mostrei o vídeo acharam bem tosco. Duvido que esse smartfone vá em diante.
Duas marcas trazem sempre as mesmas coisas pro mercado com preços bizarros e tem otario que compra... Duvido nada que haja outros qur comprem esse...
Acho que o sonho de todo consumidor de smartphones é ter um aparelho com as configurações personalizadas! O projeto Ara veio para preencher esse desejo, mas enquanto ele não vem, a aposta na LG no G5 é válida, pois é um começo!
Acho que o problema de módulos é a compatibilidade dos futuros aparelhos com os módulos que comprarmos hoje, caso contrário teremos comprado elefantinos brancos bem caros.
O Galaxy S7 é apenas um S6 que voltou a ter as principais características do S5, como resistência a água e entrada pra cartão de memória. A LG Sabiamente resolveu mudar e creio que foi no momento certo,pois já faz algum tempo que o mercado de smartphones só fez mostrar pequenas melhorias sem muitas novidades. Então parabéns LG
Concordo Rafael! Realmente a LG fez algo diferente no mercado, pois já tem um bom tempo que só vemos melhorias em itens e em funções que já existem! Poucas empresas se arriscam a mudar conceitos e ousar em incluir novas tecnologias. A Samsung só fez colocar o que faltava no S7, que não teve nenhuma inovação digna de aplausos! Parabéns a LG que saiu da mesmice e pelo menos ousou!!!
Nada é absoluto com exceção da morte, o que move o mundo são as perguntas e não as respostas, perguntem-se: Por que outras marcas ainda não fizeram melhorias ou evoluíram rápido seus aparelhos? Porque sempre terão bobos para aceitar a imposição de algumas marcas, mas o choro é livre e opção de escolhas quase ilimitadas, quem se satisfaz com pouco não aceita certas evoluções mesmo que para alguns sejam pequenas, futuro é futuro e nunca terá crescimento exponencial.
Filosofando!!^^
Nós abrimos mãos de carregar inúmeros gadgets porque foram supridas quase todas as necessidades em um único smartphone. O futuro modular é algo totalmente diferente do que o G5 oferece, sendo na realidade uma forma de personalização e aprimoramento de hardware e não uma porta, no caso um slot, onde se conecta algum periférico para ter alguma função extra. O G5 deveria ter ótima qualidade de áudio como os Lenovo e outros aparelhos com chip dedicado e som stereo superior já no próprio aparelho e não te obrigar a comprar um módulo caro fabricado por terceiros! Mesmo caso da câmera, onde precisa de um módulo extra pra se tornar realmente relevante! Em uma era onde os fios estão desaparecendo é necessário um cabo pra ligar um simples óculos VR, fora o controle para drones, que tem conexão sem fio via smartphone ou tablet em qualquer aparelho, mas precisa ser acoplado no G5 fisicamente. O tempo que se perde desligando o aparelho, abrindo o slot, conectando o periférico e reiniciando o aparelho pode ser crucial para perder um ótimo momento de captura de uma imagem, essa necessidade de desligar o aparelho e realizar a conexão dos módulos é um ponto extremamente negativo, já que no ARA a troca se faz com o aparelho em funcionamento. O G5 não é o começo da era modular, é apenas uma alternativa incompleta e cheia de problemas que precisam resolvidos, caracterizando não uma direção, já que isso é feito pelo ARA, e sim uma alternativa que ao meu ver já nasceu manca e direcionada para o lado errado!
Sempre existirão fãs de ambos os lados, não admitem umas coisas e outras admitem, mas o S6+ (S7) melhorou algo que devia ter feito no S6 (teve bateria pequena e ausêcia de microsd); só falta voltar a bateria ser removível (S8); copiar a apple não adianta, tem que inovar, coisas que no passado eram tidas como retrogradas ou visionárias, hoje são realidade, parabéns LG pela bela apresentação, que a concorrente nem se preocupou em mostrar e principalmente pela coragem de inovar e mudar o rumo na evolução dos smarts. Talvez não muito necessário dizer, mas sou o feliz proprietário de um Note 3 N9005 (esse foi e sempre será top).
Concordo em tudo que disse!
" Ao inserir um acessório como uma bateria auxiliar, o design continua intacto, o aparelho não se transforma em um “Frankstein” que você não pode nem colocar no bolso"
Frankenstein não seria o termo correto... o 32X da Sega sim poderia receber esse apelido.
Brincadeiras a parte... Acredito que o sonho do smartphone modular que há muito tempo ouvimos falar pode ter começado a engatinhar por conta da LG. E acredito que dessa vez, a hegemonia outrora "inabalada" de outra major sul-coreana tremerá perante esse aparelho. Nunca fui fanboy de marca/aparelho, mas esse eu confesso que ficou muito bom.