O efeito Amazon no Brasil já começou
A Amazon entrou no mercado de venda de eletrônicos e, como disse o Rodrigo Gonzalez, do podcast Tecnicalidade do B9, que conheci recentemente, bastou a gigante do e-commerce mundial colocar o pé nessa água para causar um maremoto no Brasil – e que pode estar só começando. Para o mercado e para os consumidores ativos nas redes sociais, inclusive para as minas do Ada, o lançamento foi considerado aquém das expectativas. Isso porque a Amazon não é a vendedora, mas sim a intermediária da venda. Mas ainda assim, está causando efeitos interessantes.
- Valendo! Amazon começa a vender eletrônicos no Brasil
A decepção vem do fato de que os eletrônicos não serão vendidos pela própria Amazon, mas naquele esquema marketplace: pessoas físicas e empresas, grandes e pequenas, anunciam seus produtos no site da Amazon, para que os clientes façam a compra pelo sistema da gigante do e-commerce. O lado bom é que há uma segurança maior nas transações, pois a Amazon se encarrega de dar essa garantia, o lado ruim é que os produtos não vem da própria Amazon e de seus famosos centros de distribuição que vemos funcionando nos Estados Unidos.
Ainda assim, todo esse movimento me parece positivo. A Amazon, afora a sua boa fama, tem ao seu lado grandes empresas como KaBum! e Girafa. “Por sua relevância no e-commerce na América Latina, o KaBuM! sempre foi muito procurado por diversos marketplaces. No entanto, a Amazon foi a única companhia com a qual identificamos uma enorme sinergia, principalmente pelo foco na experiência do cliente”, comentou Leandro Ramos, CEO do KaBuM!, em comunicado.
Já Marcelo Volpe, CEO do Girafa, disse que "estamos extremamente animados com o lançamento do marketplace de eletrônicos da Amazon.com.br. Temos como objetivo vender as melhores marcas do mercado de eletroeletrônicos de forma única, fácil, rápida e divertida, e agora temos mais um canal de venda de excelência para oferecer aos nossos clientes”. A Amazon não divulgou quantas empresas já estão cadastradas no marketplace, mas já são mais de 100 mil produtos em oferta.
A reação da B2W
E, querendo ou não, a Amazon fez sua principal concorrente, se mexer mais rápido do que parecia planejado. No mesmo dia, a B2W, dona das marcas Americanas.com, Submarino, Shoptime e Sou Barato, anunciou três novidades: a primeira é a expansão do serviço de fidelidade Submarino Prime, que vai chegar a todas as cidades de Sul e Sudeste – antes, eram apenas algumas capitais; a segunda é o lançamento do Americanas Prime em novembro.
E, por fim, o grupo anunciou que lançará um sistema de vendas de produtos usados entre pessoas físicas, algo que a Amazon anunciou neste ano já. Ou seja, bastou a Amazon dar um passo para que o cliente ganhasse mais atenção. Ainda não temos Amazon Prime por aqui, nem Echo com Alexa ou centros de distribuição operados por robôs e menos ainda entregas por drones, mas pelo menos agora temos mais concorrência e serviços que beneficiam o consumidor.
E aí, ficou feliz com a chegada da Amazon ou achou mais ou menos?
A alta taxa de impostos do Brasil vai fazer com que a Amazon não seja aqui o que é lá fora.
Brasil não é apenas Sul e Sudeste ¬¬
Amazon no Brasil não vira.
Amazon nos EUA vira e desvira.
Não tem como falar de política diante dessa matéria, o que adianta essa loja? Estamos em um país no qual somos escravos dos políticos, trabalhamos para pagar impostos afim de sustentar a vida boa dos vagabundos engravatados.
Uma empresa boa em um país ruim, com leis idiotas e impostos absurdos não adianta. É mais do mesmo para nós. O que é menos pior é que as já existentes saem da zona de conforto, porém é farinha do mesmo saco.
Não existirá produto mais barato por causa dos impostos então... Que se matem nos negócios... Minha grana é para comprar lá nos EUA.
Já movimentou uma gigante. Sinceramente eu acho o site Sou Barato um engano pelo que pesquisei, especificamente celulares achei até mais caro. Tomara que a Amazon melhore ainda mais, para aumentar as ofertas.
Os preços pelo visto não vão cair, mas pelo menos a prestação dos serviços podem melhorar um pouco o que já será uma vantagem. Pena que as mudanças que realmente esperávamos que é uma queda na diferença brutal entre os preços do Brasil com o restante do mundo não vão mudar. Mas isso acho que só vai mudar quando mudarmos os políticos que estão no poder.
Vejo muita gente criticando a Amazon pelos preços, mas é preciso entender duas coisas: primeiro, que se trata de um marketplace; não é a Amazon quem define os preços. Segundo, que muitos produtos estão sendo ofertados pelas lojas oficiais dos fabricantes e sabemos que essas lojas tem o preço mais alto, isso em qualquer marketplace. À medida que mais vendedores entrarem, como aqueles pequenos vendedores que hoje vendem "baratinho" no Mercado Livre, teremos mais opções de preço dentro da plataforma. É só usar o buybox e escolher o melhor preço.
Oi seja, apenas uma loja de eletrônicos a mais.
Como sempre não temos muito o que comemorar, infelizmente.
Pois é brother Clayton
Não estou tão otimista, mas vou esperar mais um pouco...
Talvez empresas que anunciem na Amazon faça promoções exclusivas devido a Amazon ser referência mundial. Tenho grandes expectativas na Black Friday esse ano, deverá ser a grande "cartada" que ela dará no mercado nacional. Esperar pra ver...
Tomara.
Acho "lindo" todo esse movimento, preocupação da concorrência e tal, mas segundo pesquisa divulgada aqui no site, os preços da Amazon são iguais ou mais altos que demais sites no Brasil. O que o mercado precisa é concorrência de preço.
Podem até entrar em guerra Amazon e B2W, que não vêem a cor do meu dinheiro hahaha. Só sei que a Amazon começou bem errado com os preços absurdos que vi por lá...
Xi os fakes tão começando aparecer! Cade o Deivis?
Olha os preços estao muitos caros,tem loja fisicas mais baratas
Com concorrência, o mercado fica interessante, mas o ruim é se eles fizerem um acordo entre si.
Ou seja cartel, como já aqui no DF em relação aos postos de combustível.