Facebook mira em comunidades e mostra tendência na área de tecnologia
Pode parece coisa de empresa tradicional aquele quadrinho na parede indicando a missão do negócio, o porquê de todos os funcionários estarem trabalhando. Mas é algo bem atual, e empresas do Vale do Silício como o Facebook possuem as suas, levam a sério e mudam suas missões conforme se adequam e se encontram entre as outras. O Facebook mudou sua missão em fevereiro, mas veio contar para nós hoje, e ela faz mais sentido do que nunca.
Estive com a Emily no Facebook Experience, um evento promovido pela empresa em São Paulo com o objetivo de mostrar todos os serviços da gigante e também destacar seu principal ponto, sua nova missão: as comunidades.
Passamos pela apresentação de serviços legais como o de lives, onde você pode convidar mais de uma pessoa para conversar com você ao vivo, enquanto adiciona efeitos; os Instant Games no Messenger, joguinhos até em complexos para jogar pelo mensageiro, sendo eles multiplayer ou individuais, com ranking para dividir entre os amigos.
O Facebook Watch é um serviço disponível apenas nos Estados Unidos, sem previsão de chegar por aqui, mas que é o concorrente óbvio do YouTube. É apenas uma aba onde você descobre vídeos de criadores e marcas que produzem vários episódios, e podemos até chamar de canal. Bate de frente até com a TV, e quando chegar de vez, acredito que irá trazer a esperada monetização para o criador junto.
Vimos também sobre o Jobs, concorrente de LinkedIn, onde você pode se candidatar a empregos direto no Facebook; passamos por uma mesa onde era possível tirar dúvidas sobre questões mais complexas e também um estande sobre Segurança, onde fomos instruídos a como proceder na rede em caso de bullying, suicídio e vazamento de fotos sem permissão.
Comunidades, o novo foco do Facebook
Um dos estandes trazia alguns grupos do Facebook. Não eram grupos enormes, mas eram grupos relevantes, que transformaram a vida de diversas pessoas e uniram outras em torno de um objetivo em comum. Foi esse também o tema da apresentação de Deepti Doshi, líder de parcerias com comunidades do Facebook.
O Facebook já mudou de missão diversas vezes, mas a última falava sobre transformar a plataforma na evolução do jornal, o que acabou não dando muito certo, ainda mais com o atual e grave problema das fake news. Então, eles perceberam que um recurso menos visado, os grupos, estavam conectando pessoas de um jeito que nem imaginavam. Estava aí sua nova missão: nosso próximo foco está em desenvolver infra estrutura para comunidades.
Ouvimos a história de grupos como o Maternativa, onde mulheres que tiveram filhos se juntaram depois de encontrar dificuldades em retornar ao mercado de trabalho; sobre o Empreendedoras, ideia que começou entre amigas e agora reúne mais de 40 mil mulheres que se ajudam; e também sobre o Crônicas da Surdez, grupo que Paula Pfeifer, deficiente auditiva que ouve, fala inglês e conversa normalmente, criou para falar sobre implante coclear e outros desafios da condição.
São comunidades pequenas perto de muitas que conhecemos, mas que são muito significativas pelo tipo de conteúdo que passa por elas. Mães que se sentem apoiadas por outras, deficientes auditivos que encontram onde tirar suas dúvidas e desabafam quando não há ninguém em sua cidadezinha no interior do Piauí com os mesmos problemas.
Com a inteligência artificial despontando e tomando cada vez mais funções que humanos executam, é preciso que nos voltemos para o que realmente importa, para o que ainda é exclusivamente nosso, e conexão é uma dessas coisas. Assim, comunidades de verdade, conexões construídas, são o que há de mais precioso, e o que vai nos fazer necessários por mais um tempo.
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Não é só o Facebook (com WhatsApp, Messenger e Instagram) que está percebendo isso. Muitas empresas de tecnologia, física ou virtual, já estão se voltando para os indivíduos e suas conexões Um smartphone não é nada sem o uso que ele tem de conectar seu usuário a outros pelo mundo. O Bitcoin não existe sem as transações entre pessoas ou empresas reais. Tecnologia não existe sem comunidade. E é ótimo estar vivendo na época dessa descoberta.
E você? Usa algum grupo do Facebook? Ele é relevante para você?
Facebook devia era fazer um aplicativo descente para Android, aquela porcaria passa ano, entra ano e continua devorando bateria e acumulado cache.....
Acho bacana a ideia do Facebook, mas eu não quero ter todos esses serviços vinculados a uma única empresa. E ainda que se mistura o pessoal com o profissional. Tenho conta e uso o Facebook apenas para os grupos, mesmo no g+ sendo superior, porém sem usuários.
Única coisa que gosto no face, os grupos específicos e as páginas das empresas, uso mais como um feed de notícias.
Em matéria de comunidades o Orkut fez escola, e deixou saudades! Facebook vai ter que comer muito feijão com arroz pra ser forte em comunidades.
legal Facebook ... passo... kkk
O Facebook vai tomar conta da internet, socorro.
Aqui nos EUA ninguém usa mais sites de compra e venda, apenas o Marketplace do Facebook, não sei se há essa aba no Brasil mas é basicamente uma "OLX"
Quando ouço a palavra "comunidade" lembro do Orkut e de tudo que aprendi lá. Aquilo sim era algo que somava e não subtraia.
Concordo Breves 👍
Assino embaixo brothers!
Como era bacana as comunidades do Orkut
Nunca será o Orkut!
Concordo...... Nunca será!
Nunca
Facebook bom é facebook morto :o
Hhahahahaaha! Franco
to tentando salvar vidas kkk
Hahahahaahahaa! Boa!
KKKKK...
Já desativo do meu celular a porcaria do Facebook assim que compro...
No Zenfone 3 vem instalado de fabrica e acho um saco!
Idem eu faço root e deleto logo essa bosta , ate desativado ele irrita kkk