Depois da câmera tripla, carregamento sem fio reverso será a moda de 2019
A tecnologia de carregamento reverso sem fio está ganhando a atenção dos usuários e, aparentemente, neste ano devemos ver esta função presente entre os principais lançamentos. Ela permite, basicamente, que smartphones equipados com um sistema de recarga wireless no padrão Qi possam compartilhar energia quando encostados em aparelhos compatíveis.
O Galaxy S10 traz a recarga reversa sem fio com exclusividade ao mercado brasileiro, que foi apelidada de Wireless Power Share pela Samsung. A Huawei, no entanto, foi a pioneira com esse recurso introduzido no Mate 20, lançado cinco meses antes dos S10. É claro que existem diferenças na implementação entre ambos os aparelhos, apesar da compatibilidade e do modo de funcionamento serem iguais, cada empresa optou por usar velocidades diferentes.
Enquanto a Samsung traz o Wireless Power Share com potência de 5 watts, a Huawei oferece 2,5 watts em seu dispositivo. Este ano, contudo, outros lançamentos devem ampliar a variedade de modelos que oferecem a função e também turbinar o tempo de carregamento. O próprio Huawei P30, que será lançado amanhã (26), deve trazer o recurso um pouco mais rápido, enquanto que a fabricante sul-coreana deve otimizar o Power Share com o lançamento do Note 10 no segundo semestre.
Outro fator que deve contribuir para popularidade da função e maior adesão das marcas seria a entrada dos iPhones nessa lista, segundo revela o blog japonês Macotakara. A publicação diz que a Apple estaria cogitando implementar essa função nos anúncios previstos para o segundo semestre, que seriam compatíveis com outros aparelhos que carregam o sistema de carregamento sem fio no padrão Qi, como os iPhone X, XS e XS Max, por exemplo.
Apesar de não alterar a compatibilidade do padrão Qi, que é mais abrangente, a empresa da maçã estaria estudando formas de aumentar a velocidade de carregamento ou então limitar o uso da função em AirPods e Apple Watches, tirando os iPhones da lista de modelos compatíveis.
Vale lembrar que essa tecnologia, o carregamento reverso sem fio, ainda não é suficiente para completar a carga de outro smartphone, servindo mais como opção emergencial ou para acessórios. Além desse padrão, o mercado espera ainda que a tecnologia de carregamento sem fio esteja mais presente em intermediários Android este ano, impulsionada por novos acessórios que a Apple pode lançar para carregar produtos via wireless, como a AirPower, semelhante ao dock da Samsung.
Você duvida que o carregamento reverso sem fio será a nova moda deste ano? Acha que a Apple ainda pode impulsionar tendências mesmo aderindo-as mais tarde?
Via 9to5Mac
Cadê a moda de melhorar a eficiência de bateria?? pq ngm liga pra esse carregamento sem fio.
Ainda prefiro o método tradicional, que agora conta com super carregadores, o da Xiaomi, por exemplo, tem 100 W. Então, com uma potência desta, esse carregamento
wireless, para mim, não é fator decisivo de comprar ou não o dispositivo.
A ideia é ótima, mais não adianta muita coisa se as baterias continuam com a capacidade baixa.
Sei lá , um trend meio estranho , particularmente não vejo necessidade disto , porém......apenas minha opinião
A moda desse ano deveria ser a do NFC.
Opinião minha.
Eu acho o conceito interessantíssimo e muito bom de se ter, mas não creio que será algo usado em casos de extrema necessidade.
É uma tecnologia interessante e entendo que muito bem vinda, especialmente quando chegar aos aparelhos intermediários (desde que não prejudique de forma abusiva no preço final).
Todavia, entendo ser difícil a utilização prática desse recurso quando o aparelho não possuir uma bateria de "grande capacidade". A Asus mesmo possui o recurso de "carregamento reverso" em aparelhos de maior bateria, e sei que funciona muito bem (apesar de mais lenta a carga e por cabo).
Mas talvez seja complicado utilizar em um aparelho como o Galaxy S10, considerando a resolução e o tamanho de tela (que não é nada econômica no consumo de energia), junto de uma bateria de "apenas" 3400 mAh. Sem considerar que talvez (achismo meu, não sei) um carregamento por indução de 5 watts tenha uma perda de energia significativa.
Toda tecnologia é bem vinda, vamos aguardar os lançamentos e testes práticos.