Blu lança smartphone com bateria de 5.000 mAh pelo equivalente a R$ 692
A BLU é uma fabricante americana que foi fundada pelo brasileiro Samuel Ohev-Zion, e ficou mundialmente conhecida por oferecer aos consumidores dispositivos interessantes a preços competitivos. Hoje (16/10), a BLU lançou o Studio Energy 2 e o Energy X, dois intermediários que prometem agradar aos usuários que buscam por opções que sejam menos dependentes de carregadores. Confira detalhes sobre os novos lançamentos da BLU no artigo a seguir.
Energy X
O Energy X é o lançamento de entrada com especificações interessantes, incluindo uma bateria de 4.000 mAh. O dispositivo possui uma tela HD (1280x720) de 5 polegadas e câmera traseira de 8MP. A BLU, como sempre, embalou o novo dispositivo com um processador da MediaTek, que contribui para uma oferta mais interessante no mercado devido ao seu baixo custo de fabricação. O Energy X possui o chipset MT6580, quad-core de 1,3 GHz, com 1 GB de memória RAM e 8 GB de armazenamento interno. Como mencionei anteriormente, a bateria de 4.000 mAh é o grande atrativo desse dispositivo, visto que é possível passar facilmente das 12 horas de uso moderado com o Android 5.1 Lollipop embarcado de fábrica.
Nos Estados Unidos, o Energy X será comercializado por 110 dólares, aproximadamente R$ 423,45 sem impostos ou taxas. Se lançado no Brasil, o dispositivo tem grandes chances de concorrer com o Motorola Moto E 2015 e o Xiaomi Redmi 2, por exemplo, que custam um pouco mais e entregam especificações semelhantes.
Studio Energy 2
O Studio Energy 2 é o dispositivo intermediário com pequenos refinamentos em relação ao Energy X. O modelo é embalado pelo processador MediaTek 6735, quad-core de 1,3 GHz, com 1,5 GB de memória RAM e 16 GB de armazenamento interno. O chipset é de 64 bits e um pouco mais eficiente do que o modelo presente no Energy X, por exemplo, além de ser mais atual. A bateria do Studio Energy 2 é de 5.000 mAh e, segundo o site da BLU, essa capacidade aguenta até 3 dias em uso moderado.
O Studio Energy 2 foi anunciado no mercado americano por 180 dólares, valor altamente competitivo quando convertido para o Real, onde o modelo custaria cerca de R$ 692,15 sem impostos ou taxas.
Studio Energy 2 e Energy X: Especificações técnicas
Ambos os dispositivos compartilham de algumas características interessantes, como dual-SIM 4G com tecnologia para compactação de dados e carregamento turbo, que promete até 8 horas de autonomia em 20 minutos de carga com o carregador específico da BLU. Confira abaixo todas as especificações técnicas do Energy X e do Studio Energy 2:
BLU Studio Energy 2 | BLU Energy X | |
---|---|---|
Sistema operacional | Android Lollipop 5.1 | Android Lollipop 5.1 |
Tela | 5 polegadas | 5 polegadas |
Resolução de tela | 1280 x 720 pixels | 1280 x 720 pixels |
Tecnologia de tela | IPS LCD | IPS LCD |
Processador | MediaTek 6735 | MediaTek 6580 |
Núcleos | 4 | 4 |
Velocidade máxima | 1,3 GHz | 1,3 GHz |
Memória RAM | 1,5 GB | 1 GB |
Armazenamento | 16 GB + expansão até 64 GB | 8 GB + expansão até 64 GB |
Câmera traseira | 8 MP | 8 MP |
Câmera frontal | 5 MP | 2 MP |
Bateria | 5.000 mAh + carregamento turbo | 4.000 mAh + carregamento turbo |
Dimensões | 144 mm x 71,2 mm | 146 mm x 66,3 mm |
Conectividade | Dual-SIM 4G, Bluetooth 4.0, Wi-Fi a/b/g/n ac | Dual-SIM 4G, Bluetooth 4.0, Wi-Fi a/b/g/n |
A disponibilidade de ambos os dispositivos no Brasil ainda é desconhecida. Assim que novas informações surgirem atualizaremos este artigo. Fiquem ligados!
Bem que os fabricantes mais populares poderiam de inspirar em dispositivos como estes, vocês não acham?
Tenho um Blu Studio Energy 1a versão. Excelente aparelho. Memória de 1gb é pequena, o restante é ótimo (principalmente a bateria de 5000 mHa, que não me deixa nunca na mão). O problema é que o atualizei para a versão Android Lollipop, e o aparelho não reconhece mais os chips das operadoras. Alguem tem a solução (séria, por gentileza) para este problema?
Atualizei o meu blu energy studio e ele não reconhece mais os chips das operadoras! Alguem pode me ajudar?
Já tive um aparelho da Blu, o Life Pure Mini, muito bom.
Interessante.. Mas pra mim, o design dele nao agrada mto.. Lembra uma mistura de HTC com Samsung.. kkkkkk
Tudo é muito relativo. Após os dispositivos serem colocados no mercado, será sempre a escolha de cada usuário que estabelecerá qual lhe será a melhor compra, de acordo com suas necessidades e poder aquisitivo. Há quem gosta de jogos e há quem não se anima com eles, há quem usa muitos apps famosos como Whatsapp e Facebook e há quem não está nem aí para eles, há quem adore curtir FMs estrangeiras e há quem prefira rádios locais, por exemplo. No final, prevalecerá a vontade do consumidor, diante do que está sendo vendido e do quanto ele pode pagar. Como disse, o que é bom e necessário para você, pode não ser para outra pessoa. Por isso, que bacana que existem opções de escolha!
Grande abraço fraterno a todos.
Aparelhos interessantes!
Olha só. Um brasileiro fundou a Blu e lá nos EUA tem feito o maior sucesso. Ele inventou a roda? Não. Simplesmente atendeu uma necessidade que existe por aqui também. Bons aparelhos, com custo justo e com benefícios condizentes com a faixa de preço. O problema é que lá nos EUA, a política é séria e não existe um custo tão alto de produção como tem por aqui, em virtude de câmbio instável e alta carga de impostos e encargos de funcionários.
Se ela viesse pra cá, sendo possível manter a faixa de preço, o que não é, mataria concorrentes de peso como a xiaomi e Motorola.
É relativo, brasileiro e seu viralatismo também atrapalha a indústria nacional, a Blu não desenvolve muita coisa, terceiriza a produção na China, no máximo manda as especificações.
Temos a Quantum aqui no Brasil, o que mais leio é brasileiro dizendo que não vai comprar por que é nacional, e olha que com impostos e tudo, ele está com melhor custo x benefício que a concorrência e gerando empregos no país.
P.S. Eu comprei um Quantum Go 4G, excelente aparelho.
A BLU é mais ou menos uma "Positivo americana". hehehe
Design até que bacaninha, e ótimo preço. A marca que não convence.
Infelizmente a politica abusiva de impostos praticado aqui, espanta qualquer investidor que procura oferecer preços competitivos.Se até empresas famosas por sua agressividade na oferta de bons preços se perdem no mar de impostos como exemplo a Xiaomi que até agora não se mostrou á que veio fica complicado esperar que outras entrarem em nosso mercado .
Mais ou menos, o Brasil tem a carga tributária menor que França, Itália, por exemplo, estamos no mesmo nível de Alemanha, Reino Unido, Portugal, etc, mas com um mercado consumidor maior, a questão é que o lucro brasil é muito alto, os empresários metem a mão por aqui.
Já já aparece no mercado livre
Se chegar no Brasil eu chuto que não vai ser menos de 1.400,00 kkkk
Acredito que seria bem vindo no brasil com um bom preço.
Uma pena que ao chegarem no Brasil o preço sera exorbitante
se chegarem. =/
Aparelhos bonitos e interessantes.
O Android, mesmo o stock, tem um desempenho pífio (notoriamente no multitarefa) com menos de 2 GB de RAM.
Caro Bruno, lendo este seu excelente artigo, me lembrei do (também) brasileiro Carlos Ghosn. Um pusta profissional, que tirou da quase falência a Renault-Nissan e agora também a russa AVTOVAZ. Usando a competência (estudo + intuição) para gerir as empresas e transform-las em competitivas.
Num artigo, publicado faz algum tempo, diz se arrepender de não ter investido no BRASIL. Hoje a Nissan ainda é pouco "querida e admirada" no Brasil.
O fundador de BLU é brasileiro. Por quê não investir em sua pátria-mãe ? Não dar aos conterrâneos mais uma opção ?
Porque essa pátria mãe procura tirar os olhos de quem produz na forma de impostos.