Sexta geração do Moto G vem aí: mas será que ele ainda é o mesmo?
O Brasil mais uma vez será palco do lançamento mundial da família Moto G – do Moto G6, Moto G6 Plus e do Moto G6 Play –, a sexta geração do aparelho queridinho da Motorola. Mas será que ele ainda é o mesmo?
Quando o Moto G chegou, em 2013, era tudo mato. Não existia esse conceito de aparelho custo-benefício que hoje ouvimos falar tanto que o termo já se esvaziou de sentido. Aparelhos eram ou top – topzera mesmo, tipo iPhone – ou eram de entrada. O restante tentava ocupar essa faixa intermediária que hoje é a mais concorrida de todas, mas meio sem saber com que discurso de marketing atacar. Samsung e LG tentavam chegar na Apple, dando pouca atenção para o restante. Até que veio a Motorola, na época nas mãos do Google (que saudades), com seu aparelho básico, porém charmoso, que rodava Android puro (que saudades número 2) e tinha configurações que muito embora não fosse de cair o queixo eram consistentes o suficiente para fazerem o aparelho rodar bem na mão de que qualquer pessoa.
Mesmo com a venda da Motorola para a Lenovo no ano seguinte ao lançamento do primeiro Moto G, em 2014, as três primeiras gerações do produto – talvez por já estarem em andamento quando os chineses chegaram – foram só de sucesso. A estratégia de deixar o número em segundo, fortalecendo a marca Moto G como um todo deu tão certo que no início de 2015 eu lembro de ter noticiado, no iG Tecnologia, citando o The Wall Street Journal, de que o Moto G tinha sido o aparelho mais vendido do ano de 2014. Na época, eu mesma escrevi:
Tanto sucesso ajudou não só a Motorola, agora parte da Lenovo, a dobrar sua participação de mercado, chegando em 18%, como também a ultrapassar a LG e assumir o posto de segunda maior vendedora de smartphones no País. O sucesso do Moto G foi tanto que a Motorola viu seus embarques unitários globais aumentarem 118% em 2014.
Vale lembrar que depois dessa chegada arrasadora da Motorola ao mercado brasileiro, a LG nunca mais foi a mesma. A sul-coreana correu atrás do prejuízo com a linha K10, que até se saiu bem, mas sua fatia de mercado nunca mais se recuperou. Samsung também se viu impactada e uma queda na sua supremacia, remodelando seu portfólio e trazendo ao Brasil a linha Galaxy J e a linha Galaxy A. A Asus chegou de olho nesse segmento, bem como a Xiaomi, mas essa segunda não aguentou o tranco. Quem não se abalou muito foi a Sony, mas bem, essa vive numa mundo à parte.
Eu diria que até o Moto G3, mesmo com o crescimento da linha Moto X, a linha Moto G seguia bem. Mas com a entrada dos chineses da Lenovo e foco no segmento intermediário alto e premium, as coisas foram aos poucos mudando. O Moto G4, por exemplo, já não era aquela Brastemp toda, e muita gente se incomodou com o aparelho. Não foram poucas as reclamações dos usuários. Tanto que foi criada a teoria de que só as versões ímpares eram boas – o que nos deixam um pouco preocupados com a chegada de uma geração par do Moto G num momento tão crucial. Não só porque a série está perdendo seu prestígio, mas porque desde a chegada da Lenovo na Motorola – marca que já deixou de existir por um tempo, lembram? – as coisas mudaram e a cada dia que passa estão mais turbulentas: o Moto X, por exemplo, voltou, mas deu um tanto quanto errado e pode desaparecer de novo, entre outras coisas.
Vale lembrar que o ano do Moto G4 foi o ano do lançamento do Moto Z e seus Snaps, um aparelho que deu muito certo não apenas porque trazia uma perspectiva nova e uma alternativa para o tão falado celular modular, mas que se deu bem – novamente – em cima da LG, que neste mesmo ano anunciou o LG G5 também numa perspectiva de celular modular, mas que deu muito errado, o que só abriu espaço e louros para a linha Moto Z. Com isso, a percepção que temos é a Motorola deixou o Moto G de lado. Na quinta geração vimos um aparelho ainda muito bom, mas bem menos "perfeito" do que era anteriormente, com versões sendo lançadas com meses de diferença e se canibalizando e um Android cada vez menos puro. E após todo esse nosso raciocínio é que chegamos na nossa enquete de hoje...
Na minha opinião o Moto G ainda é um aparelho que impacta o mercado quando é lançado, mas cada vez menos.
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Fonte: iG Tecnologia
achei as especificações interessantes, Valeria a pena se custasse 900 reais. agora, custando 1600 tem que ser muito desinformado pra comprar um troço desse, existindo s7 por 1450. o Moto G que valia a pena era o da primeira geração (fiquei com um por 5 anos).
S7 já é outro nicho(top de linha), então nem tem comparação!
Bom de fato o G6 plus vem com snap 660 /4gb ,só preço que está fora da realidade, 2000 , não rola mesmo
Onde você viu que o preço era 2.000? Se vier por esse preço é por causa do Snapdragon 660!
Povo fala muito, foi simples o primeiro foi a inovação depois só seguiu o mercado...
O segundo era o primeiro com dois falantes e tela maior só... ou seja nada demais .. pra gente era melhor mas poxa podia ter sido mais e foi assim de geração em geração... não mudou mto google pra lenovo...
Assim como o X o primeiro era inferior aos outros mas o sistema limpo ajudava ele a ficar mais proximo em desempenho... o segundo foi o primeiro top de vdd dessa era e numa epoca que se podia fazer um bom preço ainda mais pra ter nome assim como o G era muito mais barato e melhor que os outros....
Depois que eternizou ambos já era.. vira só mais uma opção nas lojas...só seguindo o mercado
Na verdade, o G² foi o último grande 'G'.
Um prazer imenso era mexer no 2, ja o 3 estava bugado demais... Pra ser sincero, o G5s e G5Plus me trouxeram um pouco dessa sensação, os melhores desde o G².
E não por nada, mas adorei ler essa matéria. Minha favorita da Emily até então.
concordo... o G3 (inclusive a versao turbo) sempre foi um show de reclamacoes e bugs... e em alguns casos nem custom roms adiantam !!! G1 e G2 sim, sao historicos.
De boa? A Lenovo fez muito mal à Motorola como marca. A linha Moto G e X foram um marco dela e a Lenovo não soube explorar bem isso.
Tive um Moto G4 Plus, que não preciso nem falar muitos detalhes. Foi um celular super problemático por causa dos toques fantasma na tela e pelo Burn In. Consegui meu dinheiro de volta com o PROCON. Meu amigo que mora comigo na república tem o Moto G5. Ele adora muito o aparelho, apesar de eu ter reparado que a tela dele tem levemente Burn In também. Ele nem sabia do que se tratava e disse que "é impossível comprar um celular que seja 100% perfeito", e que esse probleminha não incomodava ele. Não tenho mais confiança nessa Motorola/Lenovo, apesar dos aparelhos terem um ótimo custo/benefício. Esse tipo de defeito é inaceitável. Se eles tentassem melhorar a qualidade das telas, quem sabe eu volto a utilizar os produtos dessa marca.
O Moto G4 Plus é bem problemático mesmo!
Será verdade que ele (G6 Plus) vem S660 e 4 de ram?
Não sei, esses 4 GB de RAM seria bem provável, agora esse Snapdragon 660 é bem improvável de vir no Moto G6 Plus, pois tem o Moto Z3 Play!
é que vi uma noticia sobre isso.
tecmundo.com.br/dispositivos-moveis/129308-moto-g6-plus-processador-snapdragon-660-4-gb-ram.htm
Ah sim!
As pessoas dizem ter saudades do moto g 2013, nas ninguém quer mais ter câmera de 5 MP, aparelho de plástico, com menos de 5 polegadas. Ele foi bom para sua época. Hoje às exigências são outras. A Lenovo precisa oferecer um suporte melhor ao cliente e melhorar o design dos aparelhos, se quiser recuperar o prestígio da antiga Motorola.
Pois tá aí!!!
Eu prefiro aparelhos com traseira de plástico do que com traseira de vidro!
Tenho moto g4 guerreiro que está perfeito, com sua traseira de plástico impecável, apesar das quedas!
Traseiras de vidro são para os trouxas.
E pelo visto terei que apelar pra celulares mais antigos com traseira de metal quando for trocar o smartphone!
Também, gosto mais de traseira de plástico, traseira de vidro se quebra na primeira queda!
A questão da traseira ser de vidro, não coloca em cheque a pessoa ser inteligente ou burra, o que importa é o cuidado que cada um deve ter com o aparelho. Inevitavelmente esses aparelhos de vidro, estão virando uma tendência na linha intermediária e topo de linha. Se usar uma boa capinha, dificilmente vai quebrar, embora sempre exista essa possibilidade.
Eu uso telefone a mais de 22 anos e nunca deixei cair no chão, mas sempre por via das dúvidas, o uso de uma boa película de vidro e capinha, é fundamental.
Pois é... com meu Moto G3, por exemplo, nunca precisei usar capa ou película de tela. Aliás, está difícil usar os aparelhos DEL hoje, como são. Sempre há um acessório, uma capa, etc.
Não só o design, mas os problemas crônicos que acompanham as gerações também.