Review do MacBook Air com M4: Desempenho e Qualidade em Foco

Preço e disponibilidade

O novo MacBook Air com M4 estará à venda em 11 de março. Você paga R$ 13.000 pelo modelo de 13 polegadas na configuração básica e leva para casa 16 GB de RAM, 256 GB de memória interna e o chip M4 com 10 núcleos de CPU e 8 núcleos de GPU. O modelo maior, com uma tela de 15 polegadas, está disponível por R$ 15.500. Aqui você também tem 16 GB de RAM e 256 GB de memória interna, mas a Apple já usa o chip mais potente com 10 núcleos de GPU.

Como de costume com a Apple, as atualizações são caras. Nosso modelo custa cerca de R$ 4.800 a mais com núcleos gráficos adicionais e um terabyte de armazenamento SSD. Se você precisar de 32 GB de RAM em vez de 16 GB, pagará mais R$ 4.800. O que é novo, no entanto, é a opção de fazer um upgrade intermediário com 24 GB. Isso custa R$ 2.400.

MacBook Air em azul bebê

Quase nada mudou na parte externa do novo MacBook. Há apenas uma nova variante de cor, azul celeste, que só pode ser distinguida da cor prata do meu MacBook Pro à segunda vista. Em contraste com seus modelos iMac, a Apple continua a contar com cores pastéis, mas elas certamente parecem elegantes.

Em comparação com o MacBook Pro, também é bom que o teclado não tenha um fundo preto. Todas as teclas são emolduradas individualmente pela cor azulada. Pessoalmente, acho isso mais atraente - uma questão de gosto! Você pode ver as fotos de comparação mais abaixo no artigo.

Falando do teclado, digitar no MacBook Air ainda é muito confortável. O teclado no layout da Apple é bem "clicável", sem ser incômodo para as pessoas ao redor. As teclas são retro-iluminadas e, graças à espessura fina de 1,13 cm, o ângulo da mão é mais ideal para mim do que no espesso MacBook Pro. Se eu não precisasse do desempenho extra, ainda usaria um MacBook Air para escrever. Mas esse já era o caso do modelo anterior.

À primeira vista, as portas do MacBook Air também permaneceram as mesmas. Duas portas USB-C no lado esquerdo, com a porta magnética de carregamento MagSafe acima. À direita, encontramos apenas uma conexão combinada para fone de ouvido e microfone.

No entanto, se dermos uma olhada mais de perto nas especificações, encontraremos uma inovação bem-vinda. Ambas as portas USB-C agora oferecem Thunderbolt 4, permitindo que dois monitores de alta resolução sejam conectados junto com a tela interna.

De acordo com a Apple, o Air agora suporta duas telas de 6K junto com a tela interna, que também tem alta resolução. Qualquer pessoa que precise de muito espaço para trabalhar teoricamente tem uma vantagem aqui - no entanto, dois Apple Pro Display XDRs custam quase R$ 100.000 (link afiliado* ;) ). Imagino que o número de pessoas que opta pelo MacBook Air ao invés do Pro e pode pagar tudo isso em dois monitores é bem pequeno...

O que também é irritante é que o modelo Pro com M4 já vem com Thunderbolt 5, portanto, seria tecnicamente possível equipar o Air com a conexão mais potente. Mas a Apple precisa justificar a diferença entre as duas linhas.

Por último, mas não menos importante, os alto-falantes do MacBook Air são mais do que apenas um quebra galho. O sistema de som com quatro alto-falantes é alto o suficiente para substituir muitos alto-falantes Bluetooth ao assistir a um filme. O modelo maior, com seis alto-falantes, oferece uma qualidade de som ainda melhor.

Ah, há mais um aspecto que quero enfatizar: O MacBook Air é fabricado com 55% de materiais reciclados. A Apple quer se tornar neutra para o clima até 2030 e fabrica a carcaça inteiramente com alumínio reciclado, por exemplo. Infelizmente, os reparos e os upgrades continuam difíceis. É claro que isso reduz significativamente a vida útil da tecnologia.

A tela do MacBook Air está ficando velha demais

O fato de os modelos de MacBook Pro da Apple estarem recebendo telas melhores é compreensível. No entanto, o fato de eles manterem a tela LCD com brilho de apenas 500 nits e 60 Hz é bastante incompreensível. Embora esse já tenha sido o caso no ano passado, este ano há uma diferença em relação ao modelo Pro: A Apple não oferece o MacBook Air com uma opção de nanotextura.

Portanto, o iPad Pro e o MacBook Pro da Apple podem receber um tratamento especial do vidro superior da tela pagando um extra. Isso reduz os reflexos sem sacrificar a precisão das cores ou o brilho. Na minha opinião, no entanto, isso seria particularmente útil no modelo Air, pois ele é particularmente adequado como um computador para viagem. É uma pena, mas pelo menos agora você pode colocar dois monitores 6K adicionais ao lado do cappuccino gelado na cafeteria onde todos os hipsters trabalham.

Apesar dessas críticas, a tela ainda é muito boa na prática. Ela é brilhante o suficiente para trabalhar em ambientes com luz do dia, tem uma resolução extremamente alta e é uma ótima companheira para edição de vídeo e processamento de imagens graças à sua precisão de cores. Entretanto, uma atualização no próximo ano seria apropriada. Um ponto de crítica que também conhecemos dos modelos atuais do iPhone.

Software: pronto para a inteligência da Apple

A Apple não está introduzindo uma nova versão de software com o MacBook Air com M4, mas uma atualização será lançada pouco antes do lançamento do Apple Intelligence no Brasil. O modelo interno de IA não será apenas generativo, mas também capaz de atuar nos sistemas operacionais iOS, iPadOS e MacOS. Isso significa que ele será capaz de responder a mensagens ou alterar a resolução da tela, por exemplo.

Você pode saber mais sobre o Apple Intelligence no artigo linkado. Continuamos neste ponto com ...

O desempenho do M4 no MacBook Air é convincente?

... o desempenho do novo MacBook Air! A rigor, é aqui que encontramos os verdadeiros argumentos a favor do modelo 2025. Porque o novo SoC já mostrou a que veio no mais recente iPad Pro. A Apple apresentou o novo processador no ano passado no E eu também fiquei muito impressionado com o desempenho do do chip no MacBook Pro 2024. Vamos dar uma olhada nos benchmarks para ver se o design sem ventoinha tem um impacto negativo no desempenho:

Como podemos ver: O desempenho está ligeiramente acima do iMac com M4 e abaixo do desempenho do MacBook Pro com M4. Deve-se observar que testamos o iMac com a configuração básica (10 núcleos de CPU, 8 núcleos de GPU) e o MacBook Pro com uma atualização do núcleo gráfico para 10 núcleos de GPU. No entanto, tivemos um desempenho melhor com o modelo Pro. Possivelmente devido à refrigeração ativa do modelo topo de linha.

No entanto, também pude confirmar a impressão geral positiva no uso diário. Até mesmo jogos exigentes como Resident Evil: Village podem ser jogados satisfatoriamente no processador com configurações gráficas altas em Full HD. Entretanto, o Mac Mini com M4 Pro foi mais adequado para jogos em 4K.

O Photoshop e o Lightroom funcionam sem problemas e eu consegui realizar a edição de vídeo no DaVinci Resolve Studio sem criar proxies com uma visualização Full HD sem engasgos. No entanto, não notei um salto real no desempenho em comparação com o modelo com M3. Tudo isso já era possível com o M3.

O que eu acho irritante no MacBook Air, no entanto, é que a Apple não equipou o notebook com Wi-Fi 7. O fato de o Bluetooth 5.3 estar disponível também não é necessariamente a última palavra em conectividade sem fio.

MacBook Air com M4 finalmente recebe o modo de acompanhamento

Nossas análises de notebooks não têm uma seção separada sobre a qualidade da câmera, mas o MacBook tem um novo recurso bem-vindo: a câmera frontal de 12 megapixels com modo de acompanhamento dos modelos mais recentes do iPad. Ela cobre um campo de visão muito mais amplo do que a câmera frontal do meu MacBook Pro M3, por exemplo, e pode ficar de olho em mim usando o reconhecimento inteligente de rosto.

A função é realmente prática e uma adição bem-vinda. A qualidade da imagem agora também está entre as melhores que você pode encontrar em notebooks. Se você participa regularmente de reuniões on-line e não deseja conectar uma webcam ou o iPhone como webcam, poderá aproveitar outras vantagens aqui.

Bateria e carregamento

Surpresa nas especificações: O MacBook Air com M4 recebeu uma bateria maior. O componente aumentou de 52,6 Wh para 53,8 Wh. No entanto, isso não é perceptível na duração da bateria. De acordo com o fabricante, o ultrabook dura até 15 horas de navegação sem fio e até 18 horas de reprodução de vídeo. Esses são os mesmos números do modelo anterior.

Em resumo, é uma duração de bateria muito boa, das melhores do segmento de notebooks. Posso dizer que, no dia a dia, você fica extremamente acostumado com essa independência das tomadas. Mudar para o sofá durante a edição de vídeos e poder ficar sentado por várias horas seria impensável há alguns anos. E a Apple ainda não deixa nada a desejar nesse aspecto.

A situação pode ser diferente quando se trata de carregamento rápido. O adaptador incluído por padrão ainda fornece apenas 30 W para o modelo básico com uma GPU de 8 núcleos. Se você optar pelo modelo com uma GPU de 10 núcleos, receberá o bloco de carregamento de 35 W com duas portas USB-C. O carregador rápido de 70 W continua sendo opcional e também é bastante caro, com um preço sugerido de R$ 560*. Os tempos de carregamento para o adaptador de carregamento normal são os seguintes