iOS 11: três novidades que os usuários do Android já conhecem

1. Siri à la Google Assistant

O Machine Learning foi um dos grandes assuntos deste WWDC. Antes mesmo do aprendizado de máquina estar no centro dos lançamentos da Apple, o Google, assim como outras empresas, já estavam apostando forte nesse mecanismo. Uma prova disso é o próprio Google Assistente, que aprende com o usuário conforme o mesmo o utiliza, algo que a Siri, até então, não faz muito bem.

Esse esforço em reconhecer os costumes do usuários é uma das fortes características dos serviços do Big G, que começou com o Google Now, passando pelo Now On Tap e, agora, no Assistant.

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Segundo a Apple, a Siri estará mais natural e inteligente com o iOS 11, sendo capaz de usar o próprio teclado do sistema para informar o usuário sobre seus compromissos, caso, por exemplo, algum contato pergunte sobre sua agenda no iMessage naquele dia. Essa funcionalidade pode ser comparada com o que temos no Now a um Toque.

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A assistente da Apple também será capaz de fazer traduções, que é algo que o Assistant já faz, inclusive em português, conforme relatado pelos usuários que estão testando o assistente no Brasil. No caso da Apple, as traduções são limitadas a idiomas específicos, como: chinês, francês, alemão, italiano e espanhol.

2. Gerenciador de arquivos

Essa novidade não chegará aos iPhones, mas sim para iPads que rodarão com o iOS 11. Se trata do gerenciador de arquivos, que é uma ferramenta comum e essencial para Android, conhecida por muitos usuários. O gerenciador, chamado Files, não acessará a memória completa interna dos dispositivos da Apple, mas permitirá que o usuário conecte outros serviços em nuvem e acesse suas respectivas pastas e arquivos.

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Muitas interfaces oferecem gerenciadores de arquivos que contam com essa possibilidade, além do gerenciador nativo do próprio Android, que é integrado ao Google Drive. Dessa forma, o usuário pode acessar seus arquivos hospedados na nuvem sem precisar de muitos cliques. Além do iCloud, o Files suportará serviços como o Box, o Drop Box e outros.

3. Mapas vs. Google Maps

Sabemos que o Mapas da Apple está evoluindo aos poucos, desde que a empresa optou por substituir o Google Maps por uma aplicação própria. Neste WWDC, contudo, a empresa anunciou de forma limitada a chegada de alguns recursos para o Mapas, que funcionarão em estados específicos dos Estados Unidos. Entre eles está o mapeamento de shoppings e aeroportos, que é algo presente no serviço do Big G há certo tempo.

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Assim, é possível consultar portões de acessos, estacionamentos, lojas e até mesmo seus horários de funcionamento, bem como os telefones e a integração com serviços de taxis. O Maps, ainda, é integrado com o sistema de vôos, informando o usuário sobre o horário de partida e chegada de aeronaves, algo que o Mapas ainda não faz. 

Outras mudanças

A Apple, assim como o Google, apresentou mudanças, digamos, redundantes. A empresa de Mountain View ainda está aprimorando sua seção de atalhos rápidos junto a barra de notificações, que é algo que a empresa da maçã também vem fazendo. A Apple apresentou pela quarta vez consecutiva um novo design para sua central de comandos, que tirará mais proveito do 3D Touch agora.

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Além disso, a Apple começou a dar publicamente seus primeiros passos rumo à AR, a realidade aumentada, algo que o Google vem trabalhando há certo tempo. Empresas como a Sony e a Microsoft já contam com aplicativos que oferecem essas experiências ao usuário final, de forma limitada, claro.

É sempre bom quando vemos uma certa convergência entre sistemas concorrentes, pois isso significa que todos os usuários poderão ter acesso a tecnologias e conceitos semelhantes, independente do hardware utilizado.

O que você achou do iOS 11?