GPS, A-GPS e GLONASS: o que é e como funcionam?
Fazer check-in em um local ou usar os serviços de localização para ter dados meteorológicos são coisas bem simples que podemos fazer com qualquer smartphone, mesmo os mais básicos. Acontece que a tecnologia e a infraestrutura por de trás desses dados que chegam atualizados em nossas mãos é gigantesca. Neste artigo, explico as diferenças entre os sistemas GPS, A-GPS e GLONASS.
GPS
O GPS (Sistema de Posicionamento Global) é o sistema mais antigo e também o mais simples de se entender. Apesar de ser bastante popular entre usuários de smartphones, o GPS foi lançado em 1995 como uma solução para fins militares e naval. Os satélites lançados no espaços dão duas voltas ao redor da terra por dia (!) enviando algumas informações importantes através de ondas de rádio. Atualmente existem cerca de 30 satélites em órbita, que enviam mensagens como informações sobre a órbita dos próprios satélites e seus posicionamentos.
Os servidores que recebem esses dados conseguem, a partir da posição reportada por ao menos quatro satélites diferentes, interpretar suas localizações e o tempo de transmissão de cada. Por se tratar de uma comunicação via onda de rádio, a chegada das informações podem variar de acordo com as condições do terreno ao redor dos servidos (montanhas e prédios, por exemplo), mas elas costumam levar entre 2 segundos e 3 minutos para chegarem ao servidor. O servidor atualiza, por exemplo, o GPS de equipamentos presentes em smartphones, por exemplo, e em outros produtos.
Esse é um resumo básico sobre o funcionamento do GPS, mas já deu pra perceber que é um método bastante preciso e indicado, principalmente, para quem está se locomovendo e precisa de informações atualizadas frequentemente, como em navios e carros. Percebe-se também que o GPS, apesar de ser bastante exato e amplo em alcançabilidade, não é a opção mais rápida em alguns casos.
A-GPS
O A-GPS (GPS Assistido) é a melhor opção para usar dentro de casa ou durante sua locomoção em cidades que tenham sinais de operadoras em abundância. Isso porque ele usa como base o sinal recebido entre três ou quatro antenas de telefonia celular para atualizar o servidor com informações sobre a localização. Esse é o famoso método de triangulação, usado também pelo GPS, mas no caso do A-GPS ele não funciona prioritariamente entre um satélite e um servidor na terra, mas sim entre antenas e servidores.
Se o usuário não tem sinal mínimo de comunicação de rede pelo caminho, tipo GPRS, o ideal é que o celular passe a usar automaticamente os serviços do GPS convencional. Saiba que é bastante comum que os smartphones tenham GPS com GPS-A, pois se trata de economia e precisão para uso dos serviços de localização. Enquanto o GPS é um serviço de custo "quase zero", o GPS-A requer licenças para uso das torres de operadoras, ou seja, ele gera um custo adicional ao fabricante.
O GPS pode ter mais precisão que o GPS-A, como você pode concluir, mas em muitos casos é mais favorável usar o GPS-A, que pode oferecer informações sobre o tempo e condições meteorológicas através do Wi-Fi, 2G, 3G, 4G ou GPRS. Numa viagem ou situação de posicionamento remoto o GPS é o melhor aliado.
GLONASS
Chegamos ao sistema russo de satélites, o GLONASS (Sistema de Navegação Global por Satélite). O sistema nasceu a partir de uma necessidade da Rússia em se tornar mais independente do GPS convencional norte-americano, o que iria reduzir os custos operacional de diversos setores da indústria russa. O GLONASS foi lançado em 1993 com 12 satélites e órbita e, nos anos 2000, o governo russo repaginou o sistema lançando novos satélites e ampliando a eficácia da tecnologia envolvida. Hoje, são 24 satélites e também um novo nome, GLONASS-M.
A operação desse sistema é bastante semelhante ao GPS, ou seja, existe a comunicação assistida via satélite, a triangulação usando redes de celular ou de forma independente. Em todos os casos, assim como o GPS e o GPS-A, o servidor que recebe as informações é o responsável por alimentar o dispositivo que quer usar serviços de localização.
O mais interessante é que o GLONASS não é o único sistema independente, visto que existe uma infinidade de serviços criados por outros países para atender melhor a demanda da população e também setores da indústria e a esfera de serviços federais. A China, por exemplo, conta com o Beidou que deve cobrir toda a atmosfera com satélites até 2020. No Brasil também existem serviços de posicionamento GPS que usam foguetes para auxílio em pesquisas e estudos sobre a condição especial. Isso permitirá que o Brasil envie novos satélites à órbita do planeta.
Você conhecia essas particularidades desses serviços?
Existe também o Beidou, que é um sistema chines.
Existe também o Galileu da união européia, um indiano e um outro japonês.
Valeu Douglas, entrei aqui mais pra saber sobre este Galileu,mas não tem na matéria.
Também tem o Beidou que é o equivalente chinês do Glonass
Muito úteis essas informações.