Governo finaliza diretrizes para leilão do 5G
Na última sexta-feira (29) o Ministério das Comunicações divulgou as últimas diretrizes para iniciar o leilão da rede 5G no Brasil.
O edital, publicado no Diário Oficial da União, diz que será criada uma rede 4G exclusiva para o Governo Federal em Brasília com rede interna em fibra ótica para conectividade entre os governos estaduais e deve ser promulgado pela Anatel ainda nesta semana.
Além da criação da rede segura, também foi confirmado que as empresas chinesas não serão banidas do leilão, e que o vencedor deverá criar uma rede 4G para estradas federais e municípios pequenos do interior do país.
A medida visa ampliar o acesso à rede para pessoas mais isoladas dos grandes centros, principalmente para populações rurais em cidades acima de 600 habitantes.
Segundo dados do Governo Federal, a medida deve atender mais de 18 mil municípios e 9 milhões de brasileiros em todo o país.
Foco na região norte
Sendo uma das regiões com conectividade mais precária no país, grande parte dos retornos do leilão serão destinados para ampliar a rede e a criação da fibra ótica na região.
O programa chamado Norte Conectado já tem uma infraestrutura planejada para seguir os cursos dos principais rios da região com um cabeamento em fibra que vai atender 18 Institutos Federais de ciência e tecnologia, quase 10 mil hospitais e mais 2 mil escolas públicas.
Além disso, por conta da grande extensão territorial do país, caso duas ou mais empresas vençam o leilão em conjunto, será obrigatório a integração de todas as conexões.
Caso você tenha acesso a uma conexão 5G em uma região do país através do seu plano, e viaje para outra que não faça parte do seu plano, a rede da localidade em que você estará no momento deverá permitir que você tenha acesso ao 5G através de um roaming nacional.
Mudanças também na TVRO
A TV aberta de satélite no Brasil utiliza uma frequência que será disponibilizada para a conectividade em 5G. Segundo a Anatel, a TVRO será migrada para outra frequência que antigamente era utilizada para os serviços de rádio no país.
O projeto de desmonte da Rede AM já existe há mais de 1 década e visava abrir espaço para outras conexões mais rápidas que precisariam da frequência.
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