Google diz que atualização do Android One é responsabilidade do fabricante
Um dos grandes projetos do Google nos últimos tempos foi o Android One, que chegou para viabilizar aparelhos já populares que carregam a mesma versão do Android que roda nos Pixel, chamada de versão pura. Hoje, a gigante de Mountain View revelou alguns detalhes sobre o One, e aproveitou para deixar alguns pontos bem claros sobre o projeto.
Segundo o Google, através do diretor da divisão de experiências e parcerias do Android, Jon Gold, o Android One teve um crescimento que superou as expectativas da empresa, com 250%. Inúmeras empresas se tornaram parceiras do projeto ao longo de 2018, como a Motorola, com o Motorola One, a Nokia, LG e Xiaomi, sendo que essa última lançou o aparelho que provavelmente é o mais popular já lançado com Android One, o Mi A1.
Outro ponto revelado por Jon diz respeito ao processo de atualização do Android One que, segundo o executivo, é de responsabilidade total do fabricante, e não do Google. Apesar disso, a fabricante que tiver interesse em participar do programa precisa preencher alguns requisitos básicos, que vão desde hardware até o comprometimento em manter os aparelhos atualizados em tempo hábil. A fabricante também não pode alterar os principais aspectos e telas do sistema.
Apesar de ser uma informação simples, o fato de sabermos que a responsabilidade pelo update em si é do fabricante acaba tirando um pouco o "glamour" do projeto. De certa fora, sempre havia esse mito de que o Google participava ativamente da manutenção do sistema em todos os passos.
Além dessa revelação, a Google anunciou outras novidades que incluem o Android Pie, como a chegada do Bem-estar Digital para a linha Moto G7, no mesmo evento do MWC.
Engraçado ver que tem gente que se surpreenderá com essa notícia, sendo que esse esquema funciona assim basicamente desde o começo de 2015, quando o programa Android One ainda era voltado para aparelhos de OEMs regionais com foco no público de entrada.
Inclusive isso é fruto da primeira alteração no regulamento do programa, como forma de atrair mais fabricantes (o que não deu muito certo, obrigando a Google a praticamente alterar a proposta do programa, levando para a situação atual).
https://www.forbes.com/sites/ewanspence/2015/11/09/google-android-one-failure/
https://arstechnica.com/gadgets/2015/11/googles-android-one-gets-watered-down-again-now-a-shell-of-its-former-self/
Neymar diz que joga bola.
Isso explica porque O Android one é tão mal otimizado no Mi A2 em ralação ao Mi 6x (variante com mesmo hardware, porém Miui). A Xiaomi não deve perder muito tempo dando um talento ali já que não pode enfiar sua infinidade recursos proprietários.
Tenho um Mi A1 que já recebeu o Pie. Mas como o aparelho tem botões capacitivos, ativando o recurso de gestos fica muito bizarro, com a linha de capacitivos para enfeite e logo acima os controles por gestos...
e tá errada? hehe
Certa talvez não esteja.
O correto ainda é ela seguir o exemplo da Microsoft, e mandar 1 atualização pra todo mundo, seja aparelho dela ou de empresa parceira.
O Google já fez um sistema otimizado para este nível de aparelho. Agora questões de atualizações não tem porque ele se responsabilizar por isso. A distribuição deve ser feito pela fabricante, pois isso melhora a logística de distribuição e teoricamente era pra melhorar o tempo de entrega. Mas isso não acontece. Umas coisa que é mais claro hoje é o seguinte, as fabricantes dedicam tempo somente para os topos de linha, os modelos de entrada e agora grande parte dos intermediários é só para garantir a maior parte dos lucros. Quem quer tudo em primeira mão e qualidade tem que tirar dinheiro do bolso, sempre vai ser assim.
Discordo. Xiaomi mi A1 recebeu 2 atualizações relativamente rápidas, pelo menos mais rápido que outros da mesma categoria não participantes do programa Android one.
O Oreo ele demorou pra receber oficialmente.
Só não demorou mais do que o Essential Phone, que não fazia parte do programa, mas tinha um software praticamente no mesmo esquema.
Isso pra mim já estava claro quando eu li que empresas podiam colocar pequenas modificações no sistema,tais como software de câmera ou um widget de relógio na home...
Mas indiferente disso é só observar qual empresa que mesmo usando o Android One tem maior compromisso com atualizações e comprar o aparelho dela se a vontade é de ter um aparelho assim.
Acho que a empresa que mais está tirando proveito é a HMD já que praticamente todo Nokia mais recente parece ser Android One, até o novo Nokia 9 cheio de câmera é.
E a explicação é muito simples:
Um aparelho do programa Android One é mais da própria fabricante do que da Google.
Mesmo que esse aparelho não possa ser categorizado como qualquer outro que rode Android, ele ainda não é um Google Pixel, e naturalmente não tem os mesmos privilégios de um.
Ah, cê jura?
Artigo diz que chuva molha.
Faz mas sentido agora. Sempre achei estranho o Google se responsabilizar pelo desenvolvimento das atualizações, afinal seriam milhares de horas a fim trabalhar em otimizações de drivers e sistemas. Acho que o projeto Android One ainda tem oferta restrita de modelos, espero que mais fabricantes se interessem pelo projeto.
Pelo simples fato da Google ser rigorosa com as fabricantes que decidem submeter um projeto ao programa, isso já afasta muitas delas (a Asus já até criticou abertamente o programa, inclusive).
Pra se ter uma ideia, tem fabricante que acha mais interessante submeter um aparelho ao programa Android Go do que ao Android One (as brasileiras certamente se enquadram nesse caso).
Devido o código do sistema ter pouca ou quase nenhuma modificação, faz sentido que a própria fabricante se responsabilize pela atualização do seu smartphone.
Por isso que demorou para o Moto One receber o Android Pie, sendo que a própria Google já tinha disponibilizado fazia um tempo na época.
O Xiaomi Mi A1 tinha demorado bem mais pra receber o Android Oreo.
O Motorola One até que recebeu bem depressa, se for ver bem (embora o LG G7 One tenha recebido mais rápido).
Bem, diria que é uma ducha de água morna , não fria , já que as fabricantes contratualmente tem que dar suporte de update por 24 meses , tal qual a Google efetua com os pixels .
E sabendo que o software ainda tem os mesmos dedos usados para lidar diretamente com os Pixels, e também que, até onde consta, o regulamente parece ser seguido à risca (ou quase), esse detalhe nem é tão relevante assim (ou não tem a relevância que supostamente deveria ter).
O negócio é partir para os Pixel, se quer atualizações, porque se depender de outras empresas..., né Asus.