Apps World 2015: o que esperar do Android nos próximos anos?
Durante dois dias da semana passada, Berlim foi a casa do Apps World 2015. O evento serve para desenvolvedores e empresas do universo de aplicativos mostrarem os seus softwares futuros, em todas as categorias de aplicativos. Nós estivemos presentes nesta última edição do Apps World e aqui está a nossa impressão sobre a conferência.
O que é o Apps World?
Embora o evento seja voltado para desenvolvedores e empresas envolvidas na criação e distribuição de softwares móveis, é possível visitar o evento como um membro do público. Nesta edição tivemos conferências realizadas por figuras de prestígio, como Steve Wozniak (co-fundador da Apple) ou Ian Livingstone, uma lenda dos jogos (Games Workshop, Tomb Raider, Dungeons & Dragons).
A idéia é reunir agências de marketing, desenvolvedores e especialistas em serviços mobile no mesmo lugar. E é claro que a imprensa especializada estava convidada.
Destaques do Apps World 2015
HTML 5: os sites móveis de amanhã
Além de código e das mudanças nos modos de desenvolvedor, as discussões no Apps World giravam em torno da seleção de aplicativos nativos ou sites móveis adaptativos, ou seja, aqueles com design responsivo.
Sean McCullough, engenheiro de software do Groupon, falou sobre o desenvolvimento multi-plataforma. A idéia é oferecer uma experiência de usuário única e adaptada para diferentes sistemas operacionais e dispositivos móveis. Comprovando assim o que já sabíamos de antemão: os aplicativos móveis tendem a dar lugar a sites bem desenvolvidos.
Aplicativos: Fitness e Auto
Durante o Apps World, o que mais chamou a atenção foram os aplicativos desenvolvidos para fitness e carros. Embora o evento não seja exatamente um lugar onde os desenvolvedores apresentam seus projetos ao público, tive a oportunidade de conferir dois conceitos bastante proeminentes: Women Workout e o Drivesafe.
Conteúdo mais simples e de qualidade
O Women Workout é um aplicativo de fitness com um conceito ultra simplificado. A evolução dos usuários é assistida de forma linear e se adapta às preferências do usuário.
O design do aplicativo é bastante limpo e esta simplicidade é realmente uma vantagem. Pelo que pude notar, esta é a tendência entre os desenvolvedores hoje em dia. A ideia é fazer com que o usuário, especialmente aqueles que não possuem interesse em aplicativos Android, entendam que existe uma gama de serviços que podem ajudar a melhorar o cotidiano de forma simples.
${app-air.com.KalromSystems.WomenWorkout}Já o DriveSafe vai mais longe do que apenas GPS ou um serviço de assistência ao condutor. Na realidade, o app incentiva os motoristas ao oferecer pontos por cada quilômetro percorrido sem cometer infrações ou abuso de velocidade, por exemplo.
Ao ultrapassar o limite permitido, o usuário perde pontos; por outro lado, se este é um bom motorista, então marcará pontos.
O aplicativo também oferece o "Modo Policial": com ele é possível gerenciar a pontuação de outras pessoas da família, empregados ou clientes (no caso de um veículo de aluguel, por exemplo). Aqui também, o projeto é muito simples, pois não é voltado para um público especializado.
Ambos os aplicativos representam aquilo que está sendo colocado no mercado no momento. A impressão que tive é que os desenvolvedores não estão apenas focados em serviços ultra inovadores, mas querem oferecer uma experiência mais simples e eficiente.
Jogos móveis: um mercado em constante mutação
Em relação aos jogos, vale citar Peter Molyneux, fundador da Lionhead Studios (Fable e Black and White) que lançou seu próximo título, Godus, o qual promete ser revolucionário. Ele falou sobre a dificuldade de fornecer uma experiência de jogo imersiva em smartphones, como temos hoje em plataformas tradicionais, tais como computadores e consoles de jogos. De acordo com Molyneux, temos hoje uma boa diferença entre jogadores de PC e dispositivos móveis.
De fato, um jogador lança uma média de 12 jogos por dia no celular, cada um com duração aproximada de 10 minutos. Já em frente a um computador, o número de títulos jogados é menor, sendo que duram entre 2-3 horas. Assim, um dos maiores desafios para os grandes estúdios hoje é transformar a maneira como os jogadores usam o smartphone para jogos.
Outros oradores falaram sobre as dificuldades de monetizar jogos no Android. As discussões ficaram focadas no conceito de freemium. A idéia é encontrar o equilíbrio entre a publicidade, o conteúdo pago e a melhor jogabilidade.
VR: realidade virtual no celular
Patrick O'Luanaigh, CEO da nDreams, falou um pouco sobre os seus últimos doze meses desenvolvendo jogos de realidade virtual. Através de dois títulos criados especificamente para o Gear VR (Gunner e Perfect Beach), ele apresentou suas idéias e projetos nesta que diz ser uma área praticamente intocada no Android.
Gunner é um dos primeiros jogos desenvolvidos para o Gear VR e possui uma visão bastante ampla do campo de batalha, a qual o usuário percorre ao virar a cabeça para a direita e para a esquerda. Abaixo, você confere um vídeo promocional do jogo que, até o momento, está disponível apenas para o Samsung Gear VR:
Gunner é um dos mais recentes games do estúdio nDreams.
Perfect Beach é um título com características opostas. A ideia aqui é poder usar a experiência de realidade virtual para meditação. Infelizmente, não é possível falar muito sobre ele, visto que ainda está em fase de desenvolvimento.
O que aproveitar do Apps World 2015!
A primeira coisa que precisa ser dita é que os desenvolvedores estão bem conscientes das questões atuais: produzir mais jogos de qualidade. A ênfase está em oferecer conteúdo de qualidade para manter os jogadores interessados nos títulos por mais tempo.
Além disso, ficou bastante claro que os dispositivos de realidade virtual, como o Gear VR, estão no centro das atenções dos desenvolvedores. Neste sentido, espere ver aplicativos surpreendentes chegando ao mercado nos próximos meses e anos, incluindo aí roupas e acessórios para oferecer uma experiência ainda mais realista.
Você encontra a agenda e todas as informações sobre a próxima edição no site oficial do Apps World.
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queria ver jogos mobile com melhor qualidade gráfica
bem, acho q isso vai do aparelho e n do app em si.
Claro que depende também da qualidade dos gráficos do app/game. Afinal do que adianta ter o aparelho mais top em processador e gpu, e o jogo ter os gráficos feios e sem qualidade?
Bom, mas o aparelho conta e muito. Jogava Marvel Contest of Champions em um aparelho mais simples, quando mudei para um Moto X2 a diferença DOI gritante. Detalhe, o mesmo jogo.