Review do Sony Xperia 1 III: a última palavra para entusiastas
A ficha técnica do Sony Xperia 1 III (pronunciado como "Xperia 1 mark III", ou ainda "Xperia 1m3") faz você ficar com água na boca? Então talvez você seja o tipo de nerd para o qual este celular foi projetado. Porque, como você confere no teste a seguir, a Sony desafia todas as tendências e se concentra em avanços técnicos como a lente teleobjetiva variável, saída hi-fi para fones de ouvido e muito mais.
Prós
- Nível extremo de desempenho
- Câmera inovadora
- Fotos sem o visual de smartphone
- Uso dos principais padrões do mercado
- Saída para fones de alta definição
- Certificação IP68 e Gorilla Glass Victus
Contras
- Muitos problemas de superaquecimento
- Autonomia nada excepcional
- Carga com fio muito lenta em comparação com a concorrência
- Fazer chamadas telefônicas não é tão simples quanto esperado
Sony Xperia 1 III direto ao ponto
Existem smartphones que somente certas empresas podem fabricar. A Sony é uma megacorporação e os celulares nunca foram o foco principal da fabricante japonesa de eletrônicos. Por esta razão, a Sony pode se dar ao luxo de trazer características incomuns como uma tela de formato 21:9, 20 FPS de disparo contínuo e uma saída de fone de ouvido de 3,5 milímetros para um aparelho topo de linha.
Neste teste, o Sony Xperia 1 Mark III se mostrou um aparelho fora do comum. O design e a fabricação se assemelham ao monólito do filme 2001: Uma Odisseia no Espaço, e os recursos da câmera e da tela se mostraram convincentes no uso diário. Infelizmente, a Sony também comete alguns erros que não deveriam estar presentes.
Isso porque o Xperia 1 Mark III superaqueceu frequentemente no teste e a vida útil da bateria deixa muito a desejar. Além disso, há erros irritantes ao fazer chamadas. O formato super-fino e o acabamento ultra-suave também exigem uma adaptação no uso diário.
A um preço de pouco menos de 1.300 euros (R$ 8.100 em conversão direta, vale lembrar que a Sony abandonou o mercado de celulares no Brasil), o Sony Xperia 1 Mark III é, em última análise, muito caro até mesmo no primeiro mundo. Somente aqueles que apreciam recursos como um display com 4K "real", uma câmera sem bokeh falso no modo retrato e uma tomada de fone de ouvido, vão achar que o modelo vale a pena!
Design e tela: a marca registrada da Sony
O Xperia 1 Mark III vem com um display de 6,5 polegadas no típico formato 21:9 da Sony. Isto resulta em um celular fino e longo com dimensões de 165 × 71 × 8,2 milímetros. O painel AMOLED com resolução 4K e 120 hertz fica sob uma camada de Gorilla Glass Victus, que também é muito bem vinda.
Gostei:
- Visual simples e "profissional";
- Acabamento de alta qualidade;
- Tela excelente para fãs de filmes;
- Saída para fone de ouvido;
- Botão dedicado para câmera;
- Bandeja SIM inteligente
Não gostei:
- Super escorregadio;
- Arranha facilmente sem uma capa;
- Sem sensor de impressão digital sob a tela;
- Sensor de proximidade mal calibrado.
Ou você ama o formato de celular da Sony, ou odeia. Porque o design com tela 21:9 é forçado a ser muito estreito e pode exigir alguma adaptação. Embora seja fácil segurar o smartphone com uma mão, é quase impossível tocar a borda superior da tela sem usar outra mão.
Isto significa que muitas vezes você tem que se adaptar, especialmente se usar o controle por gestos. Infelizmente, a ativação dos gestos no Android remove o atalho para o modo com uma mão, que só pode ser alcançado através de um menu. Esse malabarismo constante leva a diversas situações em que o aparelho fica prestes a cair.
Afinal de contas, o Sony Xperia 1 Mark III é super escorregadio com seu acabamento em vidro fosco. E como os bolsos das minhas calças não são muito fundos — uma tendência atual na indústria da moda, o celular deve ter escapado umas 15 vezes das minhas calças nas últimas três semanas.
Embora a Sony proteja o Xperia com Gorilla Glass Victus na frente, Gorilla Glass 6 na traseira e ele tenha certificação IP68, uma capinha protetora é praticamente obrigatória para o Xperia 1 III.
Uma tela para fãs de filmes
Com o Xperia 1 Mark III, eu me vi assistindo filmes no celular com mais frequência nas últimas semanas. Isso porque a tela no formato 21:9 garante que você possa assistir a muitos filmes de Hollywood sem barras pretas. A tela OLED com certificação HDR e resolução 4K (3840 x 1644 pixels) também é realmente ótima.
A Sony não economizou em certificados e recursos para o painel utilizado. O display é maravilhosamente fluido a 120 hertz, reage muito suavemente aos toques graças a uma taxa de amostragem de 240 hertz e cobre o espaço de cor DCI-P3 em 100%. O celular tem até mesmo uma recomendação ITU-R BT.2020 e a Sony simula seus próprios monitores de edição de vídeo profissional com o modo Creator.
No entanto, muitos desses recursos não são realmente utilizados no dia a dia. Para fotógrafos e videomakers, no entanto, o celular é bastante adequado como monitor móvel de controle. O único ponto negativo que notei foi a falta de uma taxa de quadros adaptável. O Xperia 1 se fixa em 120 hertz ao ativar a reprodução suave de imagem.
Além disso, a Sony usou bordas na tela relativamente espessas, para que a câmera de selfie não fosse instalada com um entalhe no display. Pessoalmente, gosto muito da decisão, mas ainda assim é algo para destacar como uma diferença para os celulares atuais. De qualquer forma, o Xperia 1 Mark III tem muito do que os outros celulares não oferecem.
Pequenos detalhes que fazem a diferença no Xperia 1 III
Após utilizar o Xperia 1 por um tempo, você nota mais e mais detalhes que dão ao celular uma personalidade própria. Por exemplo, a Sony destaca a localização do chip NFC na parte traseira (há muitos anos), assim como na lateral de cada câmera do sistema Sony Alpha. O botão dedicado do obturador para a câmera não apenas é feito de metal, como também pode ser pressionado até a metade para ativar o foco automático.
E depois, é claro, há o plugue de 3,5 milímetros e o sensor de impressão digital na lateral, que parecem saídos de duas temporadas atrás do segmento topo de linha, mas vale destacar que ambas as escolhas acabam sendo muito práticas no dia a dia.
A conexão para fones transforma o celular em um reprodutor de áudio de alta definição, graças à combinação de resolução 24 bits / 192 kHz e uma variedade de formatos de reprodução. E o sensor de impressão digital é ideal para o formato estreito. Ele fica posicionado de modo que seu polegar descanse automaticamente sobre ele quando você segura o aparelho.
Sensor de proximidade fraco e bandeja SIM inteligente
Tenho que mencionar ainda duas pequenas coisas: o sensor de proximidade é incrivelmente mal calibrado. Isto porque o longo Xperia 1 tende a não ficar parado exatamente sobre a orelha ao fazer uma chamada e depois a tela se ativa diretamente. No uso diário, eu acabava me silenciando constantemente, desliguei ligações sem querer ou deixei a chamada de amigos em espera.
O segundo detalhe é uma bandeja SIM que dispensa ferramentas. Isto foi confuso no início, mas faz muito sentido, considerando que ela serve como slot do cartão micro SD. A Sony pensou em fotógrafos e videomakers que armazenam seus arquivos no cartão de memória e precisam de acesso fácil para removê-lo durante o trabalho em campo.
tl;dr: a Sony não se deixou levar pelas tendências atuais na indústria de smartphones. A tela sem entalhe com resolução 4K é irrepreensível e a construção, incluindo materiais robustos e certificação IP, é de alta qualidade. Somente a falta da taxa de atualização adaptativa e as constantes escorregadas graças ao acabamento de vidro foram irritantes no uso diário.
Desempenho: demolidor de benchmarks, com alguns probleminhas
A Sony usa o Snapdragon 888 no Xperia 1 Mark III. Este é um dos processadores mais potentes para celulares em 2021, além de ser compatível com 5G. Além disso, há 12 gigabytes de RAM e 256 gigabytes de armazenamento rápido UFS 3.1.
Gostei:
- Desempenho de sistema impecável;
- Muita potência;
- Edição de vídeo 4K sem esforço.
Não gostei:
- Problemas de superaquecimento mesmo no uso diário;
- Erros curiosos de desempenho
2021 é o ano do Snapdragon 888 e o Xperia 1 Mark III também se beneficia do desempenho do SoC de alto desempenho. Ele faz do smartphone uma das melhores opções para games e, graças aos 12 gigabytes de RAM, o Android levemente modificado pela Sony roda muito bem.
O hardware de ponta também facilita as coisas se você quiser editar ou gravar vídeos 4K com o celular. Confira exatamente como o desempenho do Xperia se compara a outros flagships com nossa tradicional tabela de benchmarks.
Sony Xperia 1 na bancada de testes
Benchmark | Sony Xperia 1 III | Asus Zenfone 8 | OnePlus 9 | Xiaomi Mi 11 | Samsung Galaxy S21 Ultra |
---|---|---|---|---|---|
3DMark Wild Life | 5.683 | 5.753 | 5.683 | 5.702 | 5.375 |
Geekbench (single / multi) | 1.115 / 3.526 | 1.124 / 3.738 | 1.119 / 3.657 | 1.085 / 3.490 | 942 / 3.407 |
O Xperia 1 Mark III da Sony está no mesmo nível de muitos dos topos de linha de 2021. Ao lado de seus colegas Snapdragon, ele está à frente do Galaxy S21 Ultra, que no modelo testado usa o Exynos 2100. O Xperia 1 tem uma coisa em comum com muitos smartphones SD888, no entanto: problemas de calor, o que um teste de estresse confirmou.
A temperatura subiu para 45 graus no teste — apesar de a Sony reduzir o desempenho do celular com o thermal throttling (gargalo térmico). E o calor pode ser percebido ao segurar o aparelho nas mãos, a temperatura chega a ficar tão alta que eu a descreveria como desagradável para uso diário.
Desagradável especialmente porque o calor não se limita a games ou edição de vídeo. Com a taxa de atualização de 120 hertz ativada, notei como o aparelho ficou realmente quente em um dia de verão durante o uso diário — WhatsApp, Google Maps e Spotify enquanto o carregava no bolso. Tão quente, por sinal, que eu baixei um aplicativo de resfriamento da CPU e reduzi a taxa de atualização.
Isso simplesmente não deveria acontecer em um celular pelo qual se paga 1.300 euros. Mesmo que o nível de desempenho seja muito alto, um smartphone não deveria ficar tão quente que se torne perigoso para os componentes ou para o próprio dono.
tl;dr: o Xperia 1 Mark III é um dos celulares mais potentes do mercado. Isto é perceptível tanto no uso diário quanto em processamento pesado. Infelizmente, tanto os componentes quanto o próprio aparelho ficam muito quentes. Especialmente no verão, isto pode ser desagradável a longo prazo.
Câmera: pioneirismo x naturalidade
O foco principal da Sony com o Xperia 1 Mark III está na câmera, que inclui uma novidade mundial. A câmera tripla na parte traseira oferece quatro distâncias focais ópticas, com a lente teleobjetiva alternando entre duas distâncias focais. E para isso a Sony conta com o aplicativo de câmera "Photo Pro".
Gostei:
- Naturalidade do processamento de imagem da Sony;
- Foco automático ultra-preciso graças ao sensor 3D;
- Bom manuseio graças ao botão da câmera e ao aplicativo Photo Pro;
- Ótimo aplicativo de câmera;
Não gostei:
- Modo contínuo não tem utilidade no dia a dia;
- Distância grande demais entre a grande-angular e a teleobjetiva.
Spoiler: você está lendo este review principalmente por causa da câmera da Sony? Então tenho boas e más notícias. O Xperia 1 Mark III fará parte de um comparativo de câmeras nas próximas semanas, no qual eu entrarei em mais detalhes sobre a câmera. Por isso, a seção de câmera neste teste é um pouco mais curta.
Você já deve ter visto uma câmera Sony no pescoço de um fotógrafo na rua ou em um evento. A Sony é uma das líderes no campo da fotografia digital e é interessante ver que o know-how da Sony em câmeras foi trazido para os celulares. Além disso, há um revestimento nas lentes da fabricante alemã Zeiss, que você pode reconhecer pela marcação "T*".
A câmera da Sony em detalhes
Câmera | Características |
---|---|
Principal | 12 MP | 24 mm | f/1.8 | 1/1.7" | Dual Pixel PDAF | OIS |
Ultra grande angular | 12 MP | 16 mm | f/2.2 | Dual Pixel PDAF |
Teleobjetiva(s) | 12 MP | 70 & 105 mm | f/2.3 & f/2.8 | Dual Pixel PDAF | OIS |
Selfie | 8 MP | 24 mm | f/2.0 |
Vídeo | Máx. 4K a 120 FPS | Full HD a 240 FPS |
Recursos | Rastreamento em tempo real via sensor 3D- iToF, rastreamento ocular, 20 quadros por segundo em modo contínuo |
O principal feito do novo celular da Sony consiste em uma lente teleobjetiva variável. Com o mesmo sensor de 12 megapixels, você pode alternar entre as distâncias focais de 70 milímetros e 105 milímetros. Apesar disso, destaco uma tendência à naturalidade nos algoritmos do Sony Xperia 1 Mark III como uma característica especial.
No geral, as fotos raramente parecem ter sido tiradas com um celular. Isto porque a Sony não tenta capturar uma versão super nítida e ultradinâmica de cena em seu processamento de imagem como outras fabricantes. Em vez disso, há uma superexposição, áreas escuras e até mesmo o bokeh digital parece natural. A naturalidade do Xperia 1 Mark III é melhor mostrada na imagem a seguir:
Aqui, muitos smartphones teriam alterado artificialmente o brilho do rosto para destacá-lo em primeiro plano e exterminado rugas e imperfeições. Em vez disso, vemos destaques muito brilhantes no cabelo, vemos um rosto que está meio na sombra e tons de pele super-naturais.
A mesma naturalidade é encontrada na imagem da janela acima deste parágrafo. A luz brilha suavemente através da cortina e através das folhas da planta à direita, enquanto outras áreas da imagem desaparecem na escuridão.
Fotos à noite sem o modo noturno
A Sony não equipa seus celulares com um modo noturno dedicado e simplesmente confia na captura do sensor em ambientes escuros. Isto não dá a visão noturna mágica de alguns aparelhos rivais, caso do Vivo X60 Pro 5G, por exemplo, mas basicamente fotos naturais em ambientes com pouca luz:
Críticos podem afirmar que a cena no canto superior direito está muito subexposta. No entanto, o Xperia 1 definiu a medição da exposição no céu noturno, que acabou retratado de forma realista. Nas outras três fotos, você pode ver a faixa de distância focal do celular: 16 milímetros em ultrawide (canto inferior esquerdo) e 105 milímetros da teleobjetiva (inferior direito).
tl;dr: a câmera do Xperia 1 Mark III tira fotos atípicas para um celular — e gostei muito disso no teste. Mais uma vez, ele mostra que a Sony não está seguindo as tendências atuais. Mais detalhes sobre a câmera e muitas outras fotos de comparação estarão disponíveis em breve em um artigo detalhado sobre a câmera.
Duração da bateria: longe de ser um campeão de autonomia
A Sony utilizou uma bateria com 4.500 mAh em seu flagship para 2021. Você pode recarregá-lo com o adaptador incluído de 30 watts. O carregamento sem fio e a recarga reversa também são suportados pelo Xperia 1 III.
Gostei:
- A recarga com fio oferece um bom equilíbrio entre velocidade e longevidade;
- Autonomia da bateria usável;
- Carregamento sem fio, incluindo recarga reversa.
Não gostei:
- Outros fabricantes superam a Sony em bateria e recarga;
- Muita geração de calor durante a recarga.
Com 4.500 mAh, a bateria do Sony está no meio-termo dos celulares atuais. Isso não é ruim, se não fosse por alguns recursos que consomem bastante a carga do Xperia 1 Mark III. Em primeiro lugar, a tela com resolução 4K e 120 hertz. No teste, portanto, tive que me contentar com uma autonomia de pouco mais de um dia.
O Xperia 1 III conta com o padrão de carregamento USB-PD. Assim, o celular é recarregado com um máximo de 30 watts, o que é bastante baixo em comparação com a concorrência. A OnePlus, por exemplo, oferece 65 watts no OnePlus Nord 2 5G, que custa pouco menos de um terço do Sony. Por outro lado, o Xperia oferece carregamento sem fio e se você usar fones de ouvido Bluetooth como o Sony WF-1000XM4, você pode carregá-los graças à recarga reversa.
tl;dr: a Sony se concentrou no essencial quando se trata dos recursos da bateria. O tempo de funcionamento é suficiente para o uso diário, pois a maioria das pessoas põe o celular para recarregar durante a noite de qualquer forma. Entretanto, se você estiver procurando um verdadeiro maratonista ou um celular com carregamento super-rápido, o Xperia 1 III é a escolha errada.
Especificações e outros pontos interessantes
Sony Xperia 1 III: ficha-técnica
Sony Xperia 1 III | |
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Processador | Qualcomm Snapdragon 888 5G |
Memória (RAM / armazenamento) | 12 / 256 GB |
Memória expansível? | Sim, MicroSD |
Dual chip? | Sim |
Tela | OLED de 6,5 polegadas, HDR com 120 hertz 3840 x 1644 pixels |
Dimensões | 165 x 71 x 8,2 milímetros |
Peso | 186 gramas |
Conectividade | 5G, LTE, WLAN 802.11 a/b/g/n/ac/6, Bluetooth 5.2, USB Type-C, NFC, GPS |
Câmera principal | 12 MP | 24 mm | f/1.8 | 1/1.7" | Dual Pixel PDAF | OIS |
Câmera ultrawide | 12 MP | 16 mm | f/2.2 | Dual Pixel PDAF |
Teleobjetiva | 12 MP | 70-105 mm | f/2.3 - f/2.8 | Dual Pixel PDAF | OIS |
Sensor 3D | TOF 3D |
Câmera frontal | 8 MP | 24 mm | f/2.0 |
Vídeo | Máx. 4K a 120 FPS | Full HD a 240 FPS |
Capacidade da bateria | .4.500 mAh |
Tecnologias de carregamento | Carga com fio a 30 Watt Carregamento sem fio Recarga reversa sem fio |
Autenticação | Sensor de impressão digital no botão de ligar (lateral) |
Sistema operacional | Android 11 |
O que mais você precisa saber
Aqui estão mais alguns fatos sobre o Sony Xperia 1 III, que eu gostaria de resumir para não alongar demais esta avaliação.
- Faixas 4G: 1, 2, 3, 4, 5, 7, 8, 12, 13, 17, 19, 20, 25, 26, 28, 29, 32, 34, 38, 39, 40, 41, 46, 66;
- Faixas 5G: n1, n3, n5, n7, n8, n20, n28, n38, n40, n41, n77, n78;
- Porta USB-C suporta saída de vídeo 4K a 60 quadros por segundo;
- Disponível em preto e púrpura;
- Android 11 pré-instalado com poucas personalizações;
- A Sony oferece recursos de som, como áudio 360 graus e feedback baseado em vibração batizado de Vibração Dinâmica.
Conclusão
Quase nenhuma fabricante mostrou tanta personalidade com um celular em 2021 quanto a Sony. Se você gosta dos outros produtos da gigante japonesa — fones de ouvido, câmeras, consoles de jogos e assim por diante — você vai adorar o Xperia 1 III. Isso porque o celular desafia as tendências atuais e alcança algo impressionante nesse processo: ele mostra que as coisas podem ser feitas de maneira diferente.
O plugue para fone de ouvido oferece valor agregado mesmo em um topo de linha. As câmeras de celular não precisam oferecer um número infinito de megapixels e reproduzir imagens em um visual HDR saturado só porque é tecnicamente possível. E nem todos os smartphones necessariamente precisam ter um furo no meio da tela só porque isso encolhe a borda em alguns milímetros.
No entanto, o carro-chefe da Sony custa 1.300 euros (mais de R$ 8.000 em conversão direta) e oferece alguns pontos fracos, o que é imperdoável apesar de todos os seus pontos fortes. Embora o aparelho seja extremamente potente, você não vai quer carregar um radiador no bolso durante o verão. E (des)calibrar um sensor de proximidade de forma que ele atrapalha durante ligações telefônicas é um absurdo.
Apesar de tudo isso, o Xperia 1 III é um celular muito bom. Mesmo assim, ainda acredito que a Sony criou um produto de nicho que não vai acabar em muitos bolsos, especialmente com o alto preço pedido. Entretanto, a própria Sony parece saber disso e tem dois modelos mais acessíveis no catálogo: o Xperia 5 III e o Xperia 10 III são, portanto, as melhores alternativas ao carro-chefe da Sony.
Um Sony sem a verdadeira alma e essência de um "Xperia"
Esse aparelho está mais voltado para um "celular" do que um smartphone.
Acho que o Nextpit poderia ter escolhido outro modelo da marca para esta matéria.
Neste caso, o Xperia 1 III (péssimo nome) é o aparelho topo de linha da Sony para este ano.
(considerando que o Xperia Pro é basicamente o Xperia 1 II do ano passado para fotógrafos em campo).
Ao meu ver a Sony se esforçou pra dar o toque Sony - inclusive no preço: tela absurdamente nítida, câmera com recurso inovador (e a assinatura Zeiss na lente), proporção de tela fora do comum...
Só me preocupa - e falo isso por ter tido um Xperia Z1 que estufou a bateria - o detalhe do superaquecimento...
Tive um Xperia Z3 Compact. Estufou a bateria, quando foi atualizado para a ultima versao do android official para o dispositivo. Ele aquecia bem mais que no android 4 e 5 respectivamente. Mas eu amava o design :)