Os smartwatches terão futuro no Brasil nos próximos anos?
Quem esteve na Mobile Word Congress deste ano notou: os smartwatches, apresentados nos anos anteriores com pompa e glamour, foram totalmente deixados de lado pelas grandes fabricantes. E isso, claro, também afeta o Brasil. O que nos leva a crer que o futuro deles, pelo menos nos próximos anos, não é dos mais promissores. E listamos aqui alguns dos motivos.
Preço
Dentre as fabricantes mais tradicionais, Sony, LG, Motorola e Samsung contam com smartwatches à venda no Brasil. Em uma rápida pesquisa, constatamos que o mais barato deles, o Sony Smartwatch 3, custava R$ 799; já o mais caro – o Moto 360 Sport, da Motorola – sai por R$ 1.999.
Como podemos ver, não são preços exatamente convidativos e a ideia de gastar em um acessório o valor de um smartphone novo também não é algo que atraia os usuários. E nem vamos contar o fator “crise”, bastante em voga por aqui.
Mas a questão é que o público não parece muito disposto em dispender uma bela grana em algo que ele pode fazer com alguns movimentos e toques no seu smartphone. E as empresas sabem que enquanto a tecnologia embutida nos smartwatches não ganhar escala, o preço não vai cair. Alguém precisa ceder nessa equação. E, pelo visto, não serão os consumidores.
Os smartwatches atuais não têm uma função exclusiva que os torne necessários
Muitas das funções dos smartwatches atuais são voltadas para os praticantes de exercícios. E quem já tem esse tipo de dispositivo costuma usá-lo para isso mesmo. Mas aí, é só você pensar nas chamadas pulseiras de fitness – ou smartbands, se preferir – para se perguntar: vale a pena gastar muito mais em algo que um Mi Band ou um Fitbit da vida faz por um quarto do preço (ou menos) de um smartwatch?
A verdade é que os smartwatches ainda não têm uma função que os torne realmente necessários. Seu smartphone – e uma pulseira de fitness – faz tudo o que os relógios inteligentes fazem. A praticidade de tê-los no pulso não compensa o investimento.
Você realmente precisa de uma segunda tela no pulso?
Os defensores dos smartwatches atuais dizem que utilizá-los pode ser mais seguro na hora que você precisa consultar alguma informação recebida pelo seu smartphone e está dirigindo ou caminhando. E que um acessório do gênero poderia funcionar como uma segunda tela para o telefone.
Mas vamos ser realistas: o nível de distração gerado por um smartwatch é praticamente o mesmo que o de um smartphone. A tela é menor, então você precisa aproximá-lo do seu rosto o que desvia a sua atenção do que quer que esteja fazendo. E muitas vezes, você precisa navegar pelo acessório para buscar a informação recebida, o que vai te distrair da mesma maneira se você estiver em um telefone.
Resumindo: se o nível de distração gerado pelos smartphones e smartwatches é o mesmo, por que ter os dois? Basta ter bom senso e manusear apenas um quando não estiver em movimento. Ou apelar para o Google Now...
Conclusão
Não pensem que estou defendendo a extinção dos smartwatches, longe disso. Acho que eles podem ser úteis para tarefas rápidas, para a prática de exercícios e também para ajudar a popularizar os wearables. Apenas acho que, pelo menos por enquanto, eles ainda não conseguiram convencer o consumidor – que hoje olha para novas tecnologias com muito mais cuidado – a investir neles.
Os smartwatches não trazem uma função exclusiva que justifique tê-los e tampouco conseguem ser vendidos a preços que incentivem a massa a experimêntá-los. Está é uma equação que as fabricantes precisam resolver se não quiserem ver os relógios inteligentes mofando nos estoques.
Penso o seguinte: Um bom e belo relógio numa loja boa, vai custar algo em torno de R$ 1.000 , morria de vontade de ter um relógio bom e amo muito tecnologia, resultado: comprei um LG Watch Urbane, paguei R$ 1.000 troco as faces deixo como quiser, tem algumas ótimas funções, monitor cardiaco, mesmo que o Smartphone tenha basicamente tudo que tem no Watch, ainda assim acho muittooo melhor pagar mil no smartwatch do que num simples relógio. Detalhe, o relógio da LG é topppp demaisss !!!!
O Brasil é que está sem futuro nos próximos anos...
se todo mundo começar a correr, talvez. para pessoas normais sedentárias é inútil
Realmente o preço alto interfere bastante.
Acredito que com mais 1 ou 2 anos de investimento em utilidade, Apps e Marketing, e com mais 5 ou 6 dias de autonomia de bateria, estaremos suscetíveis a substituir nossos Technos, Orient, Invicta, Diesel, Fossil, Rolex, entre outros, por grifes high tech.
Esses 5 ou 6 dias de bateria é que complica...
Quando o Moto 360 foi lançado eu não animei muito em comprar, até queria o gadget, mas não estava disposto a pagar aquele preço. A segunda geração dele chegou com as pulseiras remodeladas, eu achei ele bem bonito e até investiria em um, mas o preço dele não ajuda nem um pouco.
Com esses preços, creio que não vão se tornar popular tão cedo, ainda mais sendo uma coisa que não faz falta a ninguém.
Já paguei mais caro que isso em Invicta, Chronos, Swatch e outros, mas depois do meu primeiro smartwatch (Moto 360), não vi mais a necessidade de um relógio comum. Poderia custar menos? Sim, poderia, mas sem duvidas oferece mais que os relógios comuns que as vezes são bem mais caros e "só" mostram a hora. O único inconveniente é ter que carregar o relógio todos os dias ou a cada 2 dias, que é meu caso atualmente com o ZenWatch e com meu antigo Gear 2. Pra mim a bateria deveria durar pelo menos 5 dias
Exato.
preço atrapalha muito esse "futuro"
Eu tenho um. Mas só comprei porque estava no exterior e era mais barato. Nunca pagaria os preços praticados aqui no Brasil. Pra ser sincero, é um gadget legal, útil em alguns casos (como usar ele junto com app de corrida), mas realmente da pra passar sem.
Pra mim, só de brinde. E olhe lá.
Já ponderei bastante na hipótese de comprar um pebble, mas confesso que a vontade sumiu depois de um tempo. Acho que era mais fogo de palha. O preço de um periférico desse aqui é praticamente o valor de um mid-range razoável.
Hoje eu tenho aquela SWR10, que veio no bundle Z2/Z3, mas confesso que ver o valor da SWR30, por exemplo, fez verter um suor nada másculo pelos olhos.
Bem, vamos lá... Eu tenho um moto 360, da primeira geração, que comprei logo no "boom" do lançamento. Isso já tem mais de 1 ano, talvez quase 2 anos, não me lembro. No início, eu achava o relógio sensacional, era uma novidade bem bacana, e todo mundo perguntava o que era e o que fazia.
Com o passar do tempo, porém, as coisas foram mudando. Já não vejo tanta utilidade no aparelho, chego a ficar dias se usá-lo. Por coincidência, hoje, que é sexta, dia de vir para o escritório com roupa mais casual, é o primeiro dia dessa semana que eu estou usando.
As pessoas, quando vêem ele, logo perguntam se esse é o "reloginho da apple". Ou seja, MAIS UMA VEZ a apple fez um aparelho que virou questão de status, apesar da maioria não conhecer e nem saber pra que serve e o que faz.
O meu acabou sendo mesmo um relógio, onde olho as horas e recebo algumas notificações. não uso mais pra nada. até pq fica muito estranho vc falar "ok google" para o seu relógio na frente das pessoas.
Resumindo: bonito? sim. útil? nem tanto.
Enfim, eu não recomendaria a compra HOJE. Quem sabe num futuro eles melhoram a questão de bateria, e agregam mais funções que compensem comprar um aparelho desse.
Só pra complementar: o colega disse aí que o dele durava umas 4 horas de bateria. Pode ter certeza que há algo errado, pois o meu quanto tiro do carregador de manhã, chego à noite em casa com uns 30 a 40% de bateria ainda. O saco é ter que deixar toda noite carregando. Acho que a bateria devia durar no mínimo uns 3 dias.
Fernando, usando o GPS, emails, apps de mensagens, ligações e outros aplicativos com muitas visualizações a bateria vai embora rápido.
Cara juro estou com um " fogo de palha " para pegar o 360.
Porem fico sempre me questionando ate quando irei usar, vejo muitos usuarios dele dispensando ele rapido. Tanto que na Olx voce ja consegue pega-lo por 400 reais.
Ja usei as smartband's da Sony que em questão de uma semana a vendi.
Talvez seja realmente esse BANG do momento.
Pior, como voce mesmo disse sobre o pessoal perguntando sobre ele ser um APPLE, da raiva neh, o pessoal pensa realmente em status !
É como eu disse. Eu tenho, não penso em vender, até pq sempre guardo meus gadgets, nunca vendo. Mas não recomendo a compra. Não é útil.
E só abaixar o preço!