Review do Galaxy Z Fold 3: a aposta da Samsung valeu a pena
O Samsung Galaxy Z Fold 3 é o melhor smartphone dobrável do mercado, mas será que ele tem o suficiente para ser o melhor celular do mercado? Neste teste, dou minha opinião sobre o novo dobrável da Samsung.
Prós
- As 2 telas bem calibradas de 120 Hz
- Design bem sucedido e à prova d'água (IPX8)
- Formato híbrido bem aproveitado
- OneUI e modo Flex, uma combinação perfeita
- Boas fotos durante o dia
- Sem entalhes ou recortes na tela principal
- 3 atualizações do Android, 4 anos de patches de segurança
Contras
- Conjunto fotográfico não inova
- Câmera de selfie sob a tela decepciona
- Autonomia é apenas OK
- Carga rápida muito lenta
- Gargalo térmico de desempenho (mas sem superaquecer)
- Preço ainda alto
Samsung Galaxy Fold 3 direto ao ponto
O Samsung Galaxy Z Fold 3 está disponível em pré-venda no Brasil em duas configurações, 12/256GB e 12/512GB, com preços sugeridos de R$ 12.799 e R$ 13.799 respectivamente (R$ 11.519 e R$ 12.419 à vista).
Isso é menos do que os R$ 13.999 pedidos no lançamento do Galaxy Z Fold 2 no ano passado, que um ano depois pode ser encontrado por cerca de R$ 8.000. Tecnicamente, o Galaxy Z Fold 3 não dá nenhum salto tecnológico real, mas é definitivamente um produto melhor.
A tela dupla não tem entalhes ou recortes quando aberta, graças a uma câmera de selfie escondida sob a tela. O Galaxy Z Fold 3 é compatível com a S-Pen e traz taxa de atualização de 120 Hz mesmo na tela externa. É também o primeiro celular com tela dobrável a ter a certificação IPX8 para resistência à água de até 1,5 metros por 30 minutos.
Em nosso teste completo do Galaxy Z Fold 2 no ano passado, concluí o texto de mais de 5.000 palavras explicando que o celular dobrável me fez sonhar e que era o melhor carro-chefe, o único carro-chefe verdadeiro no mercado. Um ano depois, o Galaxy Z Fold 3 só confirmou esta ideia.
- Leia também: Os melhores celulares topo de linha
A gama de aparelhos dobráveis da Samsung está totalmente madura com esta terceira geração, o conceito está finalmente estabelecido e haverá realmente um antes e depois do Galaxy Fold 3 no mercado. Pelo menos para mim.
Design e tela: mais resistente, melhor acabamento e à prova d'água
O Samsung Galaxy Z Fold 3 não muda muito visualmente, mas tem um design mais refinado do que o Galaxy Z Fold 2.
Gostei:
- A versatilidade celular/tablet;
- Classificação IPX8;
- Tela interna sem qualquer entalhe;
- Brilho máximo de 900+ nits;
Não gostei:
- Tela externa apenas Full HD;
- Proporção 24,5:9 da tela externa é um pouco estreita demais;
- Vinco muito perceptível na tela principal.
Design mais marcante e visual elegante
Naturalmente, o Galaxy Z Fold 3 é maciço com suas 271 gramas e suas dimensões de 158,2 x 128,1 x 6,4 mm aberto e 158,2 x 67,1 x 14,4-16 mm quando fechado. Mas isso se justifica pelo formato, o jeito é caprichar nas flexões e trabalhar melhor a musculatura.
Pessoalmente, fui totalmente conquistado por este formato. Nem liguei em carregar o aparelho no bolso da minha calça jeans skinny, apesar da patrulha da moda torcer o nariz para a combinação.
A Samsung otimizou seu design reforçando a estrutura e a dobradiça de alumínio em relação ao ano passado. A cor Phantom Black e o acabamento fosco nas traseiras e nas bordas agrada aos olhos e ao toque. O fato de o Galaxy Z Fold 3 ter certificação IPX8 também vale destacar, já que você não precisa mais se preocupar em espiar o celular na chuva.
O Galaxy Z Fold 3 tem Gorilla Glass Victus na frente e atrás e a Samsung promete que sua tela interna é 80% mais forte. No entanto, isto não impede de notar o (muito) nítido vinco da tela desde o primeiro uso. Eu sei que isto é um empecilho para muita gente.
Uma câmera de selfie "escondida" para maior imersão
Outro ponto positivo, após a redução do enorme entalhe do primeiro Fold para um simples recorte circular no Z Fold 2, agora temos uma tela sem nenhuma interrupção. Uma demonstração de força possibilitada pela integração de uma câmera de selfie sob a tela. A tecnologia ainda não está madura e se você prestar um pouco de atenção, pode reparar na lente fotográfica, já que os pixels sobre ela são menos densos para deixar a luz passar.
Mas para a imersão dos conteúdos de vídeo, é uma vantagem. Especialmente porque tanto a tela principal quanto a tela externa têm uma taxa de atualização de 120 Hz. O formato de 7,6 polegadas da tela interna é realmente ideal, na minha opinião. É ligeiramente menor que um iPad mini 6 e permite que você tire o máximo proveito da definição QHD+ (2.208 x 1.768 pixels) no formato 22,5:18.
O brilho máximo anunciado pela Samsung é de 1.200 nits. De acordo com os testes que vi, são cerca de 920 nits no máximo, o que ainda é muito bom.
A única falha que realmente poderia ser notada nas telas é que a tela externa só oferece uma resolução Full HD. É verdade, é uma tela secundária ou mesmo de suporte, mas a Samsung poderia ter feito melhor. Também ainda acho difícil usar a tela secundária confortavelmente com meus dedos gordos.
Idealmente, eu gostaria que a tela externa fosse maior porque acabei usando o celular fechado com bastante frequência, especialmente no transporte público ou na rua, onde eu hesitava em abrí-lo para evitar olhares (ou ser roubado).
O design e mais precisamente o formato 2 em 1 do Samsung Galaxy Z Fold 3 é claramente uma característica matadora na minha opinião, embora não tenhamos nenhum ponto de comparação sólido com a concorrência. Mas realmente parece uma classe diferente de produto em suas mãos, otimizado para o consumo multimídia. O design mais sólido e agora impermeável me dá total confiança na relevância do formato dobrável.
Interface: OneUI + Modo Flex = multitarefa intuitiva
O Samsung Galaxy Z Fold 3 roda o Android 11 com a OneUI na versão 3.1.1 exclusiva para os celulares dobráveis da gigante sul-coreana.
Gostei:
- OneUI ainda é a melhor opção para multitarefa;
- O Modo Flex é mais do que uma mera perfumaria;
- Suporte à caneta S-Pen (não testado);
- 3 versões do Android e 4 anos de patches de segurança.
Não gostei:
- Caneta S vendida separadamente;
- Sem lugar para armazenar a caneta S.
Não vou me alongar nas qualidades da OneUI, pois falo regularmente sobre isso em outras análises e pouca coisa muda de forma geral nos smartphones dobráveis da Samsung. Entretanto, eu acho muito legal que a empresa separe a interface na tela externa e a da tela principal, para que você possa personalizá-las independentemente uma da outra.
Há também os bons recursos da One UI de janelas pop-up e tela dividida, que permitem uma ótima experiência multitarefa. Combinado com a tela principal de 7,6", é realmente a combinação perfeita para usuários avançados. Por exemplo, você pode exibir até 5 apps em janelas ao mesmo tempo e criar rapidamente pares (e trincas) de aplicativos a partir da Samsung Edge Screen, um painel multifunções oculto no lado direito da tela. É intuitivo e completo, em resumo, não tenho nada do que reclamar.
Também não vou me alongar no modo Flex e no recurso de continuidade de aplicativo (que muda um aplicativo da tela principal para a tela externa). Dediquei um artigo separado a isto com vários vídeos para mostrar os diferentes cenários de uso. Ao contrário do que pode parecer, trata-se de uma ferramenta útil e, com o tempo, justificará plenamente o novo formato liderado pela Samsung.
Por último, mas não menos importante, a Samsung promete pelo menos 3 grandes versões do Android para o Galaxy Z Fold 3 (Android 12, Android 13 e Android 14), bem como 4 anos de atualizações de segurança.
Desempenho: Snapdragon 888, como você já conhece
O Samsung Galaxy Z Fold 3 traz o Snapdragon 888 da Qualcomm juntamente com a Adreno 660 GPU juntamente com 12GB de RAM.
Gostei:
- Desempenho bruto, todos os jogos rodam em "ultra";
- Sem sobreaquecimento brutal (o telefone não queima em suas mãos).
Não gostei:
- Perda de frames na tampa e/ou tela principal e vice-versa;
- Gargalo térmico progressivo, mas consistente (cai lentamente, mas por muito).
Ctrl+C/Ctrl+V em cada seção de desempenho de um celular (não-gamer) com Snapdragon 888. E poderia parar aqui.
Muito rapidamente, as pontuações de benchmark da CPU não se destacam dos rivais e estão abaixo da maioria dos Androids flagships lançados em 2021. Você pode habilitar um recurso de "processamento avançado" para aumentar um pouco o desempenho e ele está muito bem escondido no utilitário da bateria.
No lado da GPU, o desempenho é semelhante, exceto que o Galaxy Z Fold 3 luta para lidar com a transição dos cálculos gráficos de uma tela - dobrada ou desdobrada - para a próxima. A resolução de 1768 x 2208 da tela interna tortura a GPU e o celular luta para manter uma taxa de quadros estável de 60 fps em jogos compatíveis.
Às vezes, a tela externa também dá sinais de que o aparelho está se esforçando para manter o desempenho. Há um estrangulamento térmico, isso é certo. Mas eu não notei nenhuma queda repentina ou outras grandes quedas na taxa de quadros.
Galaxy Z Fold 3
Benchmarks | Samsung Galaxy Z Fold 3 | Xiaomi Mi 11 Ultra | Samsung Galaxy S21 Ultra |
---|---|---|---|
3DMark Wild Life | 5.683 | 5.621 | 7.373 |
3DMark Wild Life Stress Test | 5.531 | Falha, superaquecimento | 5.175 |
Geekbench 5 (single / multi) | 1.095 / 3.239 | 1.123 / 3.619 | 942 / 3.407 |
PassMark RAM |
31.953 | 30.460 | 31.752 |
PassMark armazenamento |
101.744 | 115.473 | 81.108 |
Bem, esses são os benchmarks. Em uso real, pude jogar meus jogos habituais como Call of Duty: Mobile com gráficos no ultra e framerate máximo sem nenhum problema. Não estava sempre a 60 fps constantes, mas a experiência foi tranquila no geral. Obviamente, não há problemas para o uso com aplicativos de escritório e do cotidiano.
O Samsung Galaxy Z Fold 3 não é um Ultra Flagship em termos de desempenho. É uma pena para um celular vendido por mais de R$ 10.000, mas ainda é um dispositivo topo de linha, não me interpretem mal. Há melhores por aí, mas ele claramente não é ruim.
Foto: sensores dignos de um Galaxy Note 10+
O Samsung Galaxy Z Fold 3 possui um módulo de câmera triplo de 12 MP com uma lente teleobjetiva capaz de zoom óptico 2x, bem como duas câmeras de selfie, uma delas escondida sob a tela.
Gostei:
- Módulo fotográfico versátil;
- Lente teleobjetiva dedicada;
- Boa faixa dinâmica durante o dia;
- Colorimetria não natural, mas bem aplicada (uma questão de gosto).
Não gostei:
- Modo noturno decepcionante;
- Colorimetria não natural (uma questão de gosto);
- Câmera de selfie sob a tela muito limitada.
Samsung Galaxy Z Fold 3 fotos com a lente principal
A lente principal da câmera do Galaxy Z Fold 3 conta com um sensor Sony IMX555 de 12MP com foco automático de detecção de fase dupla (PDAF) e estabilização óptica de imagem (OIS). Quase nada mudou em relação ao Galaxy Z Fold 2 do ano passado.
À luz do dia e com a grande angular, senti como se tivesse tirado fotos com um Galaxy S20. A renderização é muito boa, a faixa dinâmica é bastante ampla e a colorimetria, embora não seja muito natural (muito menos do que em um iPhone, por exemplo), é bastante satisfatória aos meus olhos como um expert fotográfico que gosta de processamento de imagem bastante agressivo (sem gostar de saturação excessiva também).
Samsung Galaxy Z Fold 3 fotos em ultra-angular
Com a lente ultra-angular, notei imediatamente uma renderização suave durante o dia e com muito ruído em condições de pouca luz e inutilizável à noite. Falta nitidez e detalhes às fotos assim que a faixa dinâmica se torna um pouco mais complexa (mais sombras, etc...).
Samsung Galaxy Z Fold 3 fotos com a lente teleobjetiva
A teleobjetiva dedicada da Samsung Galaxy Z Fold 3 é capaz de zoom óptico 2x e a Samsung pode forçar uma ampliação híbrida de até 10x. O sensor capta menos luz do que os outros dois, por isso oferece uma renderização mais natural que pode agradar alguns, mas não combina com as outras lentes. A perda de detalhes é insignificante em 2x ou mesmo 4x. Mas como a ultra-angular, as fotos não são realmente utilizáveis à noite.
Zoom:
Samsung Galaxy Z Fold 3 fotos noturnas
À noite, o Samsung Galaxy Z Fold 3 tem reconhecimento de cena que aplica um modo noturno 'leve' padrão às suas fotos assim que as condições de pouca luz são atendidas. No entanto, você também pode mudar para o modo noturno dedicado que ilumina ligeiramente a cena. No geral, não fiquei impressionado com a renderização noturna.
O reconhecimento da cena e seu Night Mode Lite é geralmente insuficiente para tornar a filmagem mais visível. E o modo noturno dedicado, embora às vezes bastante eficaz, às vezes também faz com que a foto pareça menos natural.
Portanto, o modo noturno dedicado funciona bem em termos de iluminação da cena e é, sem trocadilho, uma diferença da noite para o dia em comparação com as fotos capturadas sem o modo noturno e reconhecimento da cena, como você pode ver abaixo. Os efeitos de ofuscamento das luzes da cidade também são bastante atenuados.
Mas em geral, achei o nível de detalhes insuficiente e a suavização digital (para reduzir o ruído da imagem) muito pronunciada, fazendo com que a foto perdesse a nitidez.
O Samsung Galaxy Z Fold 3 não é o melhor smartphone fotográfico do mercado, muito pelo contrário. Eu diria que é mais próximo de um flagship de 2020 ou mesmo do final de 2019 como um Galaxy S20 ou mesmo o Galaxy Note 10+. Aqui novamente, a Samsung parece estar refém do formato (é difícil integrar hardware mais sofisticado sem tornar o celular mais volumoso). Mas por R$ 11.000, não serve como desculpa e ainda é um argumento que manterá o público mais exigente longe desta nova categoria de produtos.
Duração da bateria: um dia, não mais
O Samsung Galaxy Z Fold 3 pack uma bateria de 4.400 mAh que suporta 25 Watts de carregamento com fio e 11 e 4,5 Watts de carregamento sem fio e sem fio reverso, respectivamente.
Gostei:
- Autonomia decente da bateria;
- O utilitário de bateria abrangente.
Não gostei:
- Carregador não incluído;
- Carregamento com e sem fio muito lento.
Com duas telas AMOLED de 120 Hz e o Snapdragon 888 para alimentar, você pode até pensar que uma bateria de 4.400 mAh é ridiculamente insuficiente.
No uso real, encontrei em média mais de 12 horas antes da capacidade cair para menos de 10% com uso misto aberto e fechado. Em uso aberto prolongado, a bateria do Galaxy Z Fold 3 drena muito mais rápido e fiquei abaixo dos 10% de carga restante da bateria após pouco mais de 8 horas. Isso é o suficiente para aguentar um dia no escritório, mas não o suficiente para um dia inteiro.
O carregamento é muito lento. 20W já era quase defasado em 2020 e isso claramente dificulta minha experiência de uso, acostumado com os 65 Watts do OnePlus, por exemplo. 50 minutos para uma carga completa é demais.
Em suma, meu uso foi realmente irresponsável em termos de energia. As duas telas em 120 Hz, o Always-on-display sempre ativado e um uso principalmente no modo tablet (mais energia consumida) com muitas chamadas de vídeo e jogos. Mas é preciso reconhecer que o resultado fica abaixo do que encontramos no segmento high-end. Dura um dia, não mais.
Especificações técnicas detalhadas
Conclusão
O Galaxy Z Fold3 passou por uma revisão quase completa e está muito melhor. Passei pouco tempo com o dispositivo para poder afirmar que a nova versão é um verdadeiro upgrade, mas à primeira vista tudo parece melhor. Algumas características, no entanto, não mudaram, como o fato do Android e da OneUI não conseguirem cruzar o limite entre o software para celular e software para tablet.
Este anúncio também deixa claro que não teremos um novo Galaxy Note em 2021, pois a S Pen chegou à série Fold, como esperado. Outra importante decisão foi colocar o Snapdragon 888 neste super dispositivo, dando mais opções de escolha entre os modelos da série Galaxy S e Fold.
Não vou me lançar aqui em elogios e superlativos como fiz com o Galaxy Z Fold 2 no ano passado (a menos que a Samsung me deixe ficar com o Galaxy Z Fold 3, #ficadica). Mas o Samsung Galaxy Z Fold 3, apesar de suas falhas, é o único celular que não achei entediante neste ano.
O Galaxy Z Fold 3 é a coroação de um conceito, um produto maduro. Sim, ainda é caro. Mas honestamente, é o único smartphone que eu estaria disposto a comprar com meu próprio dinheiro em 2021.
Mantenham seus iPhones 13 e outros Xiaomi-edição-lite-youth-S-ou T, não estou mais interessado nesses tijolos de vidro. Seu iPhone 13 Pro Max pode se transformar em uma tenda para mostrar vídeos, certo? Foi isso o que pensei.
Falando sério agora, considerando o preço de R$ 12.800, que é R$ 1.300 a mais que o iPhone 13 Pro Max de 256 GB, as imperfeições do Galaxy Z Fold 3 são quase imperdoáveis. O módulo de câmera sem ambição, a vida útil da bateria só suficiente e o desempenho igual a todo o segmento topo de linha Android são concessões quase inaceitáveis a esse preço.
Pessoalmente, vejo isto como o início da democratização dos celulares dobráveis. A Samsung conseguiu causar um burburinho com os dois primeiros Fold, os flagships dos flagships. Agora é hora de iniciar a transição para mais dobrável, saindo do segmento ultra premium e oferecendo um catálogo mais abrangente de dobráveis
No fundo, este formato híbrido me parece tão relevante que não vejo como poderemos continuar satisfeitos com o formato atual dos celulares "normais". Não vou me aventurar a prever o futuro dizendo que este é o futuro dos SmArTpHoNeS. Mas para mim, a Samsung conseguiu legitimar totalmente esta categoria de produtos.
Sério que 50 minutos para uma carga é demais?
Apaixonado pelo aparelho! Só falta a grana para comprar um.
Considerando que o aparelho tem uma segunda tela eu nunca iria nem chegar perto da câmera sob o display dele... Todo aparelho com essa tecnologia até agora só nos mostra que ainda vai levar um bom tempo pra valer a pena.
Pra mim o aparelho não é interessante, eu torço mais pela proposta dos smartphones flip e não dos que viram tablet mas pra quem busca produtividade junto da S-Pen deve ser uma ótima opção.
eu tava esperando os celulares com tela retrátil...
mas não tava disposto a comprar um LG pra isso, :p
agora que ela saiu do mercado, o jeito é continuar sonhando (e guardando o dinheiro)
Pois é. A LG era a doida da turma que se arriscava...
Belo review, gostei da evolução, mas pelo cobrado é inviável para mim.
Review atualizado! Compartilha aí o que vocês acharam do aparelho!
Cara...
Hoje eu possuo um Galaxy S10, e confesso que demorou tempo demais para eu confiar nele. Eu venho de muitas trocas (muitas trocas mesmo), sempre migrando entre fabricantes e modelos diversos, mas a principal razão pra isso era a confiança, algo que eu não encontrava. Até achar neste smartphone. Beleza.
Hoje em dia, eu creio que qualquer usuário inteligente busque, independente de desempenho, inovação ou estrutura de design, confiança: um aparelho que atenda a todas as suas necessidadas e passe uma sensação real de segurança, fazendo com que o seu dono se sinta livre para explorar todos os seus recursos, conhecendo bem os seus limites. E é assim que me sinto com esse smartphone.
Seria difícil pra mim migrar para um Galaxy Z Fold3 hoje em dia pois o meu aparelho me atende em praticamente tudo, já que foi 100% explorado por mim. E só de saber que há um trabalho imenso em se adaptar a uma nova plataforma para os meus dados, dá uma certa canseira.
O Z Fold 3 é maravilhoso, cara. Há tempos eu me imagino com ele. Mas acredito que ele ainda não esteja tão maduro, o que colocaria a minha confiança em xeque. Para eu pular em um aparelho hoje em dia, preciso acompanhar a sua evolução por, no mínimo, um ano (prazo para resolução de erros, aprimoramentos de desempenho e correção de bugs). E sair de um aparelho confiável que possui estabilidade garantida para um recém-lançado que pode apresentar problemas não é uma boa. Então, de momento, não trocaria.
Uma pergunta: Os dobráveis como o Z Fold, Mate X e Mix Fold são celulares que viram tablet ou o contrário?
Já li que eles devem ser encarados como tablets que viram celular, pois são mais indicados para quem já tem o costume de usar tablets, já que usuários comuns, por praticidade, acabam abrindo ele pouco e usando só a tela externa. Não sei se isso procede, e pois nunca usei um.
Boa pergunta, Paulo. Na realidade, conversando com um PR da Samsung no evento, o que foi dito é "dispositivo "2 em 1". A questão é que me parece ainda aberta por conta do software, pois minha experiência parece ser "usar um celular em uma tela maior" e é isso que sinto nos dobráveis, a experiência é de celular, em tela maior, mas a adaptação do software ainda deixa a desejar na minha opinião. Talvez precise de alguns meses usando como meu celular diário para entender isso melhor.
Esse lance de porcentagem é um perigo. Lido assim sem parâmetros 80% pode parecer muito. Mas são 80% de quanto? Se for de muito pouco, ainda será pouco. Essa linha era pouco resistente, então, 80% de nada, ainda é nada.
Fora isso, sou muito animado com os dobráveis, espero que vinguem e barateiam. Ainda estão fora da minha realidade, mas quem sabe daqui uns 2 anos os preços melhorem. Tudo indica que sim.
Ótimo hands on, fazia tempo que não lia um. Hoje em dia a gente só assiste.
Obrigada, Paulo! E sim, você tem razão, é uma questão de perspectiva mesmo. Vou buscar mais informações referentes a essa mudança para o review. Mas de fato, é uma relação comparativa como o modelo anterior, então teríamos que colocar lado a lado para entender se existe mesmo uma diferença notável, já que o número é tão grande.
Mas uma coisa é certa, dá para perceber o quanto a área de telas dobráveis tem a crescer.
Não trocaria , o preço é exorbitante .
Pois é, nós temos a questão das taxas e impostos no Brasil, que torna algo caro ainda mais caro. Como ainda não sabemos os valores dos aparelhos no Brasil, não me aprofundei nessa questão, mas logo, logo a Samsung irá divulgar e podemos entender como se encaixa em relação aos celulares flagships vendidos no país.