Review do Samsung Galaxy Z Flip 3: vai muito além da moda
Os celulares estão ficando cada vez melhores, mas quando o assunto é diferenciação visual, poucas empresas impressionaram tanto quanto a Samsung em 2021. Isso poque a fabricante sul-coreana acaba de se estabelecer no mercado de celulares dobráveis com a terceira geração da série Z. E, se o Galaxy Z Fold 3 colocou em xeque a linha Galaxy Note, o Galaxy Z Flip 3 mostra que a icônica série Galaxy S pode ser a próxima!
Prós
- Design incrível
- Tela flexível
- Certificação IPX8
- Quatro anos de atualização do sistema
Contras
- Capacidade da bateria
- Câmera mediana para a categoria
Samsung Galaxy Z Flip3 direto ao ponto
O Samsung Galaxy Z Flip 3 é o celular mais impressionante de 2021.
A tela flexível se tornou uma função e não uma característica especial na nova geração Galaxy Z. Sim, ainda temos o vinco visível, que se sente com o dedo ao navegar entre as telas do sistema, mas a qualidade do display dobrável nunca foi tão boa.
O mecanismo de dobra está muito bem integrado às linhas visuais do aparelho e, apesar de não ser uma tarefa prática abrir o Z Flip 3 com apenas uma mão — afinal de contas, temos uma tela flexível ali também —, alumínio, vidro e plástico se sentem muito bem nas mãos. Este é um celular com qualidade premium.
Capacidade de bateria e módulo de câmeras foram comprometidos em prol do design, mas isso não significa que não seja possível usar o aparelho por um dia inteiro ou que as capturas de fotos não sejam boas.
Em relação ao software, temos a combinação do sistema operacional mais usado no mundo com uma das skins mais populares do universo Android. Além disso, a garantia de atualizações prolongadas e certificação de proteção contra a entrada de água oferecem a segurança da durabilidade. O Galaxy Z Flip 3 não é um celular que você vai querer trocar tão cedo.
Por fim, o Galaxy Z Flip 3 é um celular com preço acima da média, mesmo para um carro-chefe. Porém, a Samsung oferece um programa de troca e reciclagem de aparelhos antigos para quem quiser comprar o dispositivo. Isso faz com que o preço final do celular seja abatido. Além disso, o Z Flip 3 não é fornecido com carregador ou fones de ouvido.
No Brasil, o Galaxy Z Flip 3 está sendo comercializado a partir de R$ 6.299,10, porém, ainda estamos na fase de pré-venda na sua loja oficial.
O design como recurso
Apesar do design do Galaxy Z Flip 3 chamar a atenção por conta da tela flexível, este é um celular completo, cujo fato de dobrar é apenas um recurso.
Aberto, as dimensões do dispositivo são de 166,0 x 72,2 x 6,9 mm, enquanto fechado temos 86,4 x 72,2 x 17,1 mm. Porém, o aparelho não é leve, são 183g. Apesar de a tela principal ter 6,7 polegadas, o Z Flip 3 é um celular muito elegante e se sente muito bem nas mãos. Muito dessa experiência vem do formato 22:9 que a Samsung usa na construção do display.
O que gostei:
- O celular dobra!
- Design compacto e resistente, fácil de carregar por aí;
- Tela externa super funcional e experiência intuitiva quando dobrado.
O que não gostei:
- Abrir o dispositivo com uma mão não é tão simples;
- Bordas laterais volumosas e localização dos botões de volume;
- Grande chance de tocar os dedos nas lentes das câmeras.
Existem diferentes razões para se ter um smartphone capaz de dobrar no meio. A que mais me interessa, no entanto, é poder colocar o dispositivo no bolso ou na pochete e não ter que se preocupar se vai servir ou não. E é aqui que o Galaxy Z Flip 3 brilha, pois a dobradiça e os componentes da tela permitem que isso aconteça de forma consistente.
Você ainda precisa utilizar as duas mãos para abrir e fechar o Z Flip 3 e ainda vemos o vinco na tela e sentimos um pequeno rebaixamento ao deslizar os dedos na região em que a tela dobra. No entanto, isso está muito mais suave e não afeta a experiência global com o aparelho.
Dada a característica deste display, as bordas laterais deste smartphone acabam sendo um pouco mais volumosas, como que protegendo as camadas da tela. Desta forma, ao deslizar o dedo da lateral para o painel principal é inevitável sentir uma protuberância. Isso não ocorre nos celulares de tela plana ou curva disponíveis no mercado hoje, por exemplo.
Uma grande vantagem da atual geração da série Z em relação aos modelos anteriores é a certificação IPX8, que indica que o celular está protegido contra a entrada de água e pode resistir à chuva ou a quedas acidentais em água doce. Contudo, não temos certificação de proteção contra poeira, apenas a parte interna da dobradiça está salva contra a entrada de pó.
Uma excelente otimização foi o aumento da tela secundária, que oferece acesso a alguns recursos rápidos do sistema quando o celular estiver dobrado. Isso é extremamente funcional quando estamos consumindo algum tipo de mídia ou usando a câmera principal em vez da frontal para selfies e videochamadas.
Neste sentido ainda, preciso dizer que alguns detalhes de design do Galaxy Z Flip 3 fazem toda a diferença quando o assunto é uso intuitivo. Os botões de volume funcionam de uma forma quando o aparelho está aberto e de outra quando está fechado, alternando de posição para ficar alinhados com a experiência de tela.
Contudo, quando usamos a tela principal do Galaxy Z Flip 3, os botões de volume acabam ficando um pouco distantes do polegar, o que compromete o uso do celular com apenas uma mão. O mesmo não acontece com o sensor biométrico, que está posicionado sobre o botão de ligar e desligar o celular. Aliás, desbloquear o Z Flip 3 usando a impressão digital é rápido e seguro.
TL;DR: de forma geral, o que faz do Galaxy Z Flip 3 um celular incrível é o fato de dobrar e ainda oferecer uma experiência de carro-chefe. Logo, o design tem uma grande função aqui, mas não limita o aparelho a apenas caber em um número variado de bolsas e bolsos.
A tela é flexível e de boa qualidade
O Galaxy Z Flip 3 possui duas telas. A principal é FHD+ de 6,7 polegadas, usa a tecnologia Dynamic AMOLED com aspecto 22:9, com taxa de atualização de 120 Hertz e vem com o design Infinity-O Flex.
Já a segunda tela é uma evolução considerável em relação à geração anterior. Agora, o painel frontal, ou seja, aquele que vemos na parte da frente do Flip quando dobrado, possui 1,9 polegadas, usa tecnologia Super AMOLED e é sensível ao toque. Além disso, oferece uma série de Widgets acessíveis a um toque.
O que gostei:
- Taxa de atualização de 120 Hertz deixa tudo mais fluido;
- Tela secundária maior e funcional.
O que não gostei:
- Ainda vemos o vinco na tela;
- Camada de proteção do display aparente;
- Usar o celular na rua em dias ensolarados pode ser um problema.
O vinco na tela é perceptível, mas não limita o uso do Galaxy Z Flip 3.
O display do Galaxy Z Flip 3 é flexível, o que permite dobrar o celular. E, em 2021, isso ainda significa que para contar com tal recurso é preciso fazer algumas concessões. Uma delas é referente à tela, que não é 100% plana, pois possui um rebaixamento na parte em que está a dobradiça.
Contudo, as cores do display AMOLED da Samsung combinadas com os 120 Hertz da taxa de atualização oferecem uma ótima experiência em vídeos, jogos e navegação. Por outro lado, usar o Z Flip 3 durante o dia, com incidência direta do sol pode ser um pouco desafiador. Especialmente quando se utiliza em conjunto com óculos escuros, pois apesar de brilhante, quem opta por temas escuros acaba tendo dificuldade para ver o conteúdo na tela.
A Samsung também afirma que a tela do aparelho está 80% mais resistente do que na geração anterior. Segundo a fabricante, isso foi possível com a implementação do Gorilla Glass Victus, que protege o dispositivo contra arranhões, e de uma proteção de “PET esticável” (Polietileno tereftalato) posicionada na superfície.
E é essa camada de proteção externa que, no contorno do entalhe da câmera frontal, acaba dando a sensação de que estamos vendo uma película de proteção mal aplicada. Em alguns momentos, isso me incomodava mais do que o vinco na tela.
Por outro lado, a tela frontal maior traz uma série de possibilidades a um aparelho que passa boa parte do tempo dobrado. Usada quando o Flip 3 está fechado, temos uma série de widgets que podem ser configurados para iniciarmos ações rápidas, como gravar uma conversa, controlar episódios de podcast e player de músicas, conferir o tempo e outros.
O que ainda precisa acontecer, no entanto, é ter um ecossistema maior de opções de uso deste display, com mais aplicativos oferecendo widgets para uso conjunto com o Galaxy Z Flip 3.
TL;DR: estamos na terceira geração da série Galaxy Z e, com este último lançamento, a Samsung mostrou o quanto é possível melhorar um display flexível de um ano para o outro. Logo, estou convencida de que a tela da próxima geração do Z Flip será ainda melhor, mas não penso que será tão melhor que essa do Z Flip 3, equiparável à experiência de smartphone premium.
Desempenho de flagship
Na ficha técnica e no dia a dia, o Galaxy Z Flip 3 é um smartphone robusto.
Embalado pelo processador Qualcomm Snapdragon 888 5G, o Galaxy Z Flip 3 se posiciona na categoria de dispositivos Premium em 2021, ao lado de aparelhos como o Xiaomi Mi 11 Ultra e o Sony Xperia 1 III, cuja performance foi elogiada nos testes no NextPit. Em relação à memória, o Flip 3 oferece opções de 8 GB de RAM com armazenamento interno de 256 GB (UFS) ou 128 GB (UFS).
O que gostei:
- Desempenho consistente;
- Suporte para rede 5G de internet;
- Três versões do Android garantidas;
- Quatro anos de atualizações de segurança garantidas.
O que não gostei:
- Conexão Bluetooth instável.
A Samsung optou por construir o Galaxy Z Flip 3 com o SoC Snapdragon 888, da Qualcomm, em detrimento ao processador Exynos 2100, de fabricação própria. Isso coloca o aparelho no mesmo nível dos flagships da Xiaomi, OnePlus, Asus e Oppo.
De forma geral, o desempenho diário do Z Flip 3 é excelente e o aparelho oferece a performance que você espera de um carro-chefe. O celular responde rapidamente aos comandos do sistema e os aplicativos são carregados e executados imediatamente. Com suporte para o 5G, navegar na Internet é muito rápido e o desempenho em jogos como Free Fire e Alto's Odyssey foi exemplar.
Contudo, uma coisa que me chamou a atenção é que a conexão Bluetooth se mostrou instável, por vezes, perdia o sinal ou a conexão demorava para acontecer. Espero que a Samsung possa corrigir isso com um update futuro.
Samsung Galaxy Z Flip 3: comparativo de benchmarks
Benchmarks | Samsung Galaxy Z Flip 3 | Motorola Edge 20 Pro | Vivo X60 Pro 5G | Asus ZenFone 8 |
OnePlus 9 | Xiaomi Mi 11 |
---|---|---|---|---|---|---|
3DMark Wild Life | 5.297 | 4.189 | 4.244 | 5.753 | 5.683 | 5.702 |
3DMark Wild Life teste de stress | 4.374 / 3.231 | 4.170 / 4.144 | 4.242 | 5.825 | 5.716 | 5.697 |
Geekbench 5 (single/multi) | 1.069 / 3.319 | 565 / 2.509 | 1.031 / 3.449 | 1.124 / 3.738 | 1.119 / 3.657 |
1.085 / 3.490 |
PassMark RAM |
30.494 | 18.153 | 25.660 | 32.247 | 32.124 | 26.333 |
Android 11 de fábrica
No que toca ao software, o Galaxy Z Flip 3 roda com o Android 11 de fábrica, em conjunto com a One UI 3.1.1. Por se tratar de um dispositivo Premium, a Samsung garante pelo menos três anos de atualizações do Android e quatro anos de patches de segurança.
A interface do usuário da fabricante é muito intuitiva, fácil de usar com apenas uma mão e oferece suporte para aplicativos que utilizam o recurso de tela dividida. Este último foi ampliado com a opção do Modo Flexível, que divide a tela quando o aparelho está dobrado em "L". Assim, apps como o Google Meet, YouTube ou mesmo a Câmera movem o vídeo para cima enquanto os controles de reprodução ficam disponíveis na tela de baixo.
No entanto, poucos apps estão adaptados para o uso com a tela dobrável, o que não chega a ser um problema no Z Flip, pois o display ainda é pequeno quando comparamos com o Galaxy Z Fold 3.
TL;DR: em resumo, o Galaxy Z Flip 3 possui um desempenho de flagship. A Samsung também oferece pelo menos quatro anos de atualizações do sistema, ficando apenas um ano atrás da Apple, que promete até cinco anos.
A câmera do Galaxy Z Flip 3 é apenas "ok"
A maior concessão da Samsung no Galaxy Z Flip 3 é o conjunto de câmeras. No entanto, as imagens não se apresentam ruins, apenas não temos a versatilidade esperada dos smartphones que concorrem na mesma categoria de mercado. Ao todo, temos três câmeras:
- Um sensor principal de 12 megapixels grande angular (com abertura f/2.2 + 1/3.0"), com foco automático;
- Um sensor de ultra grande angular de 12 megapixels (com abertura f/1,8 + 1/ 2,55"), com zoom digital de 8x;
- Câmera frontal de 10 megapixels (com abertura f/2,2 + a 1/3,24").
O que gostei:
- Cores agradáveis e naturais;
- Bom trabalho com a exposição;
- Módulo principal discreto oferece um design limpo.
O que não gostei:
- Pouco versátil;
- Sem teleobjetiva;
- Lente ultra-grande angular com imagens muito distorcidas.
Em relação ao conjunto de câmeras, o Galaxy Z Flip 3 tem as mesmas especificações e lentes do modelo lançado no ano passado, logo, sem muitas novidades, o resultado é apenas "ok". No entanto, isso não significa que as câmeras do Flip 3 sejam ruins, apenas não oferecem a versatilidade ou os recursos das câmeras de flagships como o Samsung Galaxy S21 Ultra, por exemplo.
A câmera principal do Z Flip 3 oferece cores agradáveis e naturais, mas em se tratando de Samsung, são sempre um pouco mais intensas. Outro destaque aqui dessas lentes é o bom trabalho com a exposição das imagens.
Por outro lado, o zoom digital não é realmente atraente e qualquer captura além de 2x zoom é inútil, e fotos em baixa luminosidade não são realmente boas. Outra crítica é referente à distorção das imagens captadas com a lente ultrawide, que são bastante perceptíveis.
A Samsung também oferece uma série de opções de software de câmera para quem curte utilizar alguns filtros personalizados e um dos que mais me chamou a atenção aqui foi o Modo Comida, que oferece um resultado muito bom, mas exige uma certa atenção em relação ao desfoque das bordas das imagens.
Além disso, a câmera principal oferece funções como foco automático, pixels duplos, flash e foco automático de rastreamento. E o mais interessante do Galaxy Z Flip 3 é poder contar com o display frontal de 1,9 polegadas para captar selfies e vídeos usando exatamente o sensor principal. Usando gestos com a mão em frente à lente da câmera, é possível fazer fotos com a câmera de 12 megapixels e a qualidade é bem melhor do que usar a câmera frontal do aparelho.
Logo, o grande destaque da câmera do Galaxy Z Flip 3 não está nos sensores em si, mas nas possibilidades de uso da câmera principal como câmera frontal.
Abaixo, você confere uma galeria de imagens captadas com a câmera do Galaxy Z Flip 3:
TL;DR | De modo geral, me diverti muito com a câmera do Galaxy Z Flip 3, que é bem sólida e com certeza muitas pessoas irão fazer bom proveito dela. Contudo, claramente este é o componente que teve que ser sacrificado pela Samsung, tanto em prol do design quanto dos custos. É uma boa câmera, mas não é uma câmera de flagship.
Pouca autonomia de bateria para alta performance
O Galaxy Z Flip 3 possui uma capacidade de bateria de 3.300 mAh, e tecnologia de carregamento rápido de 15 Watts, com carga sem fio de 10 Watts. Para um celular que dobra ao meio, essa capacidade é relativamente boa, dado que são duas células de bateria separadas e de tamanhos diferentes, mesmo que funcionem em conjunto.
Porém, ao olharmos para a gama de opções na mesma faixa de preço do Galaxy Z Flip 3, a Samsung fica para trás, tanto em tamanho de bateria quanto em potência de carregamento.
O que gostei:
- Tem opção de carregamento sem fio.
O que não gostei:
- Pouca autonomia para alta performance.
Para pessoas que fazem uso médio do celular, a autonomia da bateria do Galaxy Z Flip 3 será sempre boa. As coisas mudam quando você usa mais de 4 horas de tela no dia a dia.
Um smartphone de alta performance, com duas telas, mesmo com a opção de taxa de atualização adaptativa, acaba exigindo muita energia. Durante o tempo que usei o Galaxy Z Flip 3, quase duas semanas, fiquei sem bateria pelo menos uma vez, durante um dia de uso intenso. Logo, é preciso carregar o celular pelo menos uma vez no dia para ter certeza de que não ficará na mão.
A Samsung não oferece o Z Flip 3 com carregador na caixa, apenas o cabo USB-C. Contudo, temos a opção de carregamento sem fio, o que acabou sendo de grande utilidade para mim nestes tempos de home office.
O tempo de carregamento fica abaixo da média para a categoria, precisei de quase 1h30min para carregar o dispositivo de 0-100%. Porém, a longo prazo isso pode prolongar o ciclo de vida da bateria. Infelizmente, a Samsung não fornece a informação referente à expectativa de vida útil deste componente no Z Flip 3, mas sabemos que dispositivos semelhantes mantêm pelo menos 80% de sua capacidade original depois de pelo menos 500 ciclos completos de carga.
Especificações técnicas em detalhe
Samsung Galaxy Z Flip3 5G
Modelo | Samsung Galaxy Z Flip 3 5G |
---|---|
Processador | Snapdragon 888 |
Memória (RAM / interna) | 8 GB / 128 GB 8 GB / 256 GB |
Memória expansível? | Não |
Dual SIM | Sim (SIM1 + eSIM) |
Tela | Display principal: 6,7 polegadas, 22:9, Dinamic Display, AMOLED FHD+ (2.640 x 1.080 pixels) Display frontal: Super AMOLED de 1,9 polegadas (260 x 512 pixels) |
Dimensões | Fechado: 86,4 x 72,2 x 17,1 milímetros Aberto: 166 x 72,2 x 6,9 milímetros |
Peso | 183 gramas |
Conectividade | 5G, LTE, WLAN 802.11 a/b/g, Wi-Fi 6, Bluetooth, USB Type-C, GPS |
Câmera principal | 12 megapixels a 1/3.0", com abertura f/2.2 |
Ângulo ultra amplo | 12 megapixels a 1/ 2,55", com abertura f/1,8 |
Câmera frontal | 10 megapixels a 1/3,24", com abertura f/2,2 |
Capacidade da bateria | 3.300 mAh |
Tecnologias de carregamento | Carga rápida a 15 watts, carga sem fio a 10 Watts |
Autenticação | Sensor de biométrico sob o visor, reconhecimento facial |
Áudio | Alto-falantes stereo, Dolby Atmos, Music Share |
Preço | 1.049 € / 1.099 € |
Lançamento | A partir de 27 de agosto |
Conclusão: para além do universo fashion
O Samsung Galaxy Z Flip 3 ainda precisa de algumas gerações para ficar excelente, mas isso não significa que já não seja incrível!
A câmera do Z Flip 3 pode não ser a melhor opção entre os flagships. A tela possui um leve desnível. É preciso ter atenção redobrada para não chegar no fim do dia sem bateria. O preço do dispositivo não é acessível para muitas pessoas. Porém, nada disso é relevante ao ponto de me fazer negar que este é o smartphone mais incrível de 2021.
Além de ser um celular completo e não repetir os graves erros do passado, o projeto de design é um sopro de inovação em um mercado que está cada vez mais encaixotado.
A Samsung já entendeu que a linha Galaxy Note já não tem mais lugar em seu portfólio dadas as opções oferecidas pelo Galaxy Z Fold 3. Após testar o Galaxy Z Flip 3, estou me perguntando sobre o futuro da icônica série Galaxy S também. A tendência é termos telas flexíveis cada vez melhores e em diferentes estilos de dobra.
Somado a isso, as vendas dos flagships da fabricante vem diminuindo ano após ano, e a qualidade dos celulares não decaiu, pelo contrário, é o mercado que está saturado. E a solução para tanto é inovar. E a Samsung parece ter entendido isso. Agora resta saber se nós estamos preparados para lidar com o novo. Você está?
Boa sorte para os primeiros usuários, e não se esqueça, eles pagarão uma fortuna e terão que comprar carregador, cabo, fone de ouvido
Eu sou entusiasta e torço pra que se torne acessivel, mas creio que só se massificará depois da Apple lançar um. A partir daí os críticos vão passar a elogiar. E todas as empresas vão correr pra lançar um dobrável/espansível.
Eu digo isso porque vi acontecer inúmeras vezes, a última foi com a navegação por gestos. Apps do gênero existiam aos montes e há anos, mas as fabricantes e Google não davam a miníma para implementar nativamente, enquanto muitos úsuarios diziam que jamais trocariam botões pelos confusos gestos, isso até a Apple implementar, então em menos de 2 anos virou padrão da indústria. Rsrsrs
Como diz Paulinho Gogó "É fato venéreo!"
Muita coisa só populariza quando a Apple lança e milagrosamente é revolucionário na mão deles kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Belo gadget, como todos , tem seus pros e contras , concordo que no caso da Samsung seus topo de linha vendam cada vez menos , a política da Samsung de traseira em plástico e caixa sem acessórios ajuda bastante a queda nas vendas , a concorrência agradece
Realmente é um espetáculo de aparelho
para quem gosta de ser excêntrico e se exibir diante da mídia.
Eu diria que a Samsung está tentando atingir um público totalmente exclusivo com este smartphone, criando uma espécie de "cerca" entre os seus próprios usuários de classe premium. Sim, não nego: é um aparelho que com certeza fará os meus olhos brilharem e atiçará a minha curiosidade, é mais um leque de possibilidades para a ascensão da marca, além de ser um prato cheio diante de todas as opções no mercado, consideradas "comuns". Mas, na minha humilde opinião, um usuário premium não iria de Z Flip ao saber que existem N opções com desempenho mais agressivo, recursos ainda mais aprimorados e, claro, a sensação de segurança no uso (S21 Ultra na direta, e até iPhone 12 Pro Max e diversos modelos premium das outras concorrentes, por exemplo). E se alguém for, com certeza será um artista, um influenciador ou uma pessoa que adora estar diante dos holofotes.
Comprar um produto por necessidade não vejo problema nenhum, mas o ruim é que no Brasil muitas pessoas gostam de ostentar as coisas. Meu limite de compra de smartphone era 1500,00. Hoje dobrou, olha que muitos pagam além da minha cota.
Aqui no Brasil tudo é caro, mas se você se programa fica mais fácil. Não vejo a hora de retornar ao mundo Android. Sorte que vendi meu iPhone SE 2. Não me adaptei ao mundo fechado do iOS além da falta de alguns aplicativos.
Agora estou esperando baixar o preço do S21. Esse, pelo menos não possui tela verde segundo técnicos.
Acho surreal esses preços sim, mas como a Camila comentou, nada é barato no Brasil.
A estratégia é saber comprar e vender no momento certo.
Boa sorte aos early adopters, e não se esqueçam, pagarão uma fortuna e terão que comprar carregador, cabo, fone de ouvido..........shame you Samsung.
Em relação ao que vêm na caixa, acredito que "shamming" aqui vá para quase todas as fabricantes pós-2020.
Acredito que somente Apple e Samsung utilizam deste artifício, aliás, traseira em.plastico e falta de acessórios básicos explica em grande parte o fiasco em vendas do S21, pagar caro ,acabamento de intermediário de entrada e ainda ter que adquirir carregador , cabo e quiçá fone de ouvido é a receita do fracasso , fora o Exynos esquentadinho.
Se ele fosse vendido pelo preço que vão vender nos países onde o preço é menos absurdo eu até arriscaria ter um.
Olha, a questão do preço é relativa, teremos que comparar os valores dos flagships no Brasil antes de criticar, afinal de contas, não é barato comprar um iPhone 12 Pro Max no país também. A questão aqui é o que ambos oferecem, claro, querendo ou não, a Apple também é vista como questão de estilo e artigo de moda.
Com qual modelo você ficaria neste caso: da Apple ou da Samsung?
Mesmo se eu fosse pagar caro de verdade eu ficaria com o Samsung. Eu realmente gosto do Android e já tive minha cota de desgosto com o iOS no passado, não vejo motivos pra voltar pra lá depois de anos usando Android.
A verdade é que eu tenho vontade de apoiar essa forma de smartphone dobrável mais compacto mas realmente é difícil ser brasileiro viu kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Direto ao ponto:
Qual o tipo de consumidor e classe social que seriam alvo de um aparelho desse tipo, que chegará fácil ao custo de R$ 12.000,00 aqui no Brasil ?
Com esse valor você compraria um:
- Google Pixel 5 ?
- Galaxy Z Flip 3 ?
- iPhone 13 ?
Será que precisa adivinhar a resposta ? 🤔
Com esse valor eu não compraria nenhum dos três... Daria pra comprar um smartphone legal importado, um bom tablet e até um notebook... Mas é verdade, brasileiro paga caro por status...
Soterio, penso que no Brasil pagamos caro por tudo. ;)
Isso é verdade. Mas pagar caro por status é pior do que tudo. O que é o mesmo valor lá fora custa mais aqui porque tem gente que ainda acredita que o melhor é sempre o mais caro.
Será que um logo justifica o preço e o tratamento que uma marca recebe por aqui?
A questão aqui para mim é nicho, pessoalmente, gostei muito do Flip3, penso que se encaixaria muito bem na minha vida, porém, eu estou interessado no Google Pixel 6 XL, sou fã da linha, uso há mais de quatro anos e não quero trocar. Agora, tem quem seja fã da Samsung e tenha real interesse em ter um celular de tela dobrável. Sinceramente, se o Google lançasse o Pixel 6 com tela dobrável, eu compraria também.