Galaxy A5 (2016) vs. Galaxy A5 (2017): um progresso lento
O Galaxy A5 (2016) é um ótimo smartphone intermediário, que entrega uma boa vida útil de bateria. Seu sucessor, o Galaxy A5 de 2017, chegou recentemente ao mercado custando um pouco mais. Será que o novo modelo vale a pena, ou estamos diante de uma versão com poucas melhorias?
Design: melhorias pontuais
O visual do Galaxy A5 (2016) foi baseado no Galaxy S6, enquanto o novo modelo se assemelha ao Galaxy S7. Logo, temos uma leve mudança na aparência, mantendo o design premium característico da série.
Não existem muitas mudanças nas dimensões de ambos os dispositivos. O melo de 2017 é um pouco mais comprido (146,1 milímetros vs. 144,8mm), mais largo (71,4mm vs. 71mm), e também mais espesso (7,9mm vs. 7,3mm). Essa diferença é pouco perceptível nas mãos, visto que ambos tem ótima aderência. Ainda com relação ao visual, a nova geração traz o alto-falante mono na parte superior direita, logo acima do botão de energia, mesma posição que encontramos no Galaxy J7 Prime.
Dito isso, existem alguns recursos que estão presentes no Galaxy A5 2017 e que eu gostaria de destacá-los, como a porta USB Type-C e a certificação IP68. Esses dois recursos, principalmente o novo padrão de USB, mostram um cuidado da Samsung com relação as tendências do mercado. Poucos intermediários entregam essas características.
Tela: nenhuma diferença
Definitivamente, o tamanho ou a resolução da tela não será um fator que irá desempatar ambos os dispositivos, e não pesará na escolha do usuário. Isso porque tanto o Galaxy A5 (2016) quanto o A5 (2017) contam com painéis Super AMOLED de 5,2 polegadas e resolução Full HD.
Destaca-se aqui a possibilidade de reproduzir vídeos e jogos com boa definição, visto que a experiência com realidade virtual não é muito interessante nessa definição de tela. Uma vantagem do modelo mais novo: o Always On Display, que exibe notificações pontuais sem a necessidade de desbloqueio da tela.
Software: um ano de diferença, mas sem grandes mudanças
Ambos os modelos estão rodando atualmente com Android 6.0.1 Marshmallow. Contudo, existem algumas mudanças: o Galaxy A5 (2016) sai de fábrica com o Lollipop 5.1.1, enquanto o A5 (2017) estará a espera do Nougat. Os dois serão atualizados para o software mais recente, mas é esperado que isso aconteça com o modelo de 2017, visto que ele entrou automaticamente na fila de espera após seu lançamento.
A versão da TouchWiz presente em ambos roda com alguns refinamentos. O software traz mais opções de customização e ferramentas que visam otimizar os recursos do sistema. Um empate, e também um atraso neste aspecto. Ambos os modelos são compatíveis com o Samsung Pay.
Performance: ideal para qualquer usuário intermediário
O modelo mais novo tem um hardware mais atualizado e, consequentemente, melhor. O Galaxy A5 (2016) é embalado pelo chipset Exynos 7580 octa-core, e conta ainda com 2GB de memória RAM. O A5 (2017), por sua vez, também roda com um processador fabricado pela própria Samsung, o Exynos 7880, também octa-core e vem com 3GB de RAM. Além da quantidade de RAM adicional, o modelo mais novo tem o dobro de armazenamento: 32GB.
Se você faz uso moderado, poderá encontrar em ambos uma opção que não lhe acrescentará problemas durante o seu dia a dia. Agora, caso você execute jogos com mais frequência, é provável que o Galaxy A5 (2017) seja a opção mais recomendada, principalmente pela memória RAM adicional e pela quantidade maior de espaço interno.
Samsung Galaxy A5 (2016) vs. Samsung Galaxy A5 (2017) – Especificações Técnicas
Samsung Galaxy A5 (2016) | Samsung Galaxy A5 (2017) |
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Câmera: mais megapixels, sem estabilização óptica
As especificações do Galaxy A5 (2017) surpreender, mas vá válido lembrar que a estabilização óptica não existe em nenhum dos dois. No modelo novo temos 16MP na câmera traseira e na frontal. Essa definição não é a mesma que encontramos no A5 (2016),, que tem 13mP e 5MP na frontal. Em ambos, contudo, a abertura da lente é de f/1.9.
Ambos os modelos não deixam nenhum usuário na mão, e é válido lembrar que, apesar da quantidade alta de megapixels, nenhum deles pode ser considerado uma referência em fotografia.
Bateria: uma tradição em autonomia
A bateria do Galaxy A5 (2016) é de 2.900mAh, enquanto no modelo novo temos 3.00mAh. Acredito que a Samsung tenha feito esse ajuste apenas para ninguém dizer que não houve mudança, pois não existe nenhuma diferença na autonomia de ambos os dispositivos. Na prática, você não terá um rendimento maior de energia apenas pelo fato do modelo mais novo vir com 100mAh a mais.
Em uso pesado, o dispositivo pode render entre 6 e 9 horas, enquanto que em uso moderado essa capacidade pode se estender em até um dia e meio. É possível ter até dois dias de energia utilizando os recursos do sistema que economizam energia, mas isso dependerá bastante do tipo de uso que você fará.
Veredito final
Não recomendo a troca do modelo de 2016 pelo de 2017, visto que existem poucas diferenças entre ambos. O Galaxy J7 Prime pode ser uma alternativa interessante ao Galaxy A5 2017, caso você não faça questão da tela AMOLED, da certificação IP e também do visual mais premium.
Se você quer apostar num Samsung e tem um orçamento limitado para investir num Galaxy S7, pode apostar no Galaxy A5 (2017) sem o menor problema, mas tenha em mente que, apesar do preço, este é um modelo de performance intermediária.
E você, qual seria a sua escolha?
A5 2016 realmente está belissímo em designer e nos arremates do acabamentos, lembra um pouco o GALAXY S2.
A5 2017 já não me conquistou no seu designer que já é um pouco cansado me trás lembranças dos lançamentos ateriores da marca.
Vejo pequenas mudanças entre A5 2016 e 2017, mas não que seja de baixa importância para quem já tem fazer um up.
Uma decisão feia que a Samsung tomou foi ter tirado o giroscópio de todos os modelos abaixo da linha S e Note. É como se ela quisesse forçar a galera a comprar um top dela pra poder ter acesso à tecnologia VR.
Giroscópio está presente na linha A 2017
Comprei meu A5 2017, acabou de chegar, super aparelho, bonito, veloz, boa câmera, top de linha só se for pra tirar onda, IP68, 32G, 3 RAM, bom acabamento, boa tela, câmera bacana por R$ 1500,00 preço que paguei com capinha, película pra mim foi ótimo. A diferença para o top S7 é de 0,2 Ghz. Satisfeito! Melhor que IPhone 6 ou 6s.
desculpe, mas pleno 2017 e as pessoas ainda comparam processadores de modelos diferentes pelo clock?
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Concordo em tudo. Muito satisfeito com o meu também.
Eu tenho um a5 2016 e não funciona realidade virtual nele, pois não tem giroscópio, diferente do que diz o texto...
Tenho o A5 2016 há quase 1 ano e o bixinho já tá pedindo arrego! O desempenho tá bem inconsistente ultimamente. Nunca mais compro Samsung com 2GB de ram!
Moto g5 plus dá show nesse A5 2017
Já se encontra o Galaxy S7 por 1700,00 e o A9 por 1400,00. Então acho que compensa juntar um pouquinho mais e pegar um dos dois.
so ter a memória de 3 já vale a pena
Já comentei em alguns lugares. O manual do A5 2016 atualizou para versão nougat que mostra que a interface será bem parecida com a do S7. Sobre o leitor dele. O meu desbloqueia até de cabeça pra baixo e de uso intenso faz 4h de tela, já moderando um pouco faz 6h. Câmera dele pelo que paguei é excelente. Tiro macros ótimas.
O sensor biométrico depende do dedo também.
Minha esposa tem uma A5 2016 e o dede dela nunca desbloqueia o aparelho, mas cadastrei só uma digital minha e é só encostar que desbloqueia. Acho que isso influencia bastante também.
O A5 2017 tem função ip68 ou seja pode ser mergulhado até 1,5 m na água por 30 min.
O A5 2017 bem melhor que o 2016, começando pelo dobro de memória.
Para quem.gosta de fotografia é mais interessante pegar o modelo de 2016 , é quanto ao modelo de 2017 é melhor juntar mais uns 200 reais e pegar o S7
Na dúvida, prefiro o meu Lenovo Zuk Z2 Black.
O Grande erro da Samsung foi ter tirado o OIS, do A5 2017, grande bola fora mesmo, mas a Samsung Experience, se mostra mais ágil que a a velha TW, no mais, acredito ser um melhor telefone, mas não houve uma grande novidade, embora tenha trazido finalmente o Always On Display, já era hora.
mas o A5 2016 tem estabilização óptica, e sem querer pegar no pé, é que o texto possui muitos erros.