Pulseiras fitness serão tão úteis para nossa saúde quanto um cinto de segurança
A obrigatoriedade de uso do cinto de segurança nos automóveis foi introduzido na Alemanha há 40 anos. Naquela época as pessoas eram bem resistentes a essa ideia. Em dez anos, a tecnologia dos acessórios vestíveis irá evoluir e fazer parte de nossas vidas, apesar da resistência que encontramos hoje. Os wearables serão tão úteis para nós quanto um cinto de segurança.
O corpo humano tem seu próprio sistema de sensores. Se uma infecção se espalho pelo corpo, sentimos seus efeitos ao longo das horas. Nosso cérebro detecta esse processo, principalmente quando o processo está avançado, ou seja, quando uma doença está dando sinais extremos sobre sua gravidade. O diagnóstico é claro: é preciso procurar um médico.
Sistema de sensores
Seguinte esse raciocínio, a tecnologia pode nos servir bem de diversas formas. Um estudo da Universidade de Stanford publicado em janeiro, concluiu que um acessório inteligente vestível pode detectar doenças em fase inicial, por exemplo, a partir de um registro de batimentos cardíacos elevado ou baixo do usuário. No caso de infecções virais, esses dispositivos podem nos ajudar de diversas formas, desde motivar pesquisas até a solução do problema.
Vários testes conceituais estão demostrando que os sensores presentes em pulseiras fitness podem fazer mais do que medir a pressão cardíaca do usuário, a temperatura corporal ou o nível de oxigênio. Alguns relatórios apontam que esses sensores podem determinar, por exemplo, a concentração de bilirrubina no sangue quando aperfeiçoados. A bilirrubina é uma substância amarelada encontrada na bile, que permanece no plasma sanguíneo até ser eliminada na urina.
O grande aliado nessa jornada de descobertas são os fabricantes de pulseiras fitness, que lançam produtos e softwares que são capazes de monitorar informações sobre a saúde de milhares de usuários. Os vestíveis inteligentes fazem de pouco tudo, como monitorar a qualidade do sono, contar passos ou medir o teor de gordura corporal.
Banco de dados saudável
Os dados coletados por esses dispositivos não são importantes apenas para uso científico, mas também do ponto de vista do próprio usuário. Uma pulseira fitness, combinada com outras informações coletadas via software, pode exercer um papel importante no controle de epidemias, que são uma ameaça real e que foi comentada recentemente por Bill Gates durante a Conferência de Segurança em Munique, na Alemanha.
Mas, será que uma possível salvação de milhares de pessoas justifica o fornecimento de nossas informações pessoas a inúmeras fabricantes? Será que é justo sermos monitorados pelo GPS afim de contribuirmos no combate de infecções ou epidemias generalizadas?
Existe um outro lado da questão que precisa ser debatido: quais são as consequências do uso desses dados aos usuários? Num caso de epidemia, por exemplo, essas informações iriam servir para oferecer suporte aos que estiverem com suspeita de contaminação, como na compra de vacinas? Ele seria orientado por profissionais devidamente capacitados afim de criar uma rotina de isolamento com medicação adequada?
Inúmeras questões estão em jogo a partir do momento onde acessórios tecnológicos rastreamentos, monitoram e elaboram relatórios completos sobre a saúde dos usuários. A maior concentração de usuários desses tipos de dispositivos estão nos Estados Unidos, onde, atualmente, o cenário político e a estrutura voltada para segurança da informação e da saúde está mudando radicalmente.
Entrevistamos a fabricante Withings
É um pouco difícil uma fabricante se consolidar no segmento de vestível atualmente. A WiThings está tendo um progresso bem interessante no campo da saúde e bem-estar, tanto que a empresa foi comprada pela Nokia no ano passado. No MWC, em Barcelona, tive a oportunidade de falar com o gerente e o vice-presidente da Nokia WiThings Digital Health.
No vídeo abaixo você pode ver o que foi dito pelo executivo (legendas em português):
De qualquer forma, a impressão que fica é que, sendo invasivo ou não, informações coletadas dos usuários por esses acessórios podem salvar vidas. Bill Gates, por exemplo, acredita que uma epidemia generalizada deve atingir 30 milhões de pessoas nos próximos 10 ou 15 anos. Logo, medidas devem ser tomadas para impedir que isso aconteça.
Quando o cinto de segurança foi introduzido na Europa, nos anos 70, houve muita controversa. Muitaspessoas se sentiam controladas. Aqueles que usavam cintos eram rotulados e vistos como pessoas com a mente fechada. Até mesmo algumas lendas urbanas foram propagadas entre a população, mas, anos após, vemos que esse item comprovadamente foi capaz de salvar inúmeras vidas. No futuro, bem próximo, será a vez das pulseiras fitness.
poxa legal mas são caros
Mi Band 2, prática, barata e eficiente....
#melhorinvestimento
Estou feliz com a minha mi band 2 devido ao ótimo custo benefício e a praticidade e por ser discreta, tenho um Gear 1 e uso só em algumas ocasiões e estudo a possibilidade de adquirir um gear 3 futuramente porém será igual o gear 1 só para algumas ocasiões e espero por mais lançamentos semelhantes a mi band 2 com um ótimo custo benefício
Fora que ainda dá pra comprar as pulseiras bem baratas e personalizar ......
exatamente
Parecem interessantes, mas e o custo final, é assustador ou atraente, acho que a primeira opção faz mais sentido.
:)
Tenho a Mi Band 2 desde o final do ano passado, e hoje, viver sem pra mim é tão difícil quanto ficar sem o celular.
Faço de suas as minhas palavras!
Também
Bem verdade, só tiro a minha pra limpar de vez em quando...
Tenho a minha mi band2 a cerca de 4 meses, antes tinha uma sony smartband, não fico sem, embora a pulseira original não aguente muita coisa (a minha está presa por uma fita isolante até que cheque as de aço).
Eu comprei umas extras pra não acontecer justamente isso...
Acredito que sim
Tenho falado às pessoas da importância deste acessório para monitorar a saúde. Acho imprescindível hoje em dia. E se um médico poder avaliar os resultados de tempo em tempo será o ideal.
Comprei uma pulseira fitness importada e me decepcionei, ela conta os passos de maneira muito errada, tipo: dou 5 passos e ela conta 60, agora estou estudando a Mi band2...
Eu tenho a Mi Band 2 e gosto dela. Mas a minha, não sei se é defeito ou algum bug, mas se uso ela no braço esquerdo ela não acerta a distância percorrida. Se eu ando uns 7 KM ela fala que andei 3 por exemplo. Mas se uso no braço direito ela acerta em cima. Agora quanto ao que falou sobre ela contar 60 passos se vc deu apenas 5 eu penso que é por que ela monitora o deslocamento baseado no movimento do braço (não é isso?) ai vc pode até estar sentado, mas a medida que vai movimentando o braço ela vai contando como se fossem passos. Pelo menos com a minha é assim....
No mi fit tem a opção de escolher o braço que vai usar, se colocar no que não é, ela vai marcar errado mesmo...
Qualquer um desses relógios inteligentes funcionam com qualquer smartphone? Exemplo, posso usar um da Samsung ou da Asus no meu Motorola, ou precisa ser da mesma marca pra isso?
Não precisam ser da mesma marca, embora acredito que funcione mais plenamente se forem da mesma marca...