Produtos Anker em resenha: acessórios chineses no Brasil, oficialmente?

Quem é a Anker?

Para quem não conhece a Anker, vamos contextualizar. Essa é uma empresa fundada em 2011 por Steven Yang, na Califórnia, e que possui sede em Shenzhen. A ideia dele, ex-funcionário Google, era produzir acessórios de alta qualidade, objetivo esse que eu creio ter sido atingido. Em uma época em que produtos chineses não tinham sequer marca, eles conseguiram ir fazendo seu nome.

Hoje, quando você compra acessórios chineses, sabe que algumas marcas são bem interessantes no quesito qualidade, e a Anker é uma delas. Porém, muita gente aqui no Brasil não compra esses acessórios porque prefere produtos vendidos por aqui, que tenham garantia, suporte nacional e nota fiscal. E foi por isso que a Positivo passou a distribuir a marca oficialmente por aqui .

Um cabo resistente

Um deles é bem simples, um cabo. Já falei algumas vezes que, apesar de simples, um cabo passa longe de ser algo trivial. Ele é o que garante a carga de um smartphone, além da conexão do aparelho com seu computador. É lógico que podemos fazer tudo isso sem fio em alguns casos, mas um cabo ainda é algo essencial.

Esse vendido pela Anker tem a cara mais simples possível, sem firulas. É preto, a proteção dos conectores é em borracha e o acabamento é todo arredondado para ter uma boa pegada. O logoitpo aparece discretamente em uma das extremidades.

Trata-se de um cabo USB Type-C de um lado e USB 3.0 do outro. Isso significa que, quando disponível a tecnologia, ele garante taxas altas de velocidade de transmissão, de até 5 Gbps. Em meus testes, não tive nenhum problema de conexão, e a ponteira têm boa qualidade. O cabo é grosso, mas flexível. 

Na embalagem, a empresa diz que eles são cinco vezes mais duráveis do que cabos padrão, e que aguentam mais do que 5.000 enroladas por serem reforçados com fibra de aramida. A caixa é bem grande, mas a única coisa que o acompanha é uma fitinha de velcro muito boa para manter o cabo enrolado.

Esse que recebi tem 90 centímetros de comprimento, mas a Positivo trouxe outras medidas, além de outras cores, revestimentos diferentes e conexões variadas, como micro USB e Lightning.

Uma bateria pequena e potente

O outro acessório que a Positivo nos enviou é uma bateria portátil, e não apenas no nome. A Anker é conhecida principalmente por suas power banks, e a PowerCore 10000 é uma das mais legais. Gostei dela porque é bem pequena, cabe bem na mão, e não pesa muito, contando com 178 gramas.

Ela é preta e seu acabamento é em plástico fosco arredondando, melhorando ainda mais a pegada. Achei uma das melhores em ergonomia que já testei. Há alguns riscos fundos nas extremidades que podem acumular sujeira, entretanto.

No corpo largo traz o logotipo da empresa e quatro LEDs que indicam 25% de bateria cada. Abaixo ficam informações técnicas, e acima temos uma conexão USB e uma micro USB input. A outra bateria que passou por aqui, da Gorila Shield, traz também uma conexão USB Type-C, que achei mais completa, mas essa cobre o básico.

E um dos lados, um botão para conferir a quantidade de carga pelos LEDs e também para ligar a carga em alguns modelos de smartphone, como os da Apple. A caixa acompanha um pequeno cabinho que, apesar de ter um bom acabamento nas ponteiras, não é grosso como o que é vendido separadamente. Também não encontrei adaptadores para Lightining ou Type-C.

Um saquinho muito bom acompanha o produto, o que já facilita sua vida para guardar a PowerCore na bolsa sem estragar nada. Como seu nome completo diz, ela conta com 10.000 mAh de carga, com entrada de 5V (2A) e saída também de 5V (2,4A), sendo bivolt.

Por fim, conta com tecnologia que protege o aparelho de curtos e também com o VoltageBoost e o PowerIQ. O primeiro compensa a resistência do cabo, suavizando a saída de tensão e permitindo que a maior velocidade possível de carga seja dada, não importando o cabo.

O segundo, PowerIQ, é uma tecnologia de carregamento rápido que funciona, de acordo com a empresa, junto a diversas tecnologias das empresas de smartphone. Nos testes, os smartphones não identificaram QuickCharge, mas carregaram mais rapidamente do que em um carregador comum na tomada.

Ela levou 4 horas para recarregar, um tempo médio para esse produto. Para recarregar, peguei como exemplo o Moto Z3 Play, com bateria de 3.000 mAh e foram foram duas horas para chegar aos 100% com o aparelho ligado. Ele não carregar aparelhos enquanto estiver sendo carregado.

Anker Nebula Capsule

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