Moto G10, G30 e G100: família cresce e inclui modelo com CPU premium
A Motorola apresentou não apenas um, mas três novos modelos para sua linha de maior sucesso. Junto com os intermediários Moto G10 e G30, o Moto G100 chega como o smartphone mais poderoso da linha G, com direito a um interessante modo computador e um processador topo de linha.
- Motorola Moto G100 lançado por R$ 3.999;
- Moto G100 é equipado com o SoC Snapdragon 870;
- Modo desktop "Ready For" transforma o smartphone em PC ou console;
- Moto G10 e G30 seguem fórmula tradicional da linha, com preços de até R$ 1.899.
A Motorola surpreendeu os fãs com novos smartphones e no caso do Moto G100, levou a linha Moto G a um outro segmento de mercado, com preço de lançamento de R$ 3.999 e um processador Snapdragon 870. O G100 traz ainda uma tela Full HD+ de 6,7 polegadas, protegida com Gorilla Glass 3 e apresenta uma taxa de atualização de 90 hertz.
Especificações (e preço) superior
O preço pode até assustar quem ainda se lembra dos valores da primeira geração, entre R$ 650 e R$ 800. Mas o aumento de preço traz um upgrade considerável nas especificações, as mesmas já encontradas no modelo conhecido na China como Moto Edge S.
Para começar, a subsidiária da Lenovo oferece 12 GB de RAM, 256 GB de armazenamento expansível (no exterior há ainda uma versão com 8/128 GB) e uma câmera principal de 64 MP como parte do conjunto triplo traseiro. Para selfies, a Motorola inclui duas câmeras no recorte na tela: uma de 16 MP e uma ultrawide com 8 MP. Confira um resumo da configuração completa da câmera:
Câmera traseira:
- Sensor principal com 64 MP, ƒ/1,7, pixels com 0,7 µm, tecnologia quad-pixel;
- Câmera ultrawide com 16 MP, 117 graus, ƒ/2,2, pixels com 1,0 μm e flash circular;
- Sensor de profundidade de 2MP, ƒ/2,4, laser autofocus;
- Zoom digital (8x foto /8x vídeo), flash LED.
Câmera frontal:
- Selfie principal com 16 MP, ƒ/2,2, pixels com 1,0 µm;
- Câmera ultra-angular com 8 MP, 118 graus, ƒ/2,4, 1,12 µm.
Completando a ficha técnica há uma generosa bateria de 5.000 mAh que é reabastecida com o carregador TurboPower incluído de 20W. Wi-Fi 6, Bluetooth 5.1 e 5G são suportados, você também pode acomodar um segundo cartão SIM no slot híbrido e o Moto G100 tem certificação IP52 para resistência a respingos.
Junto com o recente Android 11, a Motorola traz um pacote bastante completo, onde apenas pequenas coisas como um segundo alto-falante ficaram de fora. No entanto, o preço de R$ 4.000 é muito dinheiro comparado aos tradicionalmente cobrados na família, e a variação não pode ser atribuída apenas à cotação do Real.
Entretanto, o preço talvez seja justificado pelos acessórios que estão incluídos com Moto G100. Você encontrará não apenas o carregador citado, como a Motorola oferece (por tempo limitado, segundo o site da marca) o fone de ouvido sem fio VerveBuds 500.
Outra opção é o conjunto que inclui a base de acoplamento Ready For, projetada para trazer o desempenho de seu smartphone Android para o desktop, e um cabo USB-C-HDMI, por R$ 4.199.
Com o kit, tudo o que você precisa é de um mouse e teclado Bluetooth, além de um monitor, para usar o smartphone como um substituto para um PC desktop. Graças à base de acoplamento, o Moto G100 é carregado e resfriado por um ventilador. Quem não quiser o sistema de resfriamento pode optar por usar apenas o cabo Ready For e economizar R$ 100.
Ligado a um monitor ou TV, o Android é adaptado para uma visualização personalizada, não muito diferente do Windows 10. A Motorola batizou esta plataforma como "Ready For" (Pronta para). Entre outras coisas, ela também oferece um modo de jogo dedicado, para que o smartphone se torne um console de videogame em combinação com um gamepad Bluetooth. Fãs de longa data da marca devem se lembrar do Atrix, que oferecia docks não apenas para uso como PC no monitor, como trazia ainda uma "lapdock", que transformava o smartphone em notebook.
Além disso, a base oferece uma posição otimizada para streaming e vídeo-chamadas. No futuro, a Motorola quer expandir o "Ready For" com mais recursos e também estender a iniciativa a outros smartphones da marca que atendam aos requisitos de hardware.
Moto G30 e G10
Além do "semi-flagship", a Motorola anunciou oficialmente os modelos Moto G30 e G10, mais próximos da proposta de custo-benefício da linha. O G30 é equipado com o chip intermediário Snapdragon 662, enquanto o G10 traz o básico Snapdragon 460. Ambos contam com câmera quádrupla, de 64 megapixels no G30 e 48 MP no G10, com lente ultrawide de 8 MP, e sensores macro e de profundidade com 2 megapixels.
Outro ponto em comum é o tamanho e resolução da tela, ambos com um painel LCD IPS de 6,5 polegadas e resolução HD+ (720 x 1600 pixels). A diferença no componente é que o Moto G30 conta com taxa de atualização de 90 Hz, enquanto o G10 traz 60 Hz.
Moto G100, G30 e G10: preços
Os três modelos já estão à venda na loja oficial da Motorola no Brasil, todos equipados com o Android 11, com os seguintes preços (e desconto para pagamento à vista na loja da marca):
- Moto G100 12/256 GB: R$ 3.999;
- Moto G100 12/256 GB + cabo HDMI: R$ 4.099;
- Moto G100 12/256 GB + dock Ready For: R$ 4.199;
- Moto G30 4/128 GB: R$ 1.899;
- Moto G10 4/64 GB: R$ 1.699.
Será que a Motorola foi longe demais no preço? O "Ready For" parece interessante como uma alternativa a um PC ou a ideia é louca demais para o seu gosto? Deixe sua opinião nos comentários.
Texto com a colaboração do editor Carsten Drees.
Fonte: Motorola Brasil
Muito interessante esse novo Moto G100, uma boa pedida.
Olha só... Qual "o grande diferencial" do Moto G100 em comparação ao Moto G 5g Plus que serviria para justificar e sustentar esse sobre preço ? Só um processador melhor e mais memória? Tenho o Moto G 5g Plus e não ví nada que me motivasse trocar pelo Moto G100 !
Vamos aguardar um review dos gadgets ,sinceramente nenhum deles me empolgou , principalmente pelo fato de receberem somente 1 atualizacao de versão de OS , sendo que o G10 não receberá nenhuma .
Moto G100 parece muito interessante pelo processador e memória, mas a Motorola como sempre, vide Samsung, da umas funções e retira outras. Cadê uma tela Amoled? Para que 12 GB de RAM, se 8 GB estaria mais do que suficiente?
Mais detalhe, sem som estéreo, também peca muito. Por isso o A 52 5G me parece melhor pelo conjunto da obra.
É sempre assim, nós dificilmente encontramos um aparelho equilibrado, pois, sempre falta algo.
No geral até gostei, mas depende do que o consumidor deseja.
Pois é, curioso que a Motorola lançou o modelo no exterior com 8 GB de RAM e 128 GB de armazenamento. Tudo bem que não resultaria em R$ 500 a menos (só na Apple), mas poderia "pagar" um upgrade para AMOLED mesmo...