Os melhores celulares intermediários entre R$ 1.000 e 2.500
Apesar dos celulares topo de linha serem o centro das atenções, nem todo mundo pode investir em um aparelho flagship. É nesta hora que entram os modelos intermediários, trazendo o bom e velho custo/benefício: desempenho competente para todo o tipo de uso no dia a dia, sem precisar parcelar o pagamento a perder de vista.
Os melhores celulares intermediários
O iPhone mais barato | Matador de flagship | O desafiante | Novo custo-benefício? | 120 hertz por menos | Vale ficar de olho | |
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Produto | ||||||
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Especificações | 4,7 polegadas, LCD 750 x 1334 pixels Apple A13 Bionic 64 / 128 / 256 GB ROM 3 GB RAM Câmera única Principal: 12 MP 1.821 mAh |
6,5 polegadas, Dynamic AMOLED 1080 x 2400 pixels Exynos 990 (SM-G780F) Snapdragon 865 (SM-G780G) 128 / 256 GB ROM 6 / 8 GB RAM Câmera tripla Principal: 12 MP Ultra-angular: 12 MP Teleobjetiva: 64 MP 4.500 mAh |
6,4 polegadas, Super AMOLED 1080 x 2400 pixels Snapdragon 720G 128 / 256 GB ROM 6 / 8 GB RAM Câmera quádrupla Principal: 108 MP Ultra-angular: 8 MP Macro: 2 MP Profundidade: 2 MP 4.500 mAh |
6,95 polegadas, LCD 1080 x 2460 pixels MediaTek Helio G95 64 / 128 / 256 GB ROM 6 / 8 GB RAM Câmera quádrupla Principal: 64 MP Ultra-angular: 8 MP Monocromática: 2 MP Profundidade: 2 MP 5.000 mAh |
6,8 polegadas, LCD 1080 x 2460 pixels Snapdragon 732G 128 GB ROM 6 GB RAM Câmera tripla Principal: 108 MP Ultra-angular: 8 MP Profundidade: 2 MP 6.000 mAh |
6,7 polegadas, Super AMOLED 1080 x 2400 pixels Snapdragon 778G 128 GB ROM 6 / 8 GB RAM Câmera tripla Principal: 64 MP Ultra-angular: 12 MP Macro: 5 MP 5.000 mAh |
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À oferta* | Veja o preço | Veja o preço | Veja o preço | Veja o preço | Veja o preço | Veja o preço |
Nota: foram considerados apenas smartphones comercializados oficialmente no Brasil e lançados entre 2020 e 2021. Os aparelhos abaixo estão listados em ordem alfabética, portanto sua posição na lista não indica que um modelo é melhor ou pior que o outro. Os preços são os praticados na data de publicação deste artigo.
Pegue um atalho
- Apple iPhone SE (2020)
- Infinix Note 10 Pro
- Motorola Moto G60
- Realme 8 Pro
- Samsung Galaxy S20 FE
- Alternativas
Apple iPhone SE: a porta de entrada do iOS
Mesmo com o visual defasado (herdado do iPhone 6), o iPhone SE 2020 é uma opção interessante para quem tem modelos antigos da Apple, ou mesmo para quem quer "pular a cerca" e abandonar o barco do Android. Isso se o preço do modelo não subir demais acompanhando a alta do dólar.
Compartilhando as especificações de processador com o iPhone 11, o desempenho do aparelho é superior não apenas em relação aos iPhones 6/6S/7/8, como também ao iPhone XR. Além disso, o uso do chip A13 garante mais alguns anos de atualizações de recursos e segurança — o primeiro SE, de 2016, ainda recebe as atualizações do iOS 15, por exemplo.
E apesar do design já ultrapassado, o reaproveitamento do projeto usado no iPhone 8 permite usar uma infinidade de acessórios disponíveis no mercado, sem contar o valor de revenda que os smartphones da Apple têm no mercado de segunda mão.
Com a alta do dólar em 2021, os preços do iPhone SE têm variado bastante, mas segundo o comparador de preços Zoom, é possível encontrar o aparelho por menos de R$ 2.500 em promoções temporárias. Vale ficar de olho!
Infinix Note 10 Pro: preço de chinês com garantia nacional
Apesar de já ter sido sucessor no mercado internacional, o Infinix Note 10 Pro já chegou ao Brasil fazendo barulho. Com representação nacional da Positivo — com direito a garantia local e rede de assistências autorizadas —, a Infinix chega de olho no vazio deixado pela LG, tanto no comércio online quanto de rua.
E se o nome já não deixou claro, o alvo é a cereja do bolo de marcas como Samsung e Xiaomi, com suas linhas Galaxy A e Redmi Note, o segmento intermediário. Para isso, o Infinix Note 10 Pro traz uma tela gigante com 6,95 polegadas, processador MediaTek Helio G95, câmera quádrupla com 64 megapixels e bateria de 5.000 mAh, com carregador incluído de 33 W.
Resta saber porém como será o suporte de atualizações de software da marca no Brasil, pelo menos no papel, o Note 10 Pro tem tudo para emplacar no país caso supere o fato da empresa ser desconhecida pelo grande público.
Moto G60: 120 hertz por menos de R$ 2.000
Enquanto a linha Moto G se expandiu para o segmento premium com o Moto G100 e a categoria de entrada com o Moto G10, o Moto G60 é o modelo atual que mais se aproxima da proposta original da família Moto G, com bom recursos e desempenho, sem precisar parcelar a compra a perder de vista.
O Moto G60 conta com uma tela LCD de 6,8 polegadas, que além de ser FullHD+, também tem taxa de atualização de 120 hertz, para animações mais suaves no display. Além disso, conta com câmera tripla de 108 megapixels, uma bateria gigante com 6.000 mAh e o competente processador Snapdragon 732G.
Só não o confunda com o Moto G60s que apesar de semelhante, utiliza um processador mais modesto (Helio G95), e conta com uma câmera principal de 64 megapixels.
Realme 8 Pro: a opção da marca desafiante
Ainda procurando um espaço no mercado brasileiro, a Realme chegou ao país em 2021 para manter o crescimento vertiginoso da marca em termos de vendas. E o Realme 8 Pro é "puxador de vendas" da fabricante chinesa, para disputar o concorrido segmento intermediário.
O aparelho chama a atenção pelo acabamento traseiro, em conjunto com a câmera quádrupla — com sensor principal de 108 megapixels —, na parte frontal, a tela de 6,4 polegadas usa painel AMOLED, e tem resolução FullHD+, mas sem uma alta taxa de atualização.
Um dos destaques do modelo é o carregador rápido de 50 watts, que completa a carga da bateria de 4.500 mAh em menos de uma hora.
Samsung Galaxy S20 FE: o matador de flagships
O Galaxy S20 FE foi lançado no final de 2020 como uma espécie de turnê de despedida da linha S20. O celular traz os principais recursos da família premium da Samsung com um preço reduzido (e algumas características deixadas de lado). Ele é a nossa recomendação para quem quer ter um modelo com especificações topo de linha com preço de intermediário.
A chegada do modelo equipado com o chip Snapdragon (SM-G780G) só melhorou a relação custo-benefício do celular que, dependendo do orçamento, é a melhor em termos de preço e desempenho no país. Só preste atenção para não comprar o modelo com chip Exynos (SM-G780F), que tem desempenho menos consistente e menor autonomia.
Alternativas
Dependendo das promoções e da queda de preço dos modelos no mercado brasileiro, vale a pena considerar outros celulares que, devido ao preço na data de atualização da lista, não mereceram um espaço na lista principal.
Motorola G100
Um pouco acima da faixa de preço desta lista, o Moto G100 traz especificações competentes, incluindo 5G, tela FullHD+ de 6,7 polegadas, 5.000 mAh de bateria e camera quádrupla de 64 megapixels. Mas o destaque do celular da Motorola é mesmo o processador Snapdragon 870, digno de smartphone topo de linha. Mas pesam contra ele a fraca política de atualizações da Motorola e a concorrência com o Galaxy S20 FE.
Samsung Galaxy M52
Lançado no segundo semestre de 2021, o novo intermediário da Samsung promete a receita de longa autonomia que é marca registrada da linha Galaxy M, mesmo com uma bateria não tão grande (para a série M). O motivo é o uso de um processador mais moderno, o Snapdragon 778G, que oferece desempenho equivalente ao de um topo de linha de 2 anos atrás, mas sem gastar tanta energia. Dependendo de como os preços caírem no Brasil, pode se tornar uma opção bastante competitiva.
Samsung Galaxy A52s
Equipado com o mesmo Snapdragon 778G do Galaxy M52, o A52s é uma revisão mais potente do campeão de vendas da Samsung, que mantém as especificações de tela e câmera. O A52s fica atrás do M52 porém em capacidade de bateria e no preço, apesar de trazer uma câmera a mais que o irmão da linha M. Mas por se tratar de um lançamento recente, os preços ainda não se estabilizaram abaixo dos R$ 2.500.
Leia também
- Os melhores celulares Samsung para comprar no Brasil
- Estes são os melhores celulares Motorola do mercado
- Estes são os melhores celulares Xiaomi
- Os melhores celulares dobráveis para comprar em 2021
- As melhores câmeras de celular do mercado
E aí, qual é o seu intermediário favorito da nossa seleção? Tem alguma outra sugestão? Conte mais nos comentários!
Artigo atualizado em novembro de 2021. Comentários anteriores podem fazer referência a modelos removidos ou com preços alterados posteriormente.
Vendo essa lista (atualizada) e a anterior acabo tendo certeza que ficarei mais tempo ainda com meu Mi 9T Pro.
Não entendo como as fabricantes abandonaram o enorme vantagem de ter uma câmera frontal pop-up (ou giratória como nos Zenfone) para colocar esses furos na tela (ou ainda a câmera sob a tela).
Uma tela limpinha, sem obstáculos e sem invasão de privacidade foi a melhor coisa que já fizeram.
Situação trista.
O meu celular recebeu o último Android esse ano (o 11) e talvez receba a MIUI 13. Depois disso irei torcer para que surjam ROMs de terceiros que o mantenham atualizado por um bom tempo.
ao que tudo indica, o desafio para os módulos móveis (retráteis ou flip) acabou sendo a popularização da resistência à água. Depois que até os iPhones ganharam IP67/IP68, os asiáticos parecem ter despriorizado os módulos móveis. :/
Eu até tive uma ideia excelente para contornar esse problema, nem quis patentear para que alguma empresa adote, mas até agora nada.
É só criar um módulo onde a câmera seria elevada por meio magnético.
Hoje é impossível pensar em resistência à água porque o sistema mecânico é movido por engrenagens e a caixa onde fica a câmera é aberta na lateral para ter contato com as peças que fazem o movimento.
Mas usando o magnetismo para realizar o movimento, a caixa onde a câmera fica poderia ser isolada, sem ter contato algum com o mecanismo.
Seria simples e muito mais barato que os modelos que foram usados há pouco tempo.
Lista atualizada em nov/2021 com o novo Infinix Note 10 e a queda de preços dos modelos Realme 8 Pro e Moto G60 (+ seção de alternativas).
Aparelhos removidos: Redmi Note 10, Poco X3 NFC, Galaxy XCover Pro e Galaxy M51.
Rubens se me permite irei tecer um comentário sobre algumas ausências nos comparativos de aparelhos intermediários no nosso mercado de smartphones. Existem no Brasil representantes oficiais da Xiaomi, Asus, Nokia, e Realme. Dai podemos concluir que essas empresas pelo resultado de vendas no Brasil (durante esse ano), não representam nenhuma ameaça as empresas líderes como Samsung, Motorola e Apple, e para piorar não conseguem alcançar uma boa penetração no mercado por algumas razões. Entre elas eu citaria o alto preço final dos seus modelos, e a decisão dessas marcas de "não produzir" aparelhos aqui no Brasil, mas aí alguém vai dizer... Produzir na China sai mais barato ! Mas então como que a Infinix contrariou essa regra com produto de boa qualidade e baixo custo, e está entrando na briga pra valer ? Essa linha de raciocínio é para o consumidor entender que trazer um aparelho montado na China (de forma oficial) para apenas ser revendido aqui no Brasil, não trás benefícios para o consumidor, pois na atual conjuntura (com Dólar nas alturas, e dezenas de impostos em cascata), só empresas com fabricação local, tem alguma possibilidade de ganhar mercado.
Ficaria entre o Realme 7 ou o XCover Pro