Se quiser, a LG pode ser a marca mais inovadora do ano
O Mobile World Congress vai acabando, e chega a hora de fazermos um balanço sobre tudo o que foi apresentado e falado pelas marcas que passaram por lá. Ainda que a passagem da LG tenha sido controversa em certos momentos, a empresa deixou um recado importante para a concorrência, de que não está disposta a largar o osso. O balanço geral da marca sul-coreana na feira foi positivo, e explico o por que a seguir.
A LG pode não ter apresentado os smartphones mais incríveis para o ano, até porque surpreender milhares de usuários ao redor do mundo não tem sido uma tarefa fácil. O LG V50 chegou para mostrar que a empresa não se renderá aos dobráveis tão cedo, trazendo um conceito de tela dupla modular que agrada uns e decepciona outros. O G8 ThinQ, por sua vez, trouxe tecnologias novas e chega com a proposta de mudar a forma como interagimos com o software que, ainda que não seja uma novidade, está sendo entregue pela LG com o hardware e o software devidamente integrados.
O G8 conta com uma câmera ToF que escaneia o rosto em 3D para otimizar o desbloqueio do aparelho. A LG parece ter dado um passo a mais com esse sensor e resolveu investir também no reconhecimento de gestos, sendo possível escanear as mãos do usuário não apenas para servir como senha de acesso, mas também para navegar no sistema, algo inédito. Segundo a LG, a ideia com o G8 é fazer com que os movimentos e os comandos de voz ganhem mais destaque e que a experiência com o software no nosso dia a dia seja mais dinâmica.
A plataforma ThinQ também diz muito sobre onde a LG pretende chegar e sua visão de futuro. Desde que começou a ser implementada em seus produtos, em 2017, a plataforma tem se destacado por conseguir fazer com que a Inteligência Artificial esteja em produtos e sistemas diferentes, populares e acessíveis. A empresa pretende expandir a ThinQ para novos eletrodomésticos que oferecerão suporte a comandos de voz. Além da forte integração com apps e serviços do Android, próprios e customizados, outro destaque da ThinQ está no WebOS.
No Brasil, a partir de R$ 2.180, o usuário já pode comprar uma smart TV 4K de 50 polegadas da LG com essa tecnologia embarcada. A empresa criou um centro de desenvolvimento especial para o sistema que fez com que os comandos de voz em português, por exemplo, estivessem presentes nesses televisores desde que chegaram ao varejo. A experiência com o WebOS, diga-se de passagem, é uma das melhores em smart TVs, superando o Android TV e o Tizen, da Samsung, em vários aspectos.
A impressão pós-MWC que a LG deixou foi de uma empresa que não abaixará a cabeça, apesar de contratempos. O grande diferencial da marca tem sido o investimento em IA para o grande público, desde smartphones básicos até eletrodomésticos inteligentes, como máquinas de lavar com Wi-Fi e que podem ser controladas remotamente com o celular. Além de criar e montar o hardware, a marca parece focada em apresentar a Inteligência Artificial para as massas de todas as maneiras, que vai muito além de adicionar filtros de cores "inteligentes" em câmeras de smartphones.
O fato de a LG não estar inovando no mercado de smartphones como gostaríamos não quer dizer que o viés inovador da empresa esteja hibernando. Para um país tão carente de inovações para todos os bolsos e gostos, como o Brasil, a plataforma ThinQ é mais que bem-vinda.
Insistindo em intermediários com bateria de 2.800mAh, a LG nunca conseguirá bater a Motorola. Demorou mas, finalmente, a Samsung decidiu lançar modelos intermediários com baterias mais potentes. Não compro mais aparelhos com bateria de menos de 5.000mAh. Não importa a inovação, o aparelho precisa sobreviver a 2 dias longe da tomada.
Concordo com os comentários abaixo no qual falam da qualidade dos aparelhos da LG. Possuo um S9, mas anteriormente usava o LG G6 que é muito bom. Tanto no material de construção do aparelho, como no software.
A LG precisa urgentemente melhorar essa política de preços... colocando a linha G em média 20% o preço abaixo da LINHA S da Sam. Outro ponto são as atualizações que sempre chegam, quando chegam, tarde.
A LG acertando esses dois pontos pode recomeçar a crescer no Brasil.
Produtos eles têm. Agora falta acerta no Preço, Praça e Promoção.
Ela já pratica preços nas séries G e V mais baixos que os Galaxy S e Galaxy Note (além de que a desvalorização é maior e mais rápida).
E atualização, bem ou mal, essas séries da LG recebem, e embora melhorar nesse ponto seja importante, não vejo como quesito prioritário para fazer um G ou V vender mais (porque um Galaxy S ou Galaxy Note não são vendidos prioritariamente por causa disso).
O que vejo como problemático mesmo é que a LG não consegue brigar com Samsung e Motorola no mercado intermediário (porque comete o equívoco de negligenciar esse tipo de aparelho), e os de entrada não tem custo-benefício para brigar com opções até de fabricantes brasileiras, seja pelo preço, seja por hardware duvidoso, seja por software defasado que além de não ter atualização do Android garantida, recebe poucos patches.
É complicado ver que a LG quer colocar apenas o K9 e o K11+ (ambos com Android Nougat, com o Oreo já descartado pra eles) pra brigar com todo um portfólio de aparelhos da Samsung e Motorola (a maioria com Android Oreo ou Pie, ou atualizáveis para ambos) expostos nas vitrines do varejo físico, enquanto deixa os da série Q apenas na internet, com preços poucos competitivos.
Ela tem é que seguir o exemplo das outras duas, e colocar várias opções de aparelhos de entrada e intermediários nas vitrines das lojas físicas, com preços que façam sentido.
LG tem um bom histórico de inovação, desde lá atrás quando o Android nem existia. Devido a algumas escorregadas ao longo dos tempos, a imagem da LG entrou em declínio, mas últimos lançamentos mostram e provam que ela tá aí sim, inovadora e produzindo bons smartphones. Precisa virar o jogo, preço competitivo seria uma boa estratégia.
O mundo dos smartphones, são maliciosamente tendenciosos em vários sites "especializados", conseguindo assim, lavar o cérebro de muita gente, que acham que a LGe, não tem smarts de qualidade. Parabéns a AndroidPit, mostrando a realidade. LG G7 e o G8, maravilhosos . Sem falar na linha V. Que venham os mimimis.
Concordo, gosto muito do meu LG G7 ThinQ aparelho maravilho e tem seus diferencias, tem um pessoal que vive de passado, e sem falar dos Samy boys, que são piores que a iniciativa Xiaomi, pelo menos a Xiaomi entrega mais por menos não é igual a Samsung que vende a serie J lixo por preços de aparelhos premium, ex; J8 pega trouxa.
A LG perdeu muito mercado,na linha eletro é conceituada,mas no mobile não confio mais.Olha esse V50 com essa tela modular, é o fim.
só tive um lg na vida o lg g3, era ate bom aparelho, só a bateria que era pessima
cria um concorrente do Galaxy J8 mas com tela de 4 polegadas que eu compro
Acho que o Moto g3 da conta desse recado
Se quiser,mas parece que ela não quer,oh LG lança uns intermediários de responsa com processadores da Qualcomm,com preço justo que ai você vai se destacar no mercado mobile,e lembra de atualiza eles por favor.
A fabricante LG terá que se reinventar para conseguir melhorar suas vendas.
Sinceramente, esse smart me chamou muita atenção