LG G Flex: teste do smartphone flexível
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O LG G Flex é o primeiro smartphone com display curvado e flexível. Além disso, sua parte traseira é feita de um material auto-regenerável, que faz desaparecer pequenos arranhões e marcas. Mas o que está realmente por trás do design curvado? Verdadeira inovação ou uma brincadeira pouco útil? Leia o nosso teste e saiba a resposta.
Prós
- Inovador
- Boas ideias
- Funções de software
Contras
- Baixa resolução
- Alto preço
LG G Flex – Desenho & Qualidade de Construção
O G Flex não chama a atenção apenas pelo seu enorme display de 6 polegadas. Seu formato de mata-borrão é a primeira coisa que salta aos olhos. Por isso, apesar do tamanho, sua pegada é agradável e a maioria dos controles podem ser alcançados com uma mão. Segundo a LG, a curvatura foi feita para que o dispositivo se encaixe de maneira ideal ao formato da cabeça.
A flexibilidade da tela também é uma grande vantagem: em nosso teste, tentamos “dobrar” o aparelho em todos os lados e direções, e ele resistiu bravamente sem danos à tela. Imagino que no uso cotidiano ele seja bem mais resistente a danos do que um smartphone normal.
Como no LG G2, os botões de energia e de volume se encontram na parte de trás do aparelho. O LED de notificações está integrado ao botão de energia, e brilha de maneira eficiente. A entrada para fones de ouvido e para micro USB estão na parte inferior, e o cartão microSIM pode ser colocado à esquerda. Na parte traseira também está o alto-falante mono. A tampa da bateria não é removível, mas tem a propriedade de se autoregenerar. Por fim, o acabamento e estabilidade do G Flex são impecáveis.
LG G Flex – Tela
Telas curvadas são a tendência do ano para aparelhos de TV. Com o G Flex, a LG pretende trazer a mesma experiência visual para o mundo dos smartphones. Em nosso teste, porém, não pudemos ver uma diferença real com relação ao display plano. O tamanho da tela por si só, além da moldura fina que a circunda, torna a reprodução de vídeos um dos fortes do dispositivo.
De resto, contudo, o display não é muito melhor do que a média: a resolução do painel OLED não se destaca: 1.280 x 720 e uma densidade de pixels de 245 ppi. Isso surpreende no caso da LG, uma companhia conhecida pela qualidade visual dos seus dispositivos, e a baixa resolução deve estar relacionada à flexibilidade do display. Fato é que o G Flex não oferece concorrência para os dispositivos high end do momento nessa categoria.
LG G Flex – Software
O G Flex vem com Android 4.2.2 e a interface de usuário própria da companhia, alvo constante de críticas. Funções próprias já apresentadas com o G2 e o G Pad 8.3 também chegaram ao G Flex, por exemplo os opções multi-tarefas QSlide e Slide Aside. Também o KnockOn está presente, a elogiada função de ativação da tela com duas batidinhas, e o Guest Mode, com o qual diferentes perfis de usuários podem ser configurados. No menu de configurações também existem uma série de possibilidades para facilitar o controle do aparelho com uma só mão. Os botões capacitivos, por exemplo, podem ser agrupados no canto inferior direito ou esquerdo da tela.
Particularmente práticas se mostraram as funções multitarefas. Já estamos acostumados com duas janelas no display, mas no G Flex esse princípio foi ampliado. Um exemplo: se você clica num vídeo do YouTube integrado a um artigo, outra janela se abre automaticamente. Você pode, assim, continuar lendo o artigo enquando o vídeo é carregado.
Na tela de bloqueio a LG integrou a função QTheater. Com ela são criados atalhos para fotos, vídeos ou para o YouTube, que podem ser selecionados e acessados deslizando-se o menu para a direita ou esquerda.
De maneira geral, a LG apresenta um software bastante inovador com o G Flex, com a intenção de otimizar a experiência do usuário. Em meu teste, todas as funções e apps rodaram de maneira fluida e sem atrasos.
LG G Flex – Performance
O G Flex conta com um hardware potente, e isso se faz notar no teste. A combinação do processador Snapdragon 800 a 2,26 Gigahertz e 2GB de RAM lhe dá reservas em qualquer situação para reagir rapidamente aos comandos. Apenas como fato ilustrativo (não se pode confiar cegamente nesse tipo de testes) o LG G Flex tem a pontuação geral melhor do que a do Note 3 no benchmark AnTuTu:
LG G Flex – Câmera
A câmera do G Flex faz um bom trabalho, mas nada de extraordinário. A qualidade das imagens é boa, desde que o ambiente esteja bem iluminado. A representação de cores, contudo, é um pouco pálida.
O software da câmera traz os modos usuais de Panorama, HDR ou Beauty Shot. A função de Zoom Tracking é particularmente interessante para os vídeos. Nesse modo a imagem do vídeo é mostrada jutamente a um detalhe em zoom.
LG G Flex – Bateria
Durante o meu teste, usei o G Flex como se fosse o meu smartphone. Tirei fotos, naveguei pela internet, fiz vídeos, joguei e telefonei. O aparelho estava sempre conectado à Wi-Fi ou à rede móvel, e a sincronização das minhas contas Google rodava em segundo plano. Durante esse tempo, a duração da bateria foi excelente. Com 3.500 mAh, a primeira bateria curva apresentou um desempenho excepcional.
LG G Flex – Especificações Técnicas
Veredito Final
O G Flex é um smartphone único sob muitos pontos de vista - não apenas devido à sua forma curva e ao display flexível. Sua performance é excepcional, ele roda suavemente e suas inovadoras funções de software representam um acréscimo mais do que válido ao universo mobile. Apenas o tempo dirá se a traseira autoregenerável cumpre bem a sua função. A baixa resolução de tela, contudo, tira desse high end a verdadeira sensação de uma aparelho top (apesar de o preço ser igualmente alto). Portanto, apesar de ser em muitos aspectos inovador, o G Flex não convence para ser um sucesso de vendas.
Não gostei muito desse design, mas o hardware é excelente.
usaria sim , mas pelo preço não , muito interessante, mas o preço , prefiro comprar outra coisa .
Fiquei impressionado com o Hardware é sua pontuação '-'