HTC One (M8) em primeiro teste: este é o smartphone do ano [vídeo]
Pudemos testar o novo HTC One e a surpresa foi positiva: o dispositivo de metal não apenas é mais elegante do que a concorrência, ele também vem com funções de software mais inteligentes. Por isso posso afirmar com todas as letras: o HTC One também potencial para ser o melhor smartphone de 2014.
Heavy Metal
O predecessor já tinha vindo com bastante alumínio, mas o One 2014 dá mais um passo adiante e apresenta uma carcaça compacta de metal. A HTC conseguiu compor a parte traseira e a moldura frontal numa única placa de alumínio curvada, dentro da qual se encontram as peças de hardware, com a tela “fechando” o dispositivo.
O resultado impressiona. Obviamente as semelhanças com o predecessor são claras, mas a HTC aperfeiçoou cada curva e cada detalhe. Resumindo, pode-se dizer que o aparelho se tornou mais arredondado, não apenas na parte traseira (o que melhorou muito a sua pegada) como também nos quatro cantos, que não merecem mais este nome, de tão arredondados.
O aparelho chegará ao mercado em três cores:
- prata (como o predecessor);
- cinza-escuro;
- dourado (disponível em breve).
Prefiro de longe o cinza-escuro, pois as cores e a superfície lembram metal nobre polido. Mais elegante impossível. Há também dois pontos para crítica, que eu não pude deixar de notar:
- O acabamento em “unibody” torna as bordas mais largas do que no seu predecessor.
- Em combinação com os largos alto-falantes na parte frontal, o dispositivo torna-se um bloco massivo, que parece grande e pesado na mão.
Software: "The sixth Sense"
A HTC não resistiu e chamou a sexta versão da sua interface de usuário Sense de “6th Sense”. A ideia por trás do nome também é clara: a UI reconheceria por conta própria o que o usuário deseja.
Na realidade, as mudanças são limitadas. No caso do BlinkFeed, por exemplo, a HTC aperfeiçoou suas funções para que ofereça mais possibilidades de personalização. Chama a atenção o novo código de cores, distribuído para os diferentes temas. Em “Personalizar / Temas”, encontram-se quatro cores para certos campos da interface: por exemplo, laranja para o calendário, verde para as configurações do sistema, etc.
Muito mais interessante é o que podemos esperar da interface da HTC: sem determinar um prazo concreto, o gerente de produto da HTC anunciou durante a apresentção do HTC 2014 que o BlinkFeed será destacado do sistema e oferecido como aplicativo independente na Google Play Store. Isso não significa que a interface poderá ser instalada em outros aparelhos como app, e sim que os updates do BlikFeed serão distribuídos mais rapidamente e de maneira mais ágil, sem que todo o sistema tenha de passar por uma atualização.
Da mesma forma, o software da câmera, o Zoe, também será disponibilizado na Play Store a partir de 25/03 - desta vez também para aparelhos de outras fabricantes. Com sua nova versão, mais de um usuário poderá editar um mesmo clip. De maneira geral, pouca coisa mudou aqui: a HTC aperfeiçoou a sua interface e tornou-a moderna e leve, ao menos em relação aos concorrentes.
Controle por gestos excepcional
Para mim o ponto forte do novo HTC One é o controle e ativação da tela por gestos. Não apenas é possível “despertar” o dispositivo com uma batidinha na tela (como no caso da LG), mas também operar uma série de gestos para acessar rapidamente diferentes campos do smartphone. Deslizando-se o dedo da esquerda para a direita tem-se acesso ao BlinkFeed, do alto para baixo acessa-se a tela inicial. Para que essas ações não sejam ativadas quando o dispositivo estiver no bolso da calça, por exemplo, esses padrões estão conectados ao sensor de posição: apenas quando se seguna o One vertical e perpendicularmente, os gestos funcionarão.
A ampliação dos controles por gestos diretamente da tela inativa é tão instintiva que me pergunto por que outros fabricantes não integrarão antes essas funções. Mas a resposta é simples. Para que funcione, a touchscreen capacitiva deve “obedecer” permanentemente, ou seja, estar sempre alerta. Um circuito especial é necessário (“Sensor Hub”) para que essa função seja implementada sem esgotar a bateria. Por essa razão, ela não será integrada por update a aparelhos mais antigos da HTC.
Câmera: o poder das duas lentes
Há um ano, a HTC surpreendeu o mundo com a tecnologia UltraPixel, e agora ela amplia essa função: uma segunda câmera, próxima da principal, confere à foto uma noção de profundidade e permite a configuração do ponto de foco com um toque.
A resolução da “pequena” câmera é irrelevante, ela serve para fornecer informações à câmera principal sobre as distâncias entre os objetos. Essas informações permitem que a câmera principal focalize qualquer objeto da foto e o torne mais nítido. Por esse motivo, um arquivo jpeg produzido por essa câmera é um terço maior do que um jpeg “normal”.
Quando se clica em “editar”, na galeria do novo HTC One, pode-se estabelecer o foco e tornar certos objetos e partes da foto mais nítidos. Um efeito em 3D também é possível movendo lentamente o dispositivo.
No meu teste, independentemente dos novos efeitos, as fotos ficaram excelentes. Elas são nítidas, bem iluminadas para um smartphone e com pouco ruído. Como não se trata do firmware definitivo, a HTC nos pediu para não publicar aqui nenhuma foto. À primeira vista, contudo, eu diria que as fotos podem ser comparadas àquelas feitas com um iPhone 5s, e isso não é pouca coisa. E por falar em iPhone: como no caso do smartphone da Apple, o novo One também vem com uma luz LED dupla - vermelha e azul para uma mistura equilibrada entre cores quentes e frias.
A HTC também fez tudo certo quando o assunto é a câmera frontal. Seu sensor tem 5 megapixels, lente grande angular e 2.0 de abertura.
Especificações técnicas
HTC One | HTC One 2014 | |
---|---|---|
Sistema | Android 4.4.2 (via Update) | Android 4.4.2 |
Tela | 4,7 polegadas, LCD, 1.920 x 1.080 pixels, 468 ppi | 5 polegadas, LCD, 1.920 x 1.080 pixels, 441 ppi |
Processador | Snapdragon 600, 4 núcleos, 1,7 Gigahertz | Snapdragon 801, 4 núcleos, 2,3 Gigahertz |
RAM | 2 Gigabytes | 2 Gigabytes |
Memória interna | 16 / 32 Gigabytes | 16 / 32 Gigabytes + microSD |
Bateria | 2.300 mAh | 2.600 mAh |
Câmera | Tecnologia UltraPixel, sensor 1/3", abertura F2.0, 28 mm grande angular | Tecnologia UltraPixel com duas câmeras traseiras (4MP) para informações de profundidade, sensor 1/3", abertura F2.0, grande angular 28 mm. Câmera frontal com 5MP |
Conectividade | LTE Cat 3, HSPA+, Bluetoth 4.0, IrDA, NFC, USB 2.0 | LTE Cat 3, HSPA+, Bluetooth 4.0, IrDA, NFC, USB 2.0 |
Dimensões | 137,4 x 68,2 x 9,3 milímetros | 146,4 x 70,6 x 9,35 milímetros |
Peso | 143 gramas | 160 gramas |
Particularidades | nanoSIM; câmera frontal com grande angular, BIS e 5 megapixels; modo especial de economia de bateria, que permite 15 horas de uso (limitado) com 5% de bateria; Touchscreen reconhece os gestos no modo standby. |
Bateria: 15 horas com 5%
Em comparação com o antecessor, a bateria ganhou 300 mAh e ficou com 2.600 mAh. A comparação com a concorrência mostra, contudo, que a HTC oferece pouco ao consumidor: o carro-chefe da Samsung, o S5, vem com 2.800 mAh e a Sony, com o Z2, oferece 3.200 mAh. Claro, a capacidade não é o único critério para a duração da bateria, um papel importante é desempenhado também pelos componentes técnicos (processador, tela) e as funções de software. Como os carros-chefes de todas as grandes fabricantes se encontram em níveis técnicos semelhantes, não acredito que a HTC possa compensar, por exemplo, 600 mAh em comparação com o Z2. Mas isso apenas um teste mais demorado irá confirmar.
Novo é o modo de economia “Xtreme Powersafe Mode”, que promete 15 horas com apenas 5% da bateria. Ele é alcançado ao se desativarem quase todas as funções do smartphone. Quando este modo é ativado, abre-se um menu simples com 5 opções: telefone, SMS, calendário, email e calculadora. Outras ações não são possíveis.
Conclusão: os pontos-fortes certos
A primeira impressão é excepcional. A HTC se concentrou neste ano em todos os pontos importantes, sobretudo se a compararmos com a Samsung. Trabalhou-se em especial no design, na câmera e nos controles, ao passo que as novidades da “sul-coreana”, com seu sensor de digital e medidor de frequência cardíaca, não parecem cruciais.
O novo HTC One tem potencial para ser o melhor smartphone de 2014, apenas alguns detalhes podem atrapalhar (que não pudemos testar por enquanto): a duração da bateria e as funções de telefone, ou seja, a qualidade de som e recepção das ligações. A carcaça de metal tem um belo aspecto, mas pode influenciar a qualidade da antena. Aguarde o nosso teste completo para mais informações nesses dois quesitos.
E como todos sabemos, é realmente uma pena que esse smartphone não seja comercializado oficialmente no Brasil.
Vamos fazer um abaixo assinado para a HTC voltar para o Brasil, mas por enquanto vou importar um de lá de fora, e vou deixar em inglês, pois eu falo essa língua...
acho muito caro os smartphone da htc ela nao e o preferido da minha lista.
existe aquele ditado o povo merece o governo que tem.
Nada disso. Só temos esse governo porque nenhum político é bom, ou seja, se você procurar o melhor, vota no nulo mesmo. Se procurar o menos pior aí sim chega a alguma conclusão. Eu só voto se for nulo.
eu quis dizer foi que quando as fabricante coloca um smartphone no mercado muitos consumidores nao querem sabe o preço que vai pagar e por isso que eles deita e rola,eu nao adepito a nenhuma fabricante e sim aquela que me dar qualidade e custo e beneficio.
por mim podem lançar, uma "nave espacial ". Dou a HTC a mesma atenção que recebo.
a htc estar vindo com o mesmo defeito da samsung com uma ram e bateria inferior ao z2 imagine quando vim o lg g3.
Sei lá... achei extremamente bonito, mas a bateria me decepcionou. Tenho um S4 e a bateria é de 2600. Até segura bem, mas uma bateria melhor seria bem vinda.
A questão não é mAh, e sim a eficiência. o S3 tem duração de internet de 6h e meia, enquanto o HTC One M8 tem 9h, ou seja, uns 45% a mais, mesmo carregando processador melhor e tela Full HD.
Esse Smartphone, está sensacional e agora perfeito, pois traz slot para micro sd, isto é ótimo. Se fosse trocar o meu S4, seria por esse HTC, que é muito mais bonito que o quadradão da Sony, tem um acabamento premium e tem design, pena nao ser comercializado no Brasil.
Noss, é tanta caracterísitica num smartphone, são tantas as funções inteligentes q vemos e q almejamos ter em tantos outros aparelhos, duração de bateria entre outras coisas, q nos esquecemos (e pouco nos importamos) q esses devices tb são telefones, nem nos damos conta se a função telefone está excelente. Se está recebendo e fazendo chamadas e sms (se conseguimos falar através deles) já nos basta. Excelente review, realmente uma pena a HTC não trabalhar mais no Brasil. Volta, HTC!
Será que esta câmera será melhor que a do S4? Nem estou comparando com o S5. As minhas filhas que tem o iPhone 5 reconhecem que a câmera do S3 LTE é muito superior. E todos na maior resolução.
O pessoal fica de mimimi pela bateria, VÃO PESQUISAR!
A GSMARENA já fez os testes de bateria e deu 71h de uso médio, com 20h de talktime. Isso é melhor que o Z2 com seus 2300mAh. Além disso teve duração média semelhante ao HTV BUTTERFLY S, que também tem 3200mAh. E o M8 será compativel com QuickCharge 2.0. Ou seja, 1h e meia ele tá completamente carregado. Busquem outra coisa pra criticar o One...
Um pena a HTC ter abandonado o Brasil, com certeza um dos melhores smartphones do mercado em 2014.
Quanto a câmera as críticas São focadas a não evolução pois continua com o mesmo número de UltraPixel quanto a estabilização óptica a segunda câmera faz esse serviço muito bem . Tenho HTC one a câmera é excelente . Agora quero um HTC one 2 ❤
Eu acho a câmera o grande gargalo do HTC One M8. Mas digo em termos de hardware. Em termos de software ele traz funções BEM legais. Eles realmente deveriam ter melhorado a resolução. Como os sites dizem, a melhor câmera de 4MP não seria páreo para câmeras de 13, 16 ou 20MP.
Até mesmo em fotos noturnas, eu me decepcionei com o One M8, apesar de ser melhor do que celulares medianos.
MP não altera a qualidade da foto, apenas quanto zoom você pode dar nela, mas olha os 8MP do iPhone 6 melhores que os 13MP do Moto X+1. Tudo bem, você vai poder dar pouco zoom na foto, mas que mesmo assim a câmera é épica é verdade. Além disso, também altera na velocidade da foto. Quanto mais MP, mais o smartphone demora pra tirar a foto. Um smartphone com 93473 MP demora horas, talvez dias ou semanas para tirar a foto. Mas aí é que entra o processador, e quanto mais potente o processador, fica mais rápido. Se tiver os mesmos 93473MP com um processador antigo, como um Texas Instruments ou um TI Omap 3, ele demora dias ou semanas para tirar a foto. Se for algo mais atual, como os melhores MediaTek, o Snapdragon 810 ou o Exynos do Note 4, aí ele tira em questão de minutos. Um processador do ano de 3922 fará em frações ínfimas de segundo, e isso com HDR. Imagina 93473MP com HDR e um TI Omap 2? Meses ou mesmo anos. Processing...
pode ser o do moto x mais o g3 e 13mp e superior a varios smartphone do momento enclusive o iphone 6.
SIM! !!!mundo ficou ainda melhor
Mais Metal, mais câmera, mais Áudio
quadro All-metal com wrap-around curvas abriga uma câmera de lente dupla e mais recursos internos de HTC BoomSound ™ do que nunca.
Ainda ficaria com o Z2 ou o Note 3 se fosse trocar meu S4 hoje.