Cinco coisas que você precisa saber sobre o Google antes das 14h
Hoje temos a conferência para desenvolvedores da Google, que abre com a apresentação oficial a partir das 14h. Sem muitas surpresas, já tivemos algumas confirmações no que diz respeito ao desenvolvimento do Android. Porém, existem muitos desafios no futuro da Google e, hoje, resolvi falar sobre as tendências futuras que podem se tornar um grande risco para a gigante das buscas.
Antes de continuar lendo, tenha em mente que, usamos a denominação Google neste artigo. O Google é, na verdade, uma subsidiária da empresa matriz Alphabet, que inclui outras empresas como Calico, DeepMind, X, Google Fiber e Nest Labs. Embora tecnicamente não esteja correto, optamos por usar a denominação Google, pois para a maioria dos nossos leitores também é sinônimo para todos os projetos sob o guarda-chuva da Alphabet.
O Google está mais focado do que no passado
A posição do Google sempre foi clara: primeiro é o produto, em seguida, o modelo de negócio. Depois de tudo que venho escutando chegar de Mountain View, estes ventos parecem ter virado: o que significa que agora os projetos também devem atender os objetivos do negócio.
Assim, os produtos arbitrários já não fazem mais parte da agenda da gigante das buscas. Mesmo a estranha manutenção de produtos como diferentes mensageiros parecem seguir uma lógica - o que nem sempre ficou óbvio. Pela divisão de hardware passaram projetos como o ARA, que depois de um tempo teve seu fim. Com o Fuchsia, por outro lado, o Google desenvolveu o próprio concorrente para o Android.
O Google não quer ficar trancado no universo de PCs e Smartphone
O sucesso do Google é baseado em pesquisa na web. À medida que a tecnologia evolui, o Google também o faz. O navegador do Google é onipresente. E como o Android domina o mercado de smartphones, o Google também o faz.
Enquanto isso, é previsível que apenas o motor de buscas do Google não seja suficiente. O Google+ foi uma tímida tentativa de romper com a pesquisa web. Em seguida, o Google estabeleceu uma meta mais ambiciosa: a sua sala de estar, o seu carro, o seu smartphone, o relógio inteligente, o Google quer estar em todos os lugares.
Você tem acesso aos serviços do Google e, em troca, o Google está interessado nos seus dados. Onde você está? E com quem? Quais são os seus interesses? Quais fotos você faz? Tudo isso e muito mais é do interesse do Google.
Smartphones e PCs não são particularmente interessantes como uma meta de desenvolvimento. Claro, o Android vai continuar crescendo e teremos novidades no setor de serviços para web. Contudo, aparelhos como o Google Home ou dispositivos como a Amazon Echo já mostram que são o futuro para a entrada de informações e serviços. Além de Amazon, Google e Apple, aparelhos domésticos inteligentes já estão disponíveis e são fabricados por grandes empresas de alta tecnologia, ou estão em suas agendas.
O Google Assistente é a web 2.0 em versão beta
Na sala de estar ou no carro as abordagens tradicionais não funcionam mais: digitar o termo de uma pesquisa? Rolar a página para ver o caminho que precisa percorrer de um ponto ao outro? Assim, o que temos em PCs e smartphones já está ficando impraticável, é quase impossível imaginar ter que digitar uma série de palavras em um pequeno campo para chegar a um resultado, pois hoje usamos a voz.
O Assistente Inteligente é a resposta do Google: você faz uma pergunta, o Google responde. Este tipo de assistente oferece muitas oportunidades através do controle de voz. Tais como escrever um SMS, fazer chamadas ou escutar a rota de casa até o trabalho.
Durante o Google I/O hoje, podemos esperar ver aplicações específicas para o Assistente, pois a única maneira deste produto expandir sua capacidade é manter-se relevante, especialmente em comparação com a plataforma da Amazon.
A busca através da voz requer respostas diretas, e é nisso que as empresas vão se concentrar nos próximos anos. Quer se trate da Alexa (Amazon), do Google Assistente ou do Bixby (Samsung), as interfaces controladas por voz exigem novas abordagens e um alto grau de precisão por parte dos fornecedores. Caso contrário, irão falhar.
O Google precisa de dados, mais do que nunca!
A pesquisa web no Google vai acabar? Claro que não, a publicidade na web continuará sendo um importante pilar para o lucro da empresa nos próximos anos. Aliás, 88% da receita do Google vem disso.
O segredo do sucesso em publicidade é a plataforma. Assim, apenas publicidade relevante terá chance de sucesso, e o pessoal do Google é mestre na publicidade personalizada - wide-web. Dados significativos sobre os usuários são importantes para manter esta posição. Mas outras empresas também estão competindo nesse negócio: tal como o Facebook, por exemplo. A rede social tem 97% da sua receita baseada na publicidade.
O Google, entretanto, possui um grande vazio quando o assunto circula na dimensão social de dados do usuário. Para aproveitar serviços como o Google Fotos, por exemplo, a gigante das buscas teria que melhorar seus algoritmos de aprendizado de máquina. Já o Google Allo e Duo ainda não estão nem perto de conseguir algo neste sentido. Será que poderíamos ter um renascimento do Google+? Difícil imaginar. Mas sem os usuários da rede social para conhecer o hábito uns dos outros, o Google está lutando uma batalha perdida.
O Google vai desenvolver mais dispositivos próprios
Aos poucos é possível notar o quanto o universo do Android foi modificado pelos smartphones da linha Pixel. Os Nexus são realmente mais atraente para os desenvolvedores e entusiastas de plataformas móveis, mas o Google também quer se apresentar com proprietário dos Pixel e Pixels XL para consumidores comuns e fora da base de fãs.
Os executivos, engenheiros e desenvolvedores do Google estão otimistas. De acordo com suposto plano de crescimento do Google, a ideia é que a terceira geração de série Pixel venda até cinco milhões de dispositivos, mais do que o dobro da primeira.
Com o Google Home e o Chromecast, a gigante das buscas nos mostrou onde quer chegar quando o assunto é hardware próprio. Investimentos em VR e AR podem ser absorvidos pela indústria, pois se empresas como a Lenovo quiserem construir um smartphone com realidade aumentada, poderão sempre usar o Projeto Tango, por exemplo. Sim, o Android ainda alimenta uma cadeia imensa de fabricantes, mas quando o assunto é assistente de voz, o Google Home é exclusividade da empresa de Mountain View.
Em resumo, se o Google quer implementar seus projetos próprios, é mais importante do que nunca começar a oferecer seus próprio hardwares. Assim, seria inimaginável ver a gigante das buscas investindo novamente em parcerias diretas com fabricantes como a Samsung ou a Huawei para a construção de dispositivos em seu nome.
Os próximos anos serão movimentados. A era dos smartphones terá uma evolução lenta, mas segura. A Google já entrou na era da Inteligência Artificial, e refere-se a si mesma como "Assistente". E na sua conferência anual para desenvolvedores, hoje, é isso que vamos ver.
Vamos ser realistas.....não temos nada de novo pós whatsapp......tudo que vem sendo lançado nada mais é do que já existe com uma "fachada diferente".Pegam ideias aqui e acolá, mudam a estrutura e apresentam a mesma coisa somente mais friendly do que a anterior. Querem algo novo ? Refinem a Play Store ! Chega de lixo !
Querem algo novo ? Então lá vai....
Funcionamento do Smart Phone 100% NO HANDS a partir do segundo contato com ele. No primeiro contato cadastra-se manualmente (digitar) tudo o que pretendes pedir para que ele faça de uma forma friendly. O SO grava sua frase para cada solicitação e a partir desse momento tudo será executado de acordo com seu desejo. Nada funcionará com hipóteses ou duplo sentido.
Acho que chega de letras no Android por esse ano. O ideal agora é especular menos o robozinho e focar mais nos serviços que o auxiliam - Assistente, por exemplo. O Google está muito comercial. Parece a maçãzinha e a janelinha. Quer ver agitação de mercado e popularidade. Perdeu o foco em inovação. Quantos usuários têm reclamado de "novos" Androids que não têm nada de novo? Interface? Isso se faz até com a Play Store. Precisamos do Google trazendo novidades que façam Apple mexer a cadeira. Acredito no Fuchsia para isso.
Em breve: google no mercado de consoles de videogames...
Espero ver melhoras significativas e mais distribuição do sistema atualizado para um número maior de dispositivos!!
isso é bom vamos ver
A soma dos percentuais da enquete do AndroidPit nesse post da 231% as 12:47 do dia 17/05/2017.
Na verdade os percentuais mostram a participação de cada alternativa dentre as opiniões. Exemplo: Se 700 pessoas votaram e aparece um 50% para o Google Assistente, quer dizer que essa alternativa foi escolhida em 350 dos 700 "votos". Entendeu?
Android O e Fuchsia devem ter grande destaque, além do Assistente. Será que o Fuchsia vai matar o Android? Qual será o nome do Android O? Oreo? Ovomaltine? :p Será muito bom se tivermos surpresas para os aparelhos atuais, não tendo que aguardar uma nova geração.
Acho que não terá nada radical com o Android, estou apostando em inovações no Assistente e no Home !!
Sei - lá vai que a Google me surpreende! Já faz tempinho que isso não acontece.
E o nome do Android O galera facam ja suas apostas
Apesar disso ser o que menos interessa quando se diz respeito ao Android
Quero ver a Google pronunciar que seu próximo smartphone vai ser realmente fabricado por ela e não por outras empresas.
Acho dificil
Sonhar é bom!!! Rsrsrsrs...
Inovações JÁ, ja passou da hora dona google
Ja mesmo
faz tempo que nao vejo uma mudança radical no android
Google podia anunciar que desenvolveu uma fórmula mágica de atualizar versões do Android.
Isso sim seria muito bom no Android, não depender mais dos fabricantes.
nao espero nada demais da google bom que assim ela pode me surpreender ou ser mais do mesmo como sempre