Review do iPad Pro 2024: O iPad Mais Fino de Todos os Tempos

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Em 2024, o iPad Pro passou por uma reformulação completa, e com isso a Apple lançou seu tablet mais fino até o momento. O dispositivo ainda é mais fino que o iPod nano. O novo iPad é capaz de substituir completamente um computador, mas ainda existem muitos fatores que precisam de prática para se acostumar com o uso. Nesta análise, mostramos quais são esses pontos, para quem o iPad de 2024 é ideal e quem deve ficar longe dele.

Apple iPad Pro 13'' (2024)

Prós

  • Tela incrível
  • Estrutura fina e leve
  • Bateria com excelente duração
  • Processador Apple M4 ultrarrápido

Contras

  • Caro
  • Periféricos caros necessários para uma experiência parecida com a de um PC
Apple iPad Pro 13'' (2024)
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O iPad Pro 2024 em poucas palavras

Ao longo de três semanas de teste, o iPad Pro quase se tornou o meu principal dispositivo de trabalho, pois o mais novo tablet da Apple pode ser usado como um computador comum na maior parte do tempo. No entanto, para que todo o seu potencial seja explorado, será preciso adquirir um Apple Pencil Pro e um Magic Keyboard, além de um cabo Thunderbolt e adaptadores compatíveis.

  iPad Pro 11" (2024)
Wi-Fi
iPad Pro 11" (2024)
5G
iPad Pro 13" (2024)
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iPad Pro 13" (2024)
5G
256 GB R$ 12.299 R$ 14.699 R$ 15.899 R$ 18.299
512 GB R$ 14.699 R$ 17.099 R$ 18.299 R$ 20.699
1 TB R$ 19.499 R$ 21.899 R$ 23.099 R$ 25.499
2 TB R$ 24.299 R$ 26.699 R$ 27.899 R$ 29.099

O Apple Pencil Pro custa R$ 1.499, e o Magic Keyboard é vendido por R$ 3.299 para iPads de 11 polegadas e R$ 3.799 para os modelos de 13 polegadas. A aquisição dos acessórios é crucial para quem pretende usar o iPad Pro como uma ferramenta única de trabalho, pois só assim o usuário consegue ter a experiência completa para suas necessidades diárias.

O novo design plano do iPad Pro 2024 impressiona, mas tem algumas falhas

A Apple fez reformulações significativas no novo iPad Pro 2024. A câmera frontal, por exemplo, foi realocada para o melhor lugar possível, mas a mudança traz impactos tanto positivos quanto negativos.


Prós:

  • À primeira vista, nada mudou;
  • Após uma inspeção mais detalhada, é possível perceber que iPad ficou mais fino e leve;
  • A câmera frontal finalmente está onde deveria estar.

Contras:

  • O novo design da câmera frontal significa que o antigo Apple Pencil não pode mais ser usado.

A Apple levou cerca de um ano e meio para atualizar a linha iPad Pro. Quando o anúncio do novo tablet foi feito, as mudanças no design não foram percebidas à primeira vista, mas com o dispositivo desligado é possível notar algumas alterações.

Uma das principais mudanças do iPad Pro é a posição da câmera frontal, que deixou de ficar na parte estreita do tablet para ser posicionada na parte superior e mais larga. Antes disso, as chamadas em vídeo aconteciam em ângulos estranhos. Inclusive, durante meus dias de teste, até preferi usar o tablet da Apple para fazer minhas videoconferências. E ainda há o recurso Palco Central, em que a câmera do iPad segue e mantém o usuário em foco.

Foto da posição da nova câmera frontal do iPad Pro.
A câmera frontal do iPad Pro finalmente está na borda mais larga. / © nextpit

No entanto, o novo design do iPad Pro tem uma grande desvantagem.

Você deve estar se perguntando por que a Apple demorou tanto para reposicionar a câmera frontal no iPad, certo? Essa demora, no entanto, é justificável, já que os engenheiros precisaram redesenhar toda a parte interna do produto. Inclusive, o dispositivo de carregamento do Apple Pencil ficava onde agora está localizada a câmera.

Com isso, os modelos mais antigos do Apple Pencil não funcionam mais com os novos iPads Air e Pro. E o novo Apple Pencil, por sua vez, também não é compatível com os modelos de iPad mais antigos. Logo, o novo menu aberto com a função de “apertar” do Apple Pencil Pro só pode ser usado no modelo mais recente do tablet.

Mais fino impossível

Uma das maiores conquistas dos engenheiros da Apple foi conseguir criar o iPad mais fino da fabricante até então, sendo ainda mais fino que o iPod nano. Para isso, foi preciso fazer um ótimo trabalho no seu interior.

Foto do iPad Pro ao lado de um iPhone.
Apesar do Magic Keyboard, o novo iPad Pro é apenas um pouco mais grosso que um iPhone. / © nextpit

O iPad Pro de 11 polegadas mede apenas 5,3 mm de espessura e é 0,06 mm mais fino que o anterior. Já o de 13 polegadas tem somente 5,1 mm de espessura, sendo ainda mais fino.

Uma dúvida que pode surgir é se o novo iPad Pro, apesar de fino, é robusto. Isso porque o iPhone 6 Plus ficou conhecido por dobrar se fosse colocado no bolso de trás e sofresse uma flexão. Mas realizei alguns testes e, mesmo não aplicando toda a minha força possível, senti que não há nenhuma chance do tablet ficar curvado. Mas também não consigo pensar em nenhuma situação em que isso acontecesse por acidente.

O novo iPad Pro não só é mais fino, como mais leve, o que é bastante perceptível quando é segurado por muito tempo. Em comparação com os iPads mais antigos, ele é muito mais confortável na hora de ser segurado para assistir a um filme ou ser usado no sofá, por exemplo.

Tirando o fato de que os Apple Pencils mais antigos e com ímãs não funcionam mais na nova linha, a Apple definitivamente deu um passo significativo com o novo design.

Muito mais brilho e cores vibrantes: agora, o iPad Pro tem duas telas

O iPad Pro 2024 não tem apenas uma tela, mas sim duas! Esse detalhe soa um pouco estranho em um primeiro momento, mas em uma análise um pouco mais profunda descobrimos que faz muito sentido.


Prós:

  • A nova tela OLED do iPad Pro é um verdadeiro banquete para os olhos;
  • Cores nítidas e tela brilhante mesmo sob luz solar intensa.

Contras:

  • Detalhes de alto nível: mal posso esperar para que as bordas fiquem mais finas em algum momento.

Ter uma tela OLED é muito bom. Mas ter duas é melhor ainda. A Apple está usando uma tela OLED em um iPad pela primeira vez, com dois painéis posicionados perfeitamente um sobre o outro.

Essa tecnologia é chamada pela Apple de Tandem OLED, e o objetivo principal é garantir uma tela ainda mais brilhante. A promessa, então, é que a tela do novo iPad Pro brilhe cerca de duas vezes mais do que se tivesse apenas um painel. Inclusive, vale citar que a Apple chama as suas novas telas de Ultra Retina XDR.

Com a tela Ultra Retina XDR, a reprodução de cores é incrível, os tons são fortes e mais ricos, e o preto é realmente preto em comparação com os painéis de LCD. A nova tela também é excelente para a edição de conteúdo digital principalmente por reproduzir fielmente as cores. Além disso, as telas do iPad de 2024 abrangem um espaço amplo de cores P3 e, se necessário, podem ser calibradas no Modo de Referência. Ela também suporta uma taxa de atualização de dinâmica de até 120 Hz.

Ao comparar a tela do iPad Pro com a do Studio Display, a maior diferença realmente é o tamanho da tela. Para quem trabalha ao ar livre, uma boa notícia: graças ao excelente brilho da tela, consegui usar o tablet sob luz solar intensa sem qualquer problema, o que acontece porque a Apple especificou o brilho máximo em 1.600 nits para conteúdo HDR. Em comparação com o meu MacBook Pro, a diferença é muito grande. Quando uso o notebook ao ar livre, preciso procurar um local com sombra. Agora, como alternativa, posso sempre usar o iPad Pro.

Para quem trabalha muito ao ar livre, pode adquirir a versão com 1 TB de armazenamento, que acompanha uma tecnologia de revestimento chamada nano-texture, desenvolvida para reduzir ainda mais os reflexos.

Foto do iPad Pro posicionado em cima da mesa.
A nova tela OLED do iPad Pro oferece ótimo contraste, cores e brilho. / © nextpit

Coisas que não teremos mais no futuro

Eu realmente não queria ter que escrever uma manchete tão negativa. Pessoalmente, não consigo entender a decisão da Apple de deixar de lado alguns recursos em seus novos dispositivos.

Primeiro, o módulo da câmera do iPad Pro não mudou visualmente, mas diminuiu. A fabricante eliminou a lente ultra grande-angular, restando apenas a câmera grande-angular de 12 MP e o sensor de profundidade LiDAR. Acredito que a Apple tenha analisado o mercado para determinar que ninguém usa o iPad Pro para tirar fotos.

Em vez disso, o flash True Tone funciona de forma adaptativa, ajudando em uma melhor digitalização de documentos com o iPad.

Foto da câmera traseira do novo iPad Pro de 2024.
O iPad Pro tem uma câmera a menos, mas o flash Truetone foi aprimorado. / © nextpit

Outra mudança que chegou com o novo iPad Pro é que a bandeja para o cartão SIM não existe mais nos modelos 5G. Sendo bem sincero, adoro o eSIM porque é fácil, rápido e oferece muito mais tranquilidade neste contexto. Mas para quem costuma viajar para o exterior e tem assinatura de algum provedor de rede móvel que ainda não tem suporte para eSIM, talvez tirar o novo iPad Pro da caixa seja um pouco triste.

Falando na caixa, a Apple também não fornece mais adesivos da marca. Se você quiser muito um, pode tentar pedir um em uma loja oficial da empresa. O que também desapareceu é o adaptador de energia, mas pelo menos o cabo USB-C está incluído. Gostaria de deixar claro que aprovo e apoio isso, afinal não sei nem dizer quantos adaptadores de energia sem uso tenho em casa.

Os novos acessórios podem fazer mais e são melhores sentidos nas mãos

Meu título não foi muito preciso. O novo Apple Pencil Pro não parece diferente do seu antecessor, mas agora ele oferece feedback tátil para abrir um menu em alguns aplicativos, apenas com um toque mais forte. Com esse novo recurso, você pode selecionar canetas, cores e outras coisas rapidamente. Por meio de um novo sensor, o acessório consegue detectar quando ele é girado, permitindo a seleção de novas funções.

O Magic Keyboard não mudou muito em relação à aparência. A nova curvatura, que traz a impressão de que o tablet está flutuando, agora começa um pouco antes e ainda deixa o dispositivo mais reto. Infelizmente, a parte externa ainda é coberta por plástico, mas o painel de toque também oferece feedback tátil. Resumindo, trabalhar com o iPad Pro traz ainda mais a sensação de que estamos usando um MacBook.

Essa experiência fica ainda melhor com a fileira de teclas de funções adicionada ao Magic Keyboard, além da tecla ESC. A mudança não é nada espetacular, mas é bastante útil e conveniente, principalmente na hora de fechar janelas de diálogo ou programas com um simples toque. Com isso, não será mais preciso também fazer toques na tela.

Foto das teclas de função do Magic Keyboard.
O novo Magic Keyboard tem uma nova barra de funções. / © nextpit

Desempenho e hardware

Com um novo iPad, a Apple apresenta também o novo SoC M4, fabricado usando um processo otimizado de 3 nm, o que torna o iPad Pro o dispositivo mais rápido da fabricante até o momento. Isso, se considerarmos apenas o desempenho da CPU. Nos testes, usamos programas de edição de vídeo e processamento de imagens.


Prós:

  • Nível extremo de desempenho em um formato pequeno;
  • Sem problemas de superaquecimento;
  • Excelente desempenho da GPU.

Contras:

  • Opção de 16 GB de RAM somente com modelo com 1 TB de armazenamento ou superior;
  • Ainda não conta com Wi-Fi 7.

Com o SoC M4, a Apple coloca seu novo iPad Pro como o produto de melhor desempenho de CPU de sua linha atual. Os SoCs de silício agora estão na quarta geração do iPad, com 9 a 10 núcleos de CPU como padrão (o que depende da memória), 10 núcleos de GPU e 16 núcleos de NPU, otimizados para alimentar aplicativos de IA de forma local no dispositivo.

Na hierarquia de dispositivos da Apple, somente os modelos Pro, Max e Ultra possuem chips da série M, que oferecem melhores gráficos de performance do que o padrão M4, reservado para os modelos futuros de Macbook e Mac. No entanto, se analisarmos a performance de CPU nos testes de benchmark, o SoC M4 supera todos os chips anteriores da Apple.

Tabela de benchmark

Referência iPad Pro 2024 M4 iPad Air 2024 M2 MacBook Air M3 MacBook Pro M3 Pro MacBook Pro M3 Max
Geekbench 6 CPU (simples / múltiplo) 3,647 / 14,254 2,592 / 10,066 3,153 / 12,033 3,130 / 14,243 3,092 / 19,315
Geekbench 6 GPU 53.307 42,101 30,457 43,050 76,507
3D Mark Wild Life Extreme 8.725 a 52,2 fps 6.116 a 36,6 fps n.d. n.d. n.d.
Teste de estresse do 3D Mark Wild Life Extreme
  • Melhor loop: 8,411
  • Pior loop: 6,609
  • Estabilidade: 78,6 %
  • Melhor loop: 5,060
  • Pior loop: 4,326
  • Estabilidade: 85,5 %
n.d. n.d. n.d.

No iPad Pro, que tem apenas 5,1 mm de espessura e tela de 11 polegadas, temos mais desempenho da CPU do que no MacBook Pro com M3 Max, que custa cerca de R$ 24.599, dependendo da configuração. Mesmo que já fosse esperado, o desempenho da GPU do novo SoC é surpreendente em comparação com os modelos anteriores.

No teste de benchmark de GPU Geekbench, o M4 marcou mais de 10 mil pontos a mais do que o M3 Pro no MacBook Pro, configurado com 18 GB de RAM. Já o desempenho da GPU do M3 no MacBook Air atual praticamente dobrou.

Vale pontuar que o tamanho da RAM nos chips de silício da Apple tem papel decisivo no desempenho gráfico. Isso acontece porque, como memória compartilhada, ele é usado tanto pelos núcleos da GPU quanto da CPU. É importante citar que testamos o iPad Pro 2024 com 16 GB de RAM e 1 TB de memória interna. Então, se você quer um desempenho semelhante ao que mostramos aqui, terá que optar pela versão de 1 TB, já que a Apple só oferece o upgrade da RAM a partir dessa configuração.

Foto de uma pessoa editando um vídeo no iPad Pro.
Para testar o desempenho do iPad Pro 2024, Ben editou um vídeo de teste. / © nextpit

Os resultados de benchmark do novo iPad Pro são ainda mais impressionantes, levando em conta um detalhe: o hardware conseguiu se comportar sozinho sem ativar nenhum método de resfriamento, ficando em uma estrutura que mede apenas 5,1 mm de espessura e pesa somente 444 g. No teste de estresse Wild Life, em que um requisito de alto desempenho é simulado para 20 execuções, a performance caiu em cerca de 20% após um longo período. Sem o resfriamento ativo, o resultado é bem decente. Mesmo que o tablet fique quente, a temperatura não atinge níveis críticos.

Os valores são refletidos no uso. Editei imagens no iPad Pro e juntei vídeos usando o Davinci Resolve para iPad, e o programa precisou renderizar gráficos e elementos 3D, além de realizar a edição normal de vídeo. O material bruto estava disponível em 4K a 200 Mbits/s, com 120 quadros por segundo em uma profundidade de cor de 10 bits e subamostragem de cores de 4:2:2.

Consegui editar um vídeo de teste de 15 minutos, interagindo com animações em 3D com letras e outros materiais de vídeo sem nenhum travamento ou atraso. Acho impressionante o fato de eu ter configurado a visualização da linha do tempo para 4K desde o início sem ter criado nenhum arquivo proxy. Isso significa que o iPad Pro precisou processar os arquivos de vídeo completos e mostrá-los na visualização na resolução total. A renderização do vídeo levou aproximadamente 19 minutos, o que também é considerado um bom desempenho.

Enquanto editava os vídeos, não tinha como não achar estranho estar segurando um tablet de 11 polegadas e não um computador dedicado à edição de vídeos. A capacidade da bateria caiu um pouco menos de 15% ao longo de 45 minutos de trabalho. Mas falaremos sobre isso na próxima seção.

Por fim, deixo minhas duas ou três palavras sobre a tecnologia geral usada no iPad Pro. A Apple integrou um módulo 5G, que depende estritamente de eSIMs. O Wi-Fi 6E e o Bluetooth 5.3 também fazem parte do acordo. Gostaria de ver no próximo modelo o suporte para Wi-Fi 7. A integração do USB-C com o Thunderbolt 4 significa que o iPad Pro pode ser conectado ao monitor com a mesma entrada, o que é um ponto positivo.

No geral, a Apple deixou o novo iPad ainda mais poderoso do que parecia possível, considerando que o dispositivo tem apenas 11 polegadas. Com a futura disponibilidade do Snapdragon X Elite no mercado, a decisão da Apple para estrear o potente SoC M4 no iPad é uma boa tática. O iPad Pro, acima de tudo, abre as portas para a próxima geração de processadores.

Duração da bateria

O novo M4, supostamente, oferece muito mais desempenho por watt. No entanto, apesar disso, a Apple deixou claro que a duração da bateria é de apenas 10 horas, o que não muda nada em relação ao modelo de iPad Pro anterior. Mas na minha análise, consegui chegar a valores completamente diferentes.


Prós:

  • Mais de 13 horas de duração da bateria. O que mais posso querer?

Contras:

  • -

A Apple não costuma ser conhecida por subestimar as coisas, por isso ela é a melhor amiga dos superlativos. Então, me surpreendi bastante ao perceber que a duração da bateria foi mais de 30% melhor do que o prometido pela fabricante. Em vez de 10 horas, consegui cerca de 13 horas de uso do tablet antes que a carga chegasse ao fim.

Conclusão: é mais do que preciso, mas é muito legal

Vou ser bem sincero. Provavelmente, nunca vou conseguir aproveitar toda a potência do chip M4. Ainda que eu tenha conectado o iPad ao meu monitor Studio Display pelo cabo Thunderbolt, hoje consigo trabalhar no tablet como se estivesse em um Mac. A potência que o iPad Pro me oferece é como alimentar porcos com a culinária francesa.

Mas digo isso no melhor sentido possível. É claro que é reconfortante saber que eu posso usar o iPad Pro para fazer edições de vídeo complicadas, por exemplo, mas no fim prefiro trabalhar com o meu Mac fixo na minha estação de trabalho fixa.

Apesar disso, tenho viajado há anos com um iPad Pro ao meu lado. Nessas situações, um tablet é muito superior a um notebook em vários aspectos. Quando eu o abro, está pronto para ser usado! A internet está conectada, posso digitar no teclado ou navegar usando os dedos. A duração da bateria é incrível e eu posso me concentrar totalmente no que estou fazendo.

Na verdade, usei o novo iPad Pro de forma ainda mais intensa e já prefiro ele aos seus antecessores. Um dos fatores que justificam isso é a nova posição da câmera frontal, que deixou as videoconferências muito mais práticas. A duração da bateria foi aprimorada e a tela excelente cumpre seu papel.

Foto do Apple Pencil Pro sendo usado no iPad Pro de 2024.
Mais inteligente: o novo Apple Pencil Pro usa uma sombra para mostrar qual ferramenta de desenho está selecionada. / © nextpit

Com o fim da análise, chegamos à parte negativa da experiência. Quando totalmente equipado, o iPad Pro custa tão caro quanto um computador completo, oferecendo o mesmo grau de desempenho. No entanto, o iPadOS provavelmente pode tirar a alegria do trabalho diário de muitas pessoas. Não me leve a mal, por favor, você pode fazer praticamente tudo o que faria em um Mac no novo iPad Pro. Mas, infelizmente, a sensação não é tão confortável.

A minha conclusão, então, é a seguinte: o iPad Pro parece um Macbook, mas para a maioria das pessoas o mesmo não se reflete na prática. Mas isso é questão de hábito. Se você perguntar à minha filha, Mia, ela diria o contrário. O iPad Pro é seu único computador há quatro anos, e ela o usa para fazer tudo na escola e nos cursos.

Ela não sente falta de nada e eu a entendo muito bem. Porém, outras pessoas não conseguem viver sem um desktop ou um notebook. Infelizmente, o iPad OS não foi feito para isso. Inclusive, a meia estrela foi retirada porque o sistema operacional pode ser um pouco complicado de usar. Se não fosse isso, o tablet da Apple receberia as cinco estrelas completas.

O iPad Pro deste ano me conquistou de uma forma que não acontecia há muito tempo. Ele ficou mais leve, fino e a nova tela faz uma grande diferença.

Então, qual modelo você deve comprar se quiser um tablet da Apple? Se você estiver procurando um para usar no banheiro, no sofá e na cama, ou ainda para trabalhos simples, recomendo o iPad básico. Mas se você quiser um dispositivo mais poderoso e que funcione como uma estação de trabalho móvel, o iPad Air é perfeito. Mas fotógrafos, criadores de conteúdo ou cinegrafistas devem escolher o iPad Pro.

Por fim, o iPad Pro é tão legal que eu teria deixado o meu instinto decidir por ele. Então, se por acaso você me encontrar em algum lugar, não se surpreenda se eu estiver com um iPad Pro na minha frente.

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