Quatro smartphones apresentados no MWC que gostaríamos de ver no Brasil
Fim da edição 2016 do Mobile World Congress e mesmo com a apresentação de LG G5 e Galaxy S7 da vida, sentimos falta de aparelhos mid-range que tragam configurações legais a preços honestos. E o mercado europeu teve mais sorte que nós.
Isso porque a região traz alguns fabricantes de smartphones desconhecidos do público brasileiro, mas que apresentaram bons smartphones, com boas especificações, com valores de revenda bem razoáveis (e que podem ainda ter um belo desconto dependendo do plano da operadora). Escolhemos quatro deles que gostaríamos muito de ver no mercado daqui. Confira:
HTC Desire 530
- Preço sugerido pela fabricante: 200 euros (R$ 864)
Mesmo sendo um modelo de entrada da HTC – que já vendeu seus aparelhos no Brasil – o Desire 530 traz especificações legais para quem quer um smartphone que faça o básico sem gastar muito. Pesando 149 gramas, o dispositivo tem tela LCD de cinco polegadas, câmeras de 8 MP (traseira) e 5 MP (frontal) e flash LED.
Além disso, traz processador Snapdragon 210 de quatro núcleos, 1.5GB de memória RAM, 16GB de armazenamento (expansível via microSD) e Android 6.0 Marshmallow. A bateria poderia ser um pouco melhor (2.200 mAh), mas ela tem a vantagem de ser removível.
Zopo Speed 8
- Preço sugerido pela fabricante: 300 euros (R$ 1.297)
Desconhecida no Brasil, a chinesa Zopo tenta emplacar a filosofia da rival Xiaomi, vendendo smartphones robustos a preços camaradas. Um bom exemplo disso apresentado na MWV é o Zopo Speed 8. Mesmo com um acabamento de plástico polido – que até lhe confere um aspecto elegante –o dispositivo mostra que tem poder.
Ele vem equipado com um processador Helio X20, um dos mais velozes da MediaTek, com 10 núcleos de processamento. Para acompanhar o desempenho do chip, temos 4GB de memória RAM, 32 GB de armazenamento interno (não expansíveis) e tela de 5,5 polegadas com tecnologia IPS e resolução FullHD. Tudo alimentado por uma senhora bateria de 3.600 mAh e gerenciado pelo Android Marshmallow.
Para completar, o modelo traz uma câmera de 21 MP, sensor IMX, da Sony, e flash dual LED. A câmera frontal é de 8 MP e também traz flash. Ah sim, o Speed 8 ainda é DualSIM, traz um chip NFC, USB Type-C e, claro, é 4G.
BQ Aquaris X5 Plus
- Preço sugerido pela fabricante: não divulgado
Assim como a HTC, a BQ também esteve no Brasil, mas também por um curto período. Mas, cá entre nós: os modelos da marca vendidos por aqui eram bem ruinzinhos e ninguém sentiu falta quando a empresa espanhol bateu em retirada.
Mas como não somos rancorosos, até podíamos perdoar a marca se eles trouxessem o BQ Aquaris X5 Plus para cá. Sua armação de metal, com tampa traseira de policarbonato, traz uma tela LCD de 5 polegadas e resolução FullHD, processador Qualcomm 652, com oito núcleos (1.8GHz), 2GB de memória RAM e 16GB de armazenamento interno (expansível via microSD).
No quesito câmera, o Aquaris X5 Plus conta com uma traseira, de 16 MP e flash Dual-LED e a frontal com 8 MP (essa traz ainda sensor Sony IMX219). Um plus bacana do aparelho é o seu scanner de impressões digitais para acessar o aparelho. Tudo sustentado por uma boa bateria de 3.100mAH e gerenciado pelo Android 6.0.1 (Marshmallow).
Vale citar que a BQ planeja vender versões do modelo com 3GB de RAM e memória interna de 32GB e 64GB.
Preço sugerido pela fabricante: não divulgado. Mas, considerando que o Aquaris X5 custa 270 euros (R$1.167) em sua versão mais avançada, podemos estimar o valor do Aquaris X5 Plus em 340 euros (R$ 1.469).
Wiko Fever Special
- Preço sugerido pela fabricante: 250 euros (R$1.080)
Também desconhecida dos brasileiros, a francesa Wiko Mobile apresentou duas novas gamas de aparelhos na MWC 2016. Mas foi a série Fever Special, apresentada para comemorar os cinco anos da empresa, que chamou a nossa atenção, principalmente pelo layout diferente e colorido dos modelos.
O Wiko Fever Special conta com acabamentos diversos: metálicos, de madeira e tecido (?!) Além disso, ele oferece texturas diferentes, em várias cores e motivos. Tudo isso sem que os telefones percam em design e elegância.
A tela do Fever Special é de 5,2 polegadas, resolução Full HD e tecnologia IPS. O dispositivo roda um Android 6.0 Marshmallow, conta com processador octa-core, apoiado em 3GB de RAM e memória interna de 32 GB de memora interna.
Por fim, a câmera principal é de 13 MP e a frontal de 5 MP. E a bateria tem bons 3.000mAh de capacidade.
Gostaria de ler sobre o meu Wiko Fever 2015 de 16 G e 64 G de sd card o som é péssimo
Só o Zopo mesmo. E fds i Zopô cheio de gelada.
Eu , quero um Zopo !
Faltou os top de linha da Xiaomi na lista...
Corrigindo o titulo: Quatro smartphones bizarros no MWC que gostaríamos de ver no Brasil
esse zopo e fodastico
Antes de ver novos aparelhos no Brasil gostaria que as marcas que estão por aqui trouxessem mais opções para o consumidor. O site da Motorola no Brasil, por exemplo, nem carregador de celular vende.
Quase concordo com a lista toda, a não ser por esse HTC Desire 530!
Um lixo de configuração por esse valor absurdo! Queria sim ver outro modelo da HTC aq, menos esse!
htc sao aparelhos muito caros deixa para mesmo ja basta o que tem aqui.
Realmente são caros mesmo! Uma prova é esse citado na matéria!
Esse Zopo seria ótimo ein.
Sinceramente, de todos o único que eu acho que realmente faria falta é o zoppo. Os outros têm equivalentes aqui.
Pois é!
Só o HTC faz falta
A marca faz falta aqui no Brasil, mas esse lixo citado na matéria não!
Só porcaria. Cultura de achar que o que tem lá fora é melhor que o que existe no mercado nacional. E esses preços aí são na conversão direta, sem impostos...
Mas, cara, o que tem lá fora É melhor do que o que se tem no mercado nacional (se não pela qualidade de construção, pelo preço). Isso é tão verdade que as frutas que nós mesmos exportamos são de melhor qualidade do que as que são vendidas aqui =/
Quanto à tecnologia, se você pegar um Quantum Go da vida, produzido aqui no BR, vai ver que muitas peças dele são importadas e que ele só é montado aqui. Se você for olhar mais a fundo, o Brasil ainda é um país que exporta bens de pouco valor agregado (com algumas exceções como a Embraer e alguns cientistas que vão trabalhar fora por falta de condições aqui), e que importa bens com alto nível de conhecimento embarcado, como telefone, computadores, etc.
Óbvio que o que tem lá fora é melhor, eles tem tudo que tem aqui e mais um monte de opções. E como falou Rodrigo Reinaux, nem o que vende aqui é daqui, basta ver que as únicas marcas que termos são CCE, multilaser, positivo e quantum. E entre essas só a quantum tem credibilidade.
Tira a CCE dessa lista por que a lenovo comprou tem muito tempo.
Pelo menos em questão de tecnologia, tudo que tem lá fora é melhor brother!