Review preliminar do Marshall London: o smartphone que me faria desistir de especificações high-end
Esqueça as super-especificações, coloque de lado toda a hype em cima do nome "Marshall" e você é um grande candidato a se apaixonar pelo Marshall London. Com um projeto visual cheio de atitude, este smartphone com hardware de low-end, mas preço de high-end nos faz lembrar que nem sempre o valor de um celular está na performance que entrega. Tive a chance de testar o Marshall London durante a IFA 2015 e neste review preliminar você entenderá como é possível desistir de especificações premium em prol de um design muito criativo.
Marshall London – Data de lançamento e preço
O Marshall London foi anunciado há algumas semanas pela fabricante sueca Zound Industries, e pode ser encontrado para a compra no site da Marshall Headphones por 549 euros, aproximadamente R$ 2.350,00 (sem impostos). O dispositivo já pode ser comprado em alguns mercados da Europa, como França, Alemanha e Inglaterra, mas a América Latina ainda não conta com o suporte de vendas do aparelho. Entretanto, Brasil, Argentina e Chile estão nos planos de venda da fabricante Zound Industries.
Marshall London – Desenho & Qualidade de Construção
O design é o que faz do Marshall London um smartphone sem precedentes na indústria móvel. O curioso é que a fabricante não precisou ir muito longe para oferecer um dos projetos visuais mais bem feitos de 2015. Tanto a carcaça quanto a traseira são feitas de policarbonato e imitam perfeitamente o desenho dos amplificadores da companhia Marshall Amplification. A construção é tão boa que de longe temos a impressão de que o aparelho é todo de couro, mas nas mãos é fácil perceber que o material não é o que aparenta ser, mas plástico.
Muito desta impressão vem da textura usada na construção da capa traseira e das laterais. Nas mãos, a escolha do material usado no Marshal London parece ter sido boa, oferece segurança e é bastante agradável, mas quando olhamos para o preço do dispositivo, o uso do couro sintético teria sido justo.
O que também causa uma boa sensação é o fato do uso de metal em alguns botões e nas duas entradas para os fones-de-ouvido. Além disso, a adição de um "botão de roda" no lugar de um botão de pressão para aumentar e diminuir o volume é um detalhe visual que realmente faz diferença. E, claro, mantêm o projeto visual de toda a linha de smartphones e fones-de-ouvido da Marshall.
Acima do botão de rolagem do volume, temos o botão para ligar e desligar o Marshall London que, a princípio, gera uma confusão com o que a fabricante chama de M-button (ou botão M). Este botão serve como um atalho para o player de música e para a ativação da lanterna. E apesar de parecer de ouro, não é.
Marshall London – Tela
A resolução da tela, assim como a maioria das especificações do Marshall London não enganam, este é um dispositivo com hardware de low-end/mid-range. No vídeo hands-on acima, cito o Moto G 2015 como comparativo de hardware, entretanto, poderia muito bem colocar o Moto E 2015 na roda. O display do London possui 4,7 polegadas, resolução de 720p e usa a tecnologia IPS e resistência com suporte do Gorilla Glass 3. No que toca a minha primeira experiência com a tela deste smartphone, posso dizer que a qualidade da tela é mais do que satisfatória. Aliás, se a Sony coloca uma tela de 720p no recém anunciado Xperia Z5 Compact, por que a Zound Industries não o faria?
Marshall London – Características Especiais
O apelo musical do Marshall London é o que faz dele um dispositivo exclusivo. É claro que temos aparelhos no mercado que oferecem muitos dos recursos de áudio deste mid-range, com especificações superiores, como o HTC One M9, por exemplo, mas não oferece a mesma atitude. O nome Marshall está vinculado à música, assim como o smartphone desenvolvido pela parceira Zound também.
Normalmente, considero o áudio uma como uma característica de hardware como outra qualquer, mas no caso do London, existe um recurso que torna a experiência de áudio especial. Ao construir o Marshall London, os engenheiros da Zound integraram o chip Wolfson WM8281, que funciona como uma central de processamento dedicada ao som.
O London ainda conta com funções bem interessantes: para começar uma segunda entrada para fone de ouvido faz com que duas pessoas possam escutar música ao mesmo tempo. E, como dito acima, ao dispositivo foram integrados 2 microfones MEMS com cancelamento de ruídos e dois alto-falantes frontais muito potentes.
Durante a hora que passei no estande da Marshall-Zound Industries, na IFA, percebi que muitos produtores de música estavam em reunião com o pessoal que estava divulgando o aparelho, e resolvi conversar com um deles sobre o aparelho. Em uma conversa sem compromisso, ele me disse ter ficado realmente surpreso com as possibilidades de equalização de áudio deste smartphone, mas não pude testar este recurso completamente para um hands-on, por isso, pretendo trazer mais impressões sobre a real qualidade de som em um review completo do dispositivo.
Marshall London – Software
O software rodado neste smartphone possui as mesmas características que temos na linha Moto, da Motorola, ou seja, é muito próximo da experiência com o Android que encontramos na linha Nexus. Como a nem a Zound Industries ou a Marshall possuem experiência de software, a equipe deu preferência a parcerias com desenvolvedores independentes para criar um aplicativo para o player que vem pré-instalado no dispositivo, bem como outros apps para gravação de áudio e afins.
De acordo com o designer responsável pelo projeto do London, Stefan Wessels, uma das razões pelas quais o dispositivo não possui uma interface de usuário como as demais OEM's é o fato de não entregar bloatwares aos usuários e, assim, não sobrecarregar a CPU com processos desnecessários e que poderiam consumir energia extra. Aliás, ele garantiu que isso fará com que as atualizações do SO estejam em dia com o calendário de updates da plataforma da Google.
Marshall London – Performance
Em relação à performance, será ainda preciso dedicar um tempo maior de uso do aparelho para qualquer análise mais consistente. Contudo, levando em consideração que temos aqui um smartphone rodando com o processador Snapdragon 410 em conjunto com 2GB de memória RAM, ele deve entregar um desempenho muito similar àquilo que temos no Moto G 2015 ou no Redmi 2. Com o diferencial aqui de contar com um chip exclusivo que otimiza o processamento de áudio.
O Marshall London conta com suporte para slot microSD até 128GB, o que me parece bom para um smartphone com apenas uma variante de armazenamento interno de 16GB. Afinal de contas, arquivos de música pesam.
Marshall London – Câmera
A câmera do Marshall London talvez seja o maior ponto negativo do aparelho. A câmera traseira oferece um sensor de 8MP e a frontal de 2MP. O software é o mesmo que temos na linha Nexus, ou seja, bem básico. Usando a câmera, percebi que o autofoco é rápido e a qualidade das imagens, pelo menos na tela de 4,7 polegadas, é decente.
Marshall London – Bateria
Se a câmera deixa a desejar, as características da bateria são mais positivas. Em primeiro lugar, é possível remover a capa traseira e, por consequência, a própria bateria, uma função que quase não vemos mais nos smartphones atuais. A capacidade de bateria do Marshall London é de 2.500mAh e o modo de economia de energia é o padrão do Android Lollipop.
Curiosamente, o pessoal da Marshall-Zound não afirma ter uma janela de 24 horas de uso do aparelho, mas diz que o fato do aparelho ter uma tela HD de 4,7 polegadas e um software praticamente puro faz com que o tempo de uso do smartphone seja otimizado.
Marshall London – Especificações Técnicas
Veredito preliminar
Depois de testar o Marshall London, posso afirmar que não teria problema nenhum em abrir mão das especificações técnicas por um design com mais atitude e um projeto que respeita o valor de uma marca. É claro que existe todo um hype ao redor da promoção do aparelho, mas se você presta atenção aos detalhes de um smartphone e realmente quer fugir do padrão imposto pelas grandes fabricantes, o Marshall London pode ser uma boa opção.
Duas coisas apenas me incomodam neste dispositivo até o momento: o fato de ainda não estar disponível em um número maior de regiões e o preço, claro. O Marshall London parece trazer a mesma filosofia da Apple neste sentido, a de que você paga pelo status de ter um smartphone como este. Contudo, não pensaria duas vezes em abrir mão de um hardware high-end, como o do Galaxy S6 Edge, que acredito ter também um excelente design, para ter o Marshall London. E você?
Atenção JAMAIS gastem 1 centavo com o London é uma enorme desilusão é o pior telefone que já tive em toda minha vida, o trocaria por um motorola tijolão! Começamos pelo requisito primario da Marshall
AUDIO: qualquer telefone tem o viva voz superior, enquanto o utilizo de phones possuo o monitor da marshall, o P7 da bower&Wilkins (fechado) e o HD800S da sennheiser (semiaberto). Começamos com os files em FLAC 192hz 24 bits, o próprio leitor da Marshall não funciona! Efeito jumping por excesso de informação e a música pula constantemente tive que baixar a APP da ONKYO. O som é realmente péssimo sem dinâmica, extremamente flat e sem nenhum volume, irrelevante a diferença entre um mp3 de 3,5Mb e um file FLAC de 250Mb (wish you were here) sinceramente meu IPhone rende muito mais. Se vc é audiófilo ESQUEÇA o Marshall London e se concentre em um Fio X5 ou X7 ou um AK200/ AK380. Do contrário se quiser curtir musica compre qualquer telefone que não seja o London.
Agora vamos passar para a parte pior...
SMARTPHONE: devo desligar e religar (não existe opção reset ) duas vezes ao dia pois o telefone fica cada vez mais lento durante o dia até travar. Inúmeras vezes eu desconectei o phone de ouvido e o símbolo do phone permanece como se ele ainda estivesse inserido então além de você não poder responder o telefone, pois ele não toca, casi você perceba e responda, de qualquer forma, você não pode ouvir pois o áudio é endereçado ao phone que obviamente não está conectado! Varias vezes gravei um número novo que simplesmente SUMIU! Os aplicativos da marshall são realmente banais e inúteis. Quando você liga pela primeira vez depois de uma inatividade de 5 minutos, você compõe o número aperta a tecla para efetuar a chamada, a janela da chamada se abre e misteriosamente fecha desaparecendo o número que vc acabou de digitar! Assim vc precisa digitar novamente ou pedir para a pessoa na tua frente "você pode repetir seu numero por favor?" Simplesmente ilusão e desilusão sem precedentes eles poderiam tranquilamente continuar a produzir amplificador sem sujar o nome da empresa!
Se o meu português foi péssimo é pq vivo a 15 anos na Itália, espero ter sido de ajuda e que ninguém jogue dinheiro fora como eu
Comprar pode até ser que não compre, mas o Funkeiro que achou o meu no metrô não viu problemas em usá-lo nem achou feio, porque não me devolveu...
Também sou músico entusiasta, também sou pobre, mas tenho um amplificador da marca. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Concordo que o preço é exorbitante, e que o aparelho não apela pra grande maioria do público - vide o fato que também não é comercializado nos Estados Unidos; mas não é essa a proposta nem da marca, nem do fabricante. Assim como os amplificadores de instrumentos musicais, o London é focado para um público específico: mp3 é uma merda e não dá pra carregar uma bolsa com 3mil CDs pra cima e pra baixo - mas quem cresceu ouvindo música no computador e no celular, e carrega isso pra escutar no carro não sabe do que eu estou falando então nem adianta se aprofundar no assunto.
A idéia de usar um processador de médio poder para o telefone e salvar espaço interno para um segundo exclusivamente dedicado aa placa de áudio é desafiador, e é aí que entra a exclusividade: um aparelho voltado pra fazer o que você quer muito bem, sem deixar de fazer o que os outros tels comuns fazem.
Se você quer um tel com tela Amoled pra jogar Clash of Clans ou assistir a novela, e uma câmera de 80 megapixels pra tirar selfie na balada, as opções são incontáveis.
Se busca poder ouvir musica com qualidade como no conforto da sua casa, sem ter que tirar o fone cada vez que for atender uma ligação ou checar uma mídia enviada pelas redes sociais, por enquanto ,
SÓ TEM ESSE
Música com qualidade? Longe anos luz disso
O design do aparelho é de encher os olhos, um dos mais bonitos que eu já vi, mas nada que justifique esse preço ai......
Audio muito bom,designe excelente,performance muito boa. Câmera trazeira e dianteira fraca.
O preço que é o que me faz desistir, mas gostaria de saber mais sobre a capacidade do som, é um equivalente à JBL flip???
É uma merda
Excelente review, mesmo sendo preliminar. Um dos melhores que já li no site.
O aparelho é incrível, e me faria abandonas os flagships sem problema, se não fosse pelo preço...
Preço? Esse é o menor doa problemas
Valeu, vou de Quantum GO.
O celular tem muito apelo por causa da marca e estilo, mas o preço não justifica essa configuração super baixa.
Deixa me ver...Hardware ultrapassado, materiais de baixa qualidade e pouca ou quase nenhuma novidade em software...Exclusividade não é o mesmo que burrice...Não conheço os produtos da Marshall...mas na minha opinião essr não é o melhor deles...
Para os donos de iPhone exclusividade é burrice e pagam caro.
Adivinhou sem comprar, não foi idiota como wu: -(
Na minha opinião ele é feio e fora da realidade brasileira mais de 2 mil em um smartphone tem que ser muito top em tudo... (Como disse minha opinião)
Olha a Camila se empolgou sim,mais ela justificou.Pois ela sempre tem visto assim como nós,Smarth de tudo quanto é marca só focados em performance de jogos e apps,e nunca em som,o Marshall London é ao contrário, Muito som em um Redmi 2 ou moto g 2 ou 3.Claro que para quem toca uma guitarra ou um Baixo e já usou uma caixa amplificadora da marca e gosta de Rock se empolgará,eu gostei do smarth também se não tivesse um FIOx1 aguardaria para saber o preço,pois esse é um smartphone Rock,e quem escuta Rock,rock de verdade(não é coldplay,nxzero não)gosta de um bom som.
Deixa pra lá, compra um fio x3,5 ou 7 pois o 1 não lê FLAC
Sinceramente, gostei apenas do botão de volume, achei bem prático e fácil de controlar!
as pessoas chamao isso de celular exclusivo??! se fosse laçando a 1 ano atrás seria um celular top.esse celular tá com o hardware do Xperia M2, mó lixao pra ser chamado de exclusivo. [ minha opinião ]
Isso não seria hardware top nem ano passado, nem em 2013 e nem em 2012. No entanto essa não é proposta dele.