Finja surpresa: autonomia das baterias de smartphones está diminuindo
Parece ilógico falar sobre isso. Em um campo onde a inovação corre solta, onde temos telas flexíveis, sensor de biometria atrás da tela, reconhecimento facial preciso, processamento poderoso o suficiente para botar no chinelo computadores de apenas anos atrás, surge o fato: as baterias não está acompanhando a evolução dos smartphones.
Um artigo no The Washington Post escancarou o que você, leitor atento, já deve estar notando aqui nos testes do AndroidPIT e também de outros sites que realizam testes, nacionais ou gringos. O autor do artigo conta que refez exaustivamente os testes de bateria em 13 smartphones, e que os aparelhos desse ano, com poucas exceções não estão batendo os números de 2017.
E mesmo parecendo ilógico, os motivos para isso estão na ponta da minha e da sua língua. Tudo está evoluindo, enquanto as baterias de íon-lítio permanecem as mesmas. O processo de fabricação dos processadores, em nanômetros, está melhor; câmeras já podem ostentar mais megapixels sem parecer balela, graças a chips mais potentes e pós processamento decente; sensores estão em maior número e funcionando de forma mais precisa.
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De acordo com Nadim Maluf, CEO da empresa que ajuda a otimizar baterias Qnovo, “As baterias melhoram a um ritmo muito lento, cerca de 5% ao ano, mas o consumo de energia dos smartphones está crescendo mais do que 5% no mesmo período". Essa afirmação resume o que já sabemos.
O que exigimos atualmente é o que está ao nosso alcance de conhecimento: queremos baterias maiores nos aparelhos. Queremos 4000, 5000 mAh, no mínimo, em topos de linha. Mas o que vemos é, em muitos casos, a manutenção do número menor, ou até mesmo a diminuição da bateria, um sacrifício que não escolhemos para ter aparelhos mais finos e supostamente mais bonitos.
As empresas sabem que podemos pedir mais, pois centros de P&D de muitas fabricantes já devem levar estudos avançados de melhoria desse item que é crucial para o nosso dia-a-dia. Isso porque, além da evolução dos smartphones como um todo, não sabemos mais viver sem eles, e cada vez os usamos por mais tempo dentro das tradicionais 24 horas.
No artigo, o autor informa o tipo de teste que utilizou e contou que consultou outros jornalistas para realizar os testes que, feitos de forma diferente, renderam resultados iguais e também diferentes. Ele aponta alguns caminhos para esses resultados, como o uso da tela e a disposição de conexão diferente nas regiões.
Com essas peculiaridades, o artigo traz algumas dicas para o uso mais extenso do seu aparelho longe da tomada: diminua o brilho da tela, use o WiFi ou até mesmo o modo avião quando possível. E pede padrões mais específicos para falar sobre a duração da bateria, algo que acho irrelevante.
Atualmente, é difícil arrancar uma informação precisa de uma empresa como a Motorola, por exemplo. O que conseguimos fica em algo como "bateria que dura o dia inteiro", ou "15 minutos de carga duram até 4 horas de uso". Mas exigir algo mais preciso não funciona, pois os fatores que desequilibraram os resultados do artigo funcionam aqui também. Ninguém usa o smartphone da mesma maneira que o outro.
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Então, ao invés de contornos e retornos como informações mais precisas ou maior bateria (que pode até mesmo ser algo perigoso), é preciso que a ação nua e crua aconteça: novas tecnologias de carga e de bateria precisam aparecer. Carregamento rápido é algo incrível, mas assim como todos os outros componentes evoluem, o Íon-lítio também deve dar lugar a algo novo.
Com tantas coisas maravilhosas aparecendo, ter de escolher entre mais tempo na tomada ou smartphones econômicos com tela inferior e processamento capado parece triste.
E para você, o quão importante é bateria em um smartphone?
A bateria sempre foi um desafio pra Samsung; já pra Apple nem tanto, já que o SO gerencia muito bem o consumo de energia.
Lembro o famoso Note 7 que bombava
Isso se chama obsolescência programada, ou seja, já existe tecnologia para melhorar a performance das baterias só não fazem pq sabem que hoje o principal motivo de troca de celular pelo usuário é justamente por causa da bateria que não dura como antes, logo os fabricantes não tem interesse em que isso melhore pois afetaria diretamente os resultados das vendas, afinal quem trocaria de celular se ele fosse perfeito?
Mi Note 3 com 3400mHa faz 24H com 60% de bateria, usando até secar passa de 30H de uso.
Tenho um 2° aparelho (Moto X 2a geração) que adquiri em 2014, bateria original (nunca troquei), fazendo 8 hrs com uso intenso. E olha que utilizo ele o dia todo, junto com meu outro aparelho (Huawei P20 Pro).
O problema é que mais bateria implica diretamente no design dos smartphones.
O pessoal quer muita bateria mas reclama quando a empresa lança um aparelho muito grande e espesso, como o Sony Xperia XZ2, por exemplo.
só li verdades
Pior. to com uma de 4mil Mah, e nao passa de 5 horas
E eu com 3300mah fazendo 8. Por isso eu digo, otimização>
quando vc sente saudades do seu Asus Zenfone 3 Zoom.... quase choro que vendi para comprar outro aparelho top com bateria capenga...
Tenho um amigo com Moto G5 com pouco mais de 1 ano e 4 meses, bateria já tá caindo de 100% para 13% em questão de segundos.
Minha mãe tem um com mesmo tempo. Bateria mal dá 2h de tela. Por vezes ela carrega 2x por dia. Sorte que é removível, ruim é achar um lugar onde venda original sem uso.
"Noooossa, que notícia surpreendente."
De tempos em tempos alguém sempre volta a tocar no assunto, baterias são como HDs de computador, demoram mais que todo o resto pra ser melhorado, é uma tecnologia que já esta chegando ao limite com os produtos e tecnologias que temos hoje, o ideal seria encontrar novos materias e afins. Outra coisa é o fato de algumas marcas já estarem resolvendo isso, como citei a baixo a partir do oneplus 5 os aparelhos da marca já fazem 6 horas de tela e com sobra, no 5 que possui menos tela e no 6t que possui mais bateria o uso de tela beira as 8 horas, 1/3 de um dia inteiro com a tela acessa, mas a galera prefere ir em um pixel 3 ou s9 pela câmera melhor, mas depois reclama da bateria como é feito todo ano.
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Pronto fingi surpresa kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Triste realidade...
A bateria de grafeno, continua em testes, por ser uma nova tecnologia e cara, acho ainda prematuro que substitua a de íons de lítio, mas as empresas só querem saber de colocar um hardware mais potente, esquecem do principal que é a bateria. Hoje, diante de tanta tecnologia, câmeras duplas, triplas, se bobear até mais, evidente que o consumo energético aumenta. O ideal, seria uma bateria superior a 5.000 mAh, para poder aguentar esse poder de fogo.
Já passou da hora, dessas fabricantes tomarem vergonha, colocarem uma bateria mais robusta, seja de grafeno, ou no mínimo, uma amperagem maior, como sempre destaco, o consumidor precisa ser inteligente, boicotar essas empresas, onde só sabem vender aparelhos com bateria diminuta.
íons de lítio??? parou no tempo ai, confere os modelos 2017/18 pra ver qual tecnologia usam faz favor. (LiPo)
As fabricantes se preocupam com tantas inovações em termo de tecnologia e esquecem que para o usuário desfrutar dessas inovações, vão precisar de uma boa bateria que entregue um bom tempo de uso. Do que adianta ter o último lançamento da Ferrari ou Lamborghini se o motor é o mesmo de um Fusca?!
Tendência lamentável , a indústria esta tentando compensar com carregamento rápido , mas embora eficiênte é um transtorno para o usuário , carregar Power bank também enche o saco , neste quesito inúmeros intermediários levam vantagem sobre os high end, vamos torcer para que está tendência se reverta .
Tenho falado isso a mto tempo. 5 câmeras. 3 milhões de mega pixels. Processadores mais rápidos que o pensamento. Telas com resolução 4 vezes maior que o olho humano consegue enxergar....aparelhos finos como uma gilete.
Mas a bateria ainda é a do Nokia 3220.