O maior desafio para os desenvolvedores? Manter seus usuários
Desenvolver um aplicativo é acessível a todo mundo que tenha tempo e disposição para seguir um tutorial. Criar um produto de qualidade requer mais habilidades. Fazer um aplicativo de qualidade, rentabilizar e criar um nome é louvável de tão difícil. Muitos tentam, e poucos conseguem. Qual será o problema?
Do usuário novo ao frequente
Criar uma base leal de usuários não é fácil. Se você acabou de lançar um app, ainda não tem usuários, logo, deve atraí-los para o seu app. Existem vários métodos e estratégias para isso: parcerias com alguma operadora/fabricante para pré-instalar o app, promoções em sites dedicados, campanhas via anúncios, etc. Com a estratégia certa e um pouco (ou muito) de paciência, você pode atingir seus objetivos e receber uma avalanche de criações de conta/conexões no seu aplicativo.
Ao contrário do que se pensa, o problema real não se encontra nessa fase, especialmente se o app for gratuito. Nesse caso, ele será baixado e testado apenas por curiosidade. O problema reside na manutenção dos usuário no app, ou, para usar um anglicismo atual, na retenção do usuário. Para se ter uma ideia, mais de 90% dos franceses desinstalam um app nas semanas seguintes à instalação do mesmo. Esse é um problema sério para os desenvolvedores, e é importante analisar os fatores que causam essa situação e as soluções utilizadas por alguns.
Porque os usuários desistem rapidamente de um aplicativo?
Tudo pode ser analisado ... ou quase
Existem muitas respostas a essa pergunta. Em alguns casos, o usuário simplesmente não gostou do app. Desde à concepção do app aos bugs na versão final, passando por conteúdo que não está à altura das expectativas do usuário e até quando o app não se compara à competição. É claro que alcançar uma relação boa entre intuitividade e conteúdo não é fácil, especialmente para jogos, e conseguir isso é precisamente o que faz alguns se sobressaírem.
Entretanto, as coisas não são assim tão simples. Em alguns casos, o app é muito bem construído, mas mesmo assim os usuários o desinstalam. Essa é a verdadeira dor de cabeça dos desenvolvedores, e durante uma conferência no Mobile Innovation Day, reconheceu-se que esse problema é bem complexo de se resolver.
Ainda encontraremos muitos casos que, infelizmente, quebram as pernas de muitos aplicativos de qualidade. Os primeiros problemas em análise são de compreensão de mercado: é necessário criar um app que ninguém precise? É claro que, se você for pioneiro no campo, se é possível criar uma necessidade, mas isso é uma aposta arriscada. No final, muitos usuários baixam seus app, mas o desinstalam logo em seguida.
A concorrência não tem piedade
Outro exemplo é o mercado saturado. Podemos citar, nos aplicativos de GPS, o caso HERE Maps, que é um app de alta qualidade, tanto em termos de intuitividade quando de conteúdo e potencial. Infelizmente, o Google Maps é instalado por padrão em praticamente todos os smartphones e goza de uma reputação forte. Com uma base de usuários desse tamanho, é quase impossível às alternativas conseguir conquistar mercado. O desenvolvedor mais otimista até pode acreditar que conseguirá se destacar, mas isso é muito difícil quando se vai contra os grandes da indústria.
Outra perspectiva interessante é o caso do Telegram. É um mensageiro que, na essência, é o mesmo que os outros, com algumas diferenças (Smileys, Bots, Stickers, etc.) e que tem um grande potencial em vários aspectos. No entanto, não consegue chegar perto do WhatsApp, e aqui o problema não é técnico nem de interface: as pessoas até instalam o Telegram porque ouvem falar bem do app, mas não o usam e, a longo prazo, o desinstalam.
Quais as opções para "forçar" o usuário a usar o aplicativo?
Há muitas maneiras de manter o usuário em um aplicativo, mas a principal é mais ou menos a mesma para todos os casos: o desenvolvedor deve tentar tornar o usuário dependente do aplicativo. Não há dúvida que a qualidade do app (conteúdo e nível técnico) é crucial, mas o processo de manutenção de usuários vai muito mais longe.
Podemos citar os jogos da Play Store como exemplo: vários trabalham com o sistema de compras dentro do app. Você pode imaginar que nada é deixado ao acaso, as compras potenciais (moedas virtuais, por exemplo) são muitas vezes planejadas com antecedência. Por exemplo, em uma fase extremamente difícil, um usuário viciado é capaz de pagar várias vezes até passar. Por outro lado, o início do jogo deve ser fácil, grátis, envolvente e de alta qualidade, para cativar o usuário e mantê-lo interessado para que, com o tempo, ele esteja disposto a pagar.
A frequência de uso
Alguns apps usam a estratégia de fazer o usuário voltar repetidas vezes ao app. Jogos como os de Fazenda ou aplicativos baseados em troca devem ter um conceito bem desenvolvido para que a estratégia funcione. Assim, o usuário retorna constantemente, permitindo ao desenvolvedor apresentar vários anúncios.
O exemplo do Onefootball
Dentro desse contexto, o representante do Onefootball explicou no Mobile Innovation Day a estratégia usada pelo app. O Onefootball é um aplicativo já famoso e é uma referência em futebol, então eles já possuem uma base de usuários. Entretanto, eles têm o mesmo problema de outros apps: a retenção de usuários. Mas graças à base de dados dos usuários, eles também têm uma vasta informação sobre os quem usa o app: quais times eles amam, quais jogadores interessam, e assim por diante.
Através de uma parceria com a Adidas, eles podem adaptar seus anúncios de acordo com os dados da base de usuários. Assim, se de acordo com os dados deles, você gosta do Olympique de Marselha, verá anúncios de objetos, roupas e outros acessórios do clube ou com alguma conexão com o clube. Assim, os usuários encontram informações além das que pretendiam (resultados esportivos, etc.)
Existem as mais variadas estratégias para manter um usuário em um aplicativo e, infelizmente, não podemos enumerá-las todas, especialmente que várias são usadas simultaneamente. Se você for desenvolver um aplicativo, lembre-se que retenção de usuários é um fator crucial para o sucesso de seu app.
App bom é aquele sem ADS, pequeno, que não pesa na memória e que sempre há atualizações. Existe muito app bom e abandonado na Play. E claro,aquele que de alguma maneira atendam suas necessidades. Não há segredo. Hoje os desenvolvedores colocam preços absurdos de assinaturas em apps. E a pergunta vem: até quando pagar por um serviço?
Sou um usuário, um pouco exigente em relação ao uso dos apps, e avalio muito os recursos dos apps que eu utilizo em relação a praticidade e limitações. Às vezes percebo que existem apps que possuem um numero agradável de recursos e evitam que eu precise instalar outros apps, pelo fato dele fazer o trabalho de varios apps. Isso ajuda muito nas minhas tarefas pelo motivo de eu não precisar sair toda hora de um app para terminar o trabalho em outro, e também economizo memória no meu aparelho.
O aplicativo tem que ser muito bem feito e que atende as necessidades dos usuários.
Interessante que há aplicativo para quase tudo nesse mundo, entretanto, utilizo poucos, o Telegram, CCleaner, Tunneln Radio, Shazam, S Health, True Caller e o Whats. Somente estes e até o momento, não tenho do que reclamar.
Dependendo do App é um desafio mesmo!
Os desenvolvedores do PSafe podem me pagar pra usar ele, que mesmo assim eu não instalo no meu Smartphone!
O que me faz manter um aplicativo no meu smartphone é precisar dele. Se ele me atende e serve ao meus propósitos, em qualquer troca de smartphone eu o re-instalo.
Faço das suas as minhas palavras brother!
É nóis!
Normalmente, se um app que eu instalo fica rodando em segundo plano mesmo fechado, quando não é rede social, eu desinstalo.
E jogo eu desinstalo no dia que baixo e instalo de novo só quando der vontade. O único jogo que sobrevive no meu celular é o 2048 haha
Não conheço brother! Que jogo é esse?
Viva a livre concorrência é que os melhores sobrevivam
Difícil é ter uma concorrência leal hoje em dia brother!
oq me faz.manter em um app são suas funções...e também precisa ser leve e n consumir RAM do aparelho
O certo seria consumir pouca RAM kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Não existe app que não consuma RAM.
Obs.: Não é uma critica, mas vocês precisam estudar a fundo sobre o que é e como funciona a RAM. Este conceito de que quanto mais RAM livre disponível do smartphone, melhora do desempenho e economiza bateria é um mito tão "burro" que espalharam na internet, e vocês ainda dão credibilidade.
Esse é o brother Elerson Nerd!
Mas está correto o que vc disse.
Este não é uma mercado fácil, por isso que não apoio o uso de aplicativos crackeados.
Realmente brother, bem complicado!
A melhor estratégia de retenção é conhecida, ou melhor, foi prevista a uns 30 anos.
Quem leu Domenico Demasi sabe do que estou falando.
Puxa-vida, não li ainda!
Fiquei muito tempo praticando o "ócio criativo"! He-he-he!
Rod Fanfarrão!